Gab.
Pedro e Kalu já tinha saído do carro para casa, Pedro foi para o condomínio dele é Kalu foi resolver algo do cartório. Eu estava no banco do frente com meu padrinho ao meu lado e Henry atrás, ninguém falava nada eu estava chateado por tudo que aconteceu certeza que meu padrinho iria me dá um broca então já estava preparado meus ouvidos. Nós chegamos em casa ele deixou o carro na garagem e eu e Henry estávamos subindo.
— Você não Gabriel.... - Disse meu tio tirando o distintivo e o coldre dele. — Quero falar com você no escritório, Henry vai banhar. Almoçaremos depois.
— Sim senhor pai. - Henry apenas me olhar e solta um riso fraco e sobe sozinho, bem eu estava descendo as escadas como se fosse para a força nunca imaginei que aquele escritório me trouxesse tanto medo como agora.
Entro e logo em seguida meu padrinho entra me olhando sério, ele me manda senta e assim o faço. Ele pega um copo e coloca uísque com quatro pedras de gelo e se senta ao meu lado, ele não falar nada somente observa a minha mão enfaixada por causa do sangramento que tive na briga.
— Está doendo? - E a primeira pergunta dele?
— Só latejando. - Digo sem olhá-lo.
— Olhe para mim Gabriel... - Diz em tom autoritário e assim faço. — Está doendo? - Ele questiona novamente, eu odeio esse sentimento de submissão mesmo sendo meu padrinho e não tendo nenhum vínculo sanguíneo comigo ele sabia como me deixa com medo, mesmo ele raramente me dando bronca.
— Sim. - Digo sentindo meus olhos marejarem. Ele se levanta e vai até o armário e pega o quite de primeiros socorros.
— E muito errado da minha parte o que irei fazer agora, porém estou bem orgulhoso de você. - Disse cortando a gaze que estava enrolada em minha mão. — Sempre soube que era forte, mais para deixa um garoto com a cara marcada essa foi a melhor. - Disse ele rindo.
— Não está chateado comigo?
— Me de motivos para eu estar. - Ele retira a gaze cuidadosamente que secou com o sangue. — Estou orgulhoso que se defendeu e mais ainda por mostrar que assumiu os seus atos, você em nenhum momento disse que não foi você é nenhum momento desmentiu a história.
— Desculpa dindo, John sempre me encheu a paciência.
— rsrsrsrsrsrs, bem quem sabe agora ele pense duas vezes antes de fazer isso. - Disse ele limpando o meu machucado. — Enquanto ao Leon, pensei que ele já tivesse te esquecido.
— Não... ele nunca perde a oportunidade.
— Humm, prontinho. - Disse fazendo um novo curativo. — Depois converso com ele melhor. - Diz ele rindo. — Agora foi uma pena eu não conhecer o rapaz com quem você sai. - Disse ele guardando o quite e bebendo o uísque.
Sorte minha isso sim, meu padrinho me mataria tenho certeza quando descobrir que Patrick e dono da máfia dos Santos e dono da minha escola.
— Agora vá banhar, joguei essa roupa fora pois está suja de sangue e toda manchada. Amanhã compraremos uma melhor. - Disse ele rindo e beijando minha testa. — O Gab bico fechado sobre essa nossa conversa, ninguém pode saber que passei a mão em sua cabeça. - Disse ele abrindo a porta e me dando passagem para sair.
— Juro de mindinho. - Faço a jura e ele cola o mindinho ao meu, e subo ao meu quarto. Tiro minha roupa até então suja de terra e sangue.... e definitivamente a camisa não pode ser mais usada, estava manchada de sangue e de lama. Tiro o jogo ele no lixo já a as manchas não sairiam mais, minha calça só estava suja de terra então tirei e coloquei separada das outras roupas.
Entro no voz do banheiro e ligo o chuveiro na água morna para retirar o cheiro do John que havia impregnado em meu corpo, término meu banho e saio arrumo meu cabelo e retiro o curativo que havia em meu nariz. Pego um moletom tamanho G, sempre gostei de usar moletom maiores que eu, coloquei um short jeans que sumia com o moletom e me deitei para descansar mais.
Patrick.
Assim que meu baixinho saiu da sala do diretor eu conversei um pouco sobre ele com o diretor, Meu baixinho tem notas impecáveis um comportamento excelente que faz todos os professores o acha o melhor aluno. Sempre passivo na raiva e com excelente vocabulário que faz ele reduzir a guarda de qualquer um.
— Agora Senhor Patrick, quero que me diga qual seu real intenção com o jovem.... - Questiona o diretor me olhando sério.
— Acho que eu não lhe devo explicações Christian.
— Não realmente não me deve, mais caso não queria ir para a polícia sobre está se envolvendo com um menor de 16 anos não tenho problemas.
— Se já sabe a resposta, por que ainda questiona.
— rsrsrsrsrsrs, tantos por aí e você foi logo querer ele? - Disse rindo debochado.
— Não gostei desse seu comentário Christian.
— Não me importo se goste ou não, você comprou a colégio para disfarças seus negócios de tráficos e eu aceitei numa boa, mais não me peça para acoberta esse seu romance juvenil. - Disse e saio.
O que ele quis dizer com "tantos para escolher você foi querer logo ele?", saio da sala do Christian na esperança de encontrar meu baixinho é realmente o encontro, mais ele estava rodeado pelos amigos e entrando em um carro que saiu logo em seguida. Droga nem ao menos pude provar aquela boca hoje.
— Oi papai. - Ariel aparece do nada e me abraça.
— Iai moleque. - O abraço de volta.
— Papai soube da briga do Gab com o John? - Ariel questiona atento, e nossa as coisas rolam rápidas aqui nesse colégio neh?
— Sim, eu estava lá. - Digo e ele rir.
— Ele briga bem neh? - Ele continua rindo. — Mais também, com um padrinho policial, um primo que aprende tiros, bem provável que ele aprenda a se defender neh?
— O que você disse Ariel?
— Sobre o que ?
— Sobre o padrinho do Gab. - Questiono e ele me olha sério.
— Que ele é policial. - Diz simples, eu olho para ele e me abaixo ficando a sua altura. — Como sabe disso?
— Ele vem aqui de vez enquanto salva o pescoço do primo do Gab. - Diz rindo.
Então o padrinho do meu baixinho e policial? Hm bem isso só deixou as coisas mais interessantes para mim. Gosto de me aventurar é isso parece ser uma aventura perfeita para mim, pego Ariel no colo e saímos em direção ao carro para irmos para casa.
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My Secret Love (O Poder da Máfia)
FanfictionLivro 2 Antes dos acontecimentos atuais, antes de Kaliel e Ariel. Antes de união de máfia. Existe apenas Gabriel Bouchard e Apenas Patrick Medeiros. Esse é o livro que conta como Gabriel começou o amor com Patrick, como Patrick se tornou o homem de...