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"É muito difícil esquecer alguém que te deu muito para lembrar."

—Flenner

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—Flenner .

Perco por completo o foco naquilo que agora não me parece mais importante fazer. Para dar a minha total atenção a voz que acabara de mencionar o nome que trouxe arrepiar aos meus ouvidos.

Pisco algumas vezes, desorientada , ainda a tentar perceber oque estaria acontecer.

Seria possível que estivesse agora a ouvir coisas ?

Conto todas as chances possíveis de ter ouvido errado até que ...

—Yo Flenner ! — a mesma voz — deduzo —segundos depois estronda em um grito masculino quase abafando o som leve da música que saí das quatro caixas de som posicionadas por cima da areia formando o quadrado no centro da praia. Bem...não é uma alucinação, imagino também que não esteja ainda maluca  ao ponto de ouvir vozes .

Chegando logo a essa conclusão viro me como por automático procurando pela voz.

Não precisei perder muito tempo com minha busca com olhos para aquilo que procurava .Foi fácil identificar o grupo de amigos que parecem festejar com chega de um deles. Ainda confusa, observo tudo com ansiedade a roer me os ossos, já impaciente para saber quem é o estimado convidado que consiguiu em poucos segundos bagunçar a metade da festa.

Pergunto me se inquietação óbvia em mim chega a ser tão evidente quanto ao monte de rapazes em pulos que  abraçam e agitam-se fazendo então  sons incompreendiveis que acredito eu sair das suas bocas .

E finalmente!

Finalmente,eles decidem dar algum espaço para o mais novo membro do grupo respirar, é a oportunidade para os meus olhos matarem a curiosidade.

E quando isso acontece,eu congelo.

Meus olhos seguem cada o passo do novo convidado. Essa era única coisa que meu corpo possibilitava fazer no momento ,pois  o resto de mim se manteve imóvel ainda em estado de choque. Observo ele ser levado entre assobios e abraços até uma mesa vazia. Observo ele sentar , um sorriso leve espoem sua fileira dentes aliadas.No meio dos rapazes ele aconchega no sofá onde parece ocupar todo espaço só pela sua presença .

E é impressionante que mesmo com as luzes amarelas que serviam mais para enfeite, pois não ofereciam uma boa iluminação ao ambiente, eu conseguia  notar os pequenos detalhes que permanecem intactos nele . Os cachos parecem estar  agora mais cumpridos,mas mais que o cabelo ,algo nele parece ter mudado ,porém a postura confiante continua mesma.

Penso em beliscar me ainda com esperanças de que tudo passess apenas de uma ilusão ou mesmo um engano, até que as íris castanhas param em mim ,pelo impacto, confirmei que não , não era uma ilusão e bem longe de ser engano.

Ondas não levam Onde histórias criam vida. Descubra agora