⏩_Precupacões_⏪

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Gab.

— Do que vocês dois estão conversando meninos. - Questiono entrando no escritório e indo até Patrick que estava com um semblante sério e Andrew também.

— Nada demais Gab. - Disse Andrew olho para Patrick que até então não olhava diretamente para mim, mais sim para a janela atrás de mim.

— Eu.... bem eu mandei investigar a vida do namorado do Pedro e descobrir algumas coisas que não são boas baixinho. - Andrew olhava para Patrick com espanto e eu não sabia ao menos se era verdade ou brincadeira.

— Gab? - Andrew me chama.

— Baixinho fala alguma coisa. - Agora Patrick me olha e pega minhas mãos, mais ainda estou processando tudo... o sumiço, o jeito diferente, não foi o Pedro... foi ele.

— Desde quando vocês sabem disso? - Questiono para Patrick e Andrew.

— Andrew acabou de me trazer as informações. No início eu não ia fazer nada mais sei o quanto gosta do seu amigo, então decidi te contar logo. - Sinto sua mão no meu rosto e no mesmo estante sinto o frio percorrer meu corpo e meu estômago se contorcer. Maldito estado emocional frágil, sempre é assim.

— A gente pode ir para casa? - Questiono abraçando ele.

— Não quer ficar comigo mais um pouco. - Questiona rindo e quando olho para ele, ele ver meus olhos marejados e minha pele gélida. — Certo... eu vou cuidar disso para você Andrew vigie tudo é todo cuidado é pouco vou levar Gab para casa. - Disse pegando o casaco e me levando até a porta.

— Andrew.... - Chamo.

— Sim rainha.

— Obrigado... sério, você só confirmou minhas suspeitas. - Digo e ele rir sem graça.

— Estamos sempre a disposição.

O caminho para casa foi uma tortura, eu ainda estava com a roupa que usei na escola, e com os balanços do carro minha barriga estava cada vez mais irritada que já estava começando a ficar enjoado mais ainda.

— Está tão quieto. - Patrick questiona sem olha para estrada, olho para baixo pois até mesmo a movimentação da rua estava me deixando zonzo.

— Lembra quando eu disse que passei muito mal depois que meus pais me expulsaram de casa? - Questiono sem olhar para ele.

— Sim, eu lembro.

— Bem... eu devo isso ao meus estado emocional, tipo agora sobre o Pedro eu estou tão nervoso e preocupado que estou enjoado, minha cabeça está começando a doer, eu só quero deitar e tentar da melhor forma possível fazer tudo isso para. - Digo levantando o rosto e olhando para ele.

— Eu sabia que não deveria ter falado nada disso para você. - Ele respira fundo sem um pingo de humor e o carro e tomado pelo silêncio absoluto. — Você disse que está enjoado e com dor de cabeça neh?

— Sim... - Patrick estaciona o carro no meio fio da avenida e desce correndo até a outra ponta onde tinha uma farmácia. Fico no carro sentindo meu enjoo e minha dor de cabeça aumentar. — Maldita hora que o pedro conheceu esse menino. - Falo e quase na mesmo hora Patrick chega no carro com uma sacola de remédios.

— Isso e para sua dor de cabeça, isso é para seu enjoo, isso é para se acalma. E isso.... e por você ser um namorado lindo e perfeito. - Disse me beijando e por um tris não coloquei meu almoço para fora. — Desculpa, merda eu não deveria ter feito isso. - Disse rindo limpando meus lábios pois tinha saído um pouco de baba.

— Isso é vergonhoso sabia.

— Não vejo nada de vergonha aqui um time logo esse remédio, ele vai ajudar a ficar melhor do enjoo. - Disse abrindo um potinho e me dando.

O caminho Patrick não me deixou ficar calado, sempre puxava assunto é dizia para eu não dormir agora. Com tudo eu cheguei em casa e por sorte os seguranças não estavam na porta eu dou um beijo nele e desço do carro com minhas coisas, quando olho para trás Patrick já não estava mais lá.

Entro dentro de casa não avisando que cheguei e indo direto para meu quarto, quero ficar sozinho por um instante... pego meu celular avisando dindo que já havia chegado, e entrando na conversa de Pedro vendo que ele não estava on-line, deveria ao menos lhe mandar mensagem.

- Ei, e oie...
- pode vim aqui em casa rapidinho, preciso muito de você.

Nem ao minino uma resposta, jogo o celular pro lado e sinto meu estômago dá uma mexida e corro para o banheiro vomitando todo o almoço que tive com Patrick. Merda de emocional, vômito mais algumas vezes e me sento no chão próximo ao vaso e ouço a porta sendo aberta e Henry procurando por mim.

— Gab onde você está? - Ele questiona fechando a porta e entrando no quarto. — O pai disse para eu ver se você chegou bem Gab.

— No banheiro. - Digo baixinho.

— Oh merda Gab o que aconteceu com você? - Ele questiona se abaixando ao meu lado. — Comeu algo estragado? - Questiona sério fechando a tampa do vaso e dando descarga e depois ligando a água da pia e limpando minha boca. — Que merda ta acontecendo Gabriel por você está assim? - Ele me levanta e saio com ele até a minha cama. — De quem são esses remédios?

— Meus!

— Por que precisa disso? - Ele questiona pegando um a um e lendo o nome.

— Pedro está com problemas. - Henry se calou e deixou os remédios na cama e saio do meu lado.

— Volto já. - Disse e tiro minha calça ficando apenas de cueca e camisa e me cobrindo com o edredom do meu quarto. Quando ele retorna Pedro estava ao seu lado com uma cara de preocupação é medo.

— Eu vim o mais rápido de pude. - Disse me abraçando. — Nossa você está muito gelado. - Disse ele me olhando.

— Pega Gab bebe isso com os remédios aí. - Disse Henry com um copo de água e dois comprimidos.

— Por que você precisa de remédios? - Pedro questiona ao meu lado já.

— O emocional dele atacou novamente. - Disse arrumando minha cama. — Quando entrei aqui ele já tinha vomitado, tem algo que devemos sair Pedro? - Henry questiona sério e olho para Pedro bebendo meus remédios.

— Não... por teria? - Questiona rindo tirando o sapato e se deitando ao meu lado.

— Fica comigo. - Pego na mão de Pedro que me olha sem entender e rir.

— Fico até você ficar melhor - Disse me abraçando.

— Fica comigo também Henry? - Questiono vendo ele olha para Pedro e depois para mim.

— Tudo bem... eu fico sim. - Cada um se deita ao meu lado e me aconchego nos ombros de Henry mais não larguei a mão de Pedro, talvez eu estresse cansado por conto do remédio ou meu emocional e um lixo e me faz ter medo e preocupações.

Margarida.

Observo aquele bairro calmo e agitado ao mesmo tempo e vejo por longe a casa de minha filha.

My Secret Love (O Poder da Máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora