Ana e Rodrigo moram em uma cidade pequena onde todos se conhecem, cresceram juntos se odiando e fazendo questão de implicar um com o outro, sem perceber que a implicância tinha outro nome.
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Rodrigo
Dois anos depois
Hoje é o casamento do Gustavo com o Luiz, e não imaginava ficar tão ansioso no casamento de outras pessoas, depois que descobri as reais intenções de Gustavo com Ana e que de ser tão babaca com ciúmes, acabai virando até amigo do Gustavo, e tanto eu quando Ana apoiamos muito esses dois, principalmente quando os dois se assumiram para a toda a cidade e começaram um relacionamento.
No dia em que os dois anunciaram sobre o seu relacionamento a cidade pareceu entrar em pane, muitos por preconceito e outros por pura surpresa, já que ninguém além dos familiares próximos sabiam, eles passaram meses sofrendo com comentários idiotas sobre os dois, e até hoje sofrem com olhares tortos.
Durante esse período quem realmente ajudou eles a parar com o preconceito nítido foi o pai da Ana, que é alguém sensato e deu um cala boca em todos, falou que quem quisesse tomar conta da vida dos dois que fosse antes pedir uma conta deles para pagar, ou daria um gato para o povo parar de cuidar da vida alheia, lógico que ainda teve gente sem noção que quis continuar, e foi a gota d'água para o delegado que deixou claro o próximo comentário homofóbicos e a pessoa iria presa.
Eles pediram para realizar a cerimônia em nossa casa e de imediato aceitamos falando que ficaríamos muito felizes, assim podemos comemorar por fazer um ano que estamos morando juntos.
Depois daquela noite tão especial onde ela conheceu nossa casa e a tornei minha assim como eu fui dela, assumimos o namoro para nossa família o que foi uma confusão com os irmãos dela, fizeram várias perguntas e o olhar mortal do meu sogro junto ao meu pai que estava achando tudo graça, pois já sabia desde o princípio e minha sogra apenas colocando lenha na fogueira provocando o marido, que até chorou falando que estava perdendo sua menininha.
E daquele dia em diante vim comprando as coisa para a casa, não via a hora de nós mudar, ela sempre fazia questão de me ajudar falando que futuramente seria a casa dela também e ai de mim se mudasse de ideia, depois que mobilhamos toda a casa eu me mudei sozinho primeiro, pois seu pai cismou que sua filha só sairia de casa casada, e mesmo que nos amássemos não eram nossos planos fazer isso naquele momento.
E como eu precisava dar privacidade ao meu pai que finalmente juntou seus panos com a nossa vizinha, por isso me mudei na frente, mas depois de muita insistência e ela com seu jeitinho de filhinha do papai convenceu ele que até mesmo ajudou ela com a mudança, e agora com todo a certeza posso dizer que está sendo maravilhoso.
Estamos pensando em ampliar a confeitaria para servirmos outras coisas além dos bolos e café, principalmente agora que meu pai me ajudou a comprar metade da confeitaria uma vez que minha maravilhosa sogra dona Marta está querendo se aposentar, enquanto minha gostosa conseguiu abrir um pequeno, mas já conhecido escritório de contabilidade na capital, é um pouco longe um hora de carro, mas ela está adorando, e sem ter a responsabilidade única da administração da confeitaria agora com algumas pessoas a ajudando, ela não está mais sobrecarregada como antes, e ama o que faz.
