My Secret Love (O Poder da Máfia)

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Ouvir aquilo foi realmente demais, novo demais. Eu? E ele que dizer e o senhor Henry pode comer as "garotinhas" e eu tenho que ficar sentando olhando pro céu imaginando minha vida perfeita.

— Eu sou novo? Nós temos que mesmo idade Henryque e eu não reclamo quando você pega aquelas meninas lá da escola.

— E diferente Gab.

— Diferente o que ? - perguntei já me zangando com o assunto.

— Esquece você não entenderia mesmo. - disse erguendo as mãos e seguindo a escada.

— Não, eu quero saber o motivo. Porque? Por que elas tem buceta e eu não? porque as notas delas são mais baixas que a sua? Escuta Henryque eu estou crescendo, agradeço muito a você e ao o Dinho por serem minha família, mas isso não lhe dá o direito de interromper minha vida amorosa.

— Gabriel, filho calma. - disse meu padrinho se aproximando de mim.

— Calma nada Dinho. Eu sempre apoio o Henry em tudo, tudo mesmo e ele fica assim?

— Gab calma vamos jantar, você que pizza de que?

— Não estou com fome, acho melhor eu ir para casa, boa noite Dinho beijos...

— Pera você não vai assim, já é a noite. - disse ele.

— Você vai embora por causa disso que aconteceu aqui Gabriel? - pergunta Henry no último degrau.

— O que Cê acha Henry? - perguntei debochado. — E pra sua informação como você já sabe, mais só para confirmar, minha vida amorosa e uma droga não tenho ninguém pergunte ao Pedro ou a Kalu.

— Eu sei que não tem, você é surtado demais. - aquilo foi a gota d'água. Pego minha bolsa e saio dali sem nem mesmo olhar para trás, batendo a porta com força e seguindo o caminho de casa, à noite já reinava aqui fora e ainda faltava uns quilômetros até em casa.

Mereço mesmo o caminho as palavras de Henry ecoavam em minha mente. "você é surtado demais", "Você e novo para namorar" nossa as lágrimas já escorriam em meu rosto e seguindo para casa naquela escuridão, e morrendo de frio pq a noite estava gélida.

— Gab entra no carro vai. - Henry aparece do meu lado no carro do Dinho.

— Não obrigado, vou para casa sozinho. - e sigo meu caminho sozinho.

— Gab para de ser teimoso e entra logo aqui cara.

— Você está surto Henryque ou quer que eu desenhe, eu vou andando para casa.

— Merda Gabriel você é orgulhoso demais. - diz subindo com o carro na calçada.

— Qual e seu problema Henry?

— Pelo menos me chamou de Henry. - disse rindo.

— Idiota. - Dei volta no carro e sigo o meu caminho. Henry me pega e me joga em suas costas.

— Me põe no chão Henry, que droga seu idiota. - disse batendo em suas costa.

— NÃO. Vamos lá pra casa, e você vai me ouvir.

— Não mesmo. - disse me colocando no banco do passageiro dentro do carro e dando partido.

— Sinceramente precisava disso?

— Se você tivesse parado de primeira não precisaria disso. - disse já dentro do carro e dando meia volta na rua e voltando para a casa do tio.

— Você que começou Henry, que merda. - ele olha para a rua ficando em silêncio por uns minutos.

— Desculpa. - fala baixinho.