⏩_Uma Visita Inesperada_⏪

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Gab.

Acordo pela manhã com um preguiça de da inveja a qualquer urso em hibernação, olho para lado e vejo Henry dormindo igual uma pedra embora pedras são durmam mais essa sim, olho no celular e vejo que são 7 da manhã e tem 10 ligações perdido do padrinho.

— ELE VAI MATAR NÓS. - Grito e pulo da cama correndo para o banheiro faço minhas higienes matinais e quando vejo meu pescoço estava cheio de marcas roxas onde Patrick passou a beijar então e corro para o quarto de Pedro onde sempre tem roupa minha. Então pego uma camisa gola alta, de manga longa mais não tem nenhum short meu aqui então uso o do Pedro mesmo que parecia mais uma minissaia em mim já que sou maior que ele, mais por sorte a camisa cobriu um pouco, pego meu celular chamo um Uber pego as chaves e saio correndo e o Uber já está a minha espera, pouco tempo demais estou dentro da delegacia onde meu padrinho trabalha.

— Oi bom dia rapazes quero falar com meu padrinho. - Digo se uma vez só.

— Bom dia Gabriel, ele está colhendo um depoimento de um rapaz, vai esperar um pouco. - Disse o recepcionista, eu começo a conversar com os rapazes para passar o tempo, eu gostava de vim a delegacia era legal e eu sempre vinha aqui para pegar a chave ou algo com o padrinho que sempre ria para mim e fazia meus gostos.

— Ainda sobre o caso dos Medeiros? - Questiono vendo eles se entre olharem.

— Sabe que não podemos falar sobre isso Gabriel.

— Ops desculpa gente, não fiz por mal. - Disse rindo e continuamos a conversa.

— Olha só quem veio nos ver. - Disse o cabo José se aproximando de mim.

— Oi Senhor. - Digo tentando manter a calma e não parecer intimidado com aquele homem a minha frente.

— Senhor está no céu, me chame de José por favor. - Disse rindo e pegando minha mão e beijando ela.

— Tudo bem José. - Todos os recepcionistas voltaram a trabalhar me deixando ali "sozinho" com ele até que por ordem do destino um dos guardas me reconhece.

— Gab? O que faz aqui. - Questionou ele.

— Eu vim.....

— Não está vendo que estou conversando com ele soldado? - Falou José sendo ignorante como sempre.

— Ele só fez uma simples pergunta, e já que você chegou Ramiro eu preciso ir até me padrinho. Quero que me acompanhe por favor. - Disse saindo de fininho mais Ramiro que em determinado lugar soltou um riso daqueles.

— Seu padrinho sabe que está aqui?

— Não, os meninos disseram que ele estava colhendo um depoimento e por isso fiquei lá conversando na recepção.

— Entendi, bem se quiser ajudar a servi o café dos detentos para passar o tempo pode vim. - Disse e não vi nenhum problema é fui lá. Eu sempre via um ou outro detento mais hoje eu vi um salão cheio deles que olharam para mim como certa malícia e eu não desgrudei nenhum pouco do Ramiro. O café era pão na chapa com manteiga e café ou leite quente, entre olhares e comentários vez ou outra uns detento falavam de mim que apenas abaixava a cabeça e não via que era comigo até que meu padrinho apareceu e fui correndo abraçá-lo.

— Quantas vezes já disse que não gosto que fique perto deles. - Brigou comigo assim que o abracei.

— Não vejo problema eles são pessoas iguais a nós.

— Que fizeram coisas absurdas e agora estão pagando o preço. - Diz ele sério.

— Pega leve com a princesa chefia, ela gosta de nós. - Disse um detento mandando um beijo para mim e  rindo.

— Escuta aqui seu desgraçado, só não acabo com tua raça aqui por que meu afilhado não tem que ver isso, mais em outra ocasião eu não hesitaria. - Disse ele jogando ele na cadeira que estava e me empurrando para fora da cozinha.

— Tchau gente. - Me despedir dos meus amigos que ficaram ainda ali.

— Deveria ter esperado na minha sala Gabriel. - Disse ele sério.

— Desculpa não sabia que ia da essa confusão. Além do mais os meninos disseram w você estava colhendo um depoimento.

— Tudo bem, só tome mais cuidado sabia. - Disse me abraçando. — O que e isso em seu pescoço? - Questiona vendo a mancha roxa lá.

— Que isso o que padrinho?

— Tem um roxo em seu pescoço!

— Esta vendo demais padrinho. - Saio de seu abraço e me afasto.

— Gabriel Bouchard de Jesus, isso é um chupão? - Fico parado em meu lugar sem dizer uma só palavra, meu padrinho ainda estava me olhando quando virei para ele.

— Foi sem querer eu juro, foi pelo fogo do momento. - Disse quase chorando.

— Ei calma, calma Gab não é para tanto. - Disse ele me abraçando para me acalmar. — Eu posso ver? - Ele pede e fico com receio. — Tudo bem eu não vou brigar. - Então como a camisa era gola alta e não tinha como fica mostrando, eu tiro a camisa para ele ver meu pescoço. Ele olhava meu pescoço sério e não dizia nada 

— Pode se vestir. - Disse e fiz rápido enquanto ele dava a volta na mesa dele e se sentava, ele me olhava fixamente. — Bem.... presumo que sua noite foi cheia certo?

— Não.... não foi. - Digo de cabeça baixa.

— Você ainda é.....

— Sim padrinho, eu ainda sou.

— E o que impediu vocês dois? - Era engraçado ver meu padrinho tão curioso e cuidadoso comigo ao mesmo tempo.

— Quer que eu liste? - Falo rindo.

— Sou todo ouvidos senhor. - Disse rindo e se arrumando na cadeira.

— Bem... primeiro foi um copo de milk-shake que derramou mim, segundo o sumiço de Pedro que ainda está sumido na casa de um boy por aí, e terceiro não menos importante Henryque Gabriel.

— Já deveria imaginar, mais essa do milk-shake foi inédito para mim. - Disse rindo.

— Ainda bem que não foi padrinho, eu não estava pronto para isso. - Disso sentindo minhas bochechas esquentarem.

— Gab já pedi para não ter vergonha comigo sobre esse assuntos, eu sou legalmente seu responsável e não vou querer machucar você só quero seu bem.

— Eu sei padrinho, só que nossa ele é tão diferente sabe tão forte, um gato.

— Não me diga que se apaixonou Gab. - Diz rindo.

— Tem uma pequena porcentagem de 70%.

— A Gabriel, ele e pelo menos da sua idade. - Pergunta e fico mudo mordendo meu lábio. — Gabriel não me diga que ele é mais velho que você. - Apenas abaixo minha cabeça. — Ok já entendi. — Agora sobre esse short que está usando, isso é um short correto? - Questiona e solto um riso involuntário.

— E para ser um short dindo. - Disse rindo.

— A camisa que está usando é maior que isso Gab, já sei que Henry perdeu a chave então pegue a reserva. - Disse abrindo a gaveta e colocando a arma na apontada para mim, a viro para o lado com cuidado. — Aqui está e não se esqueça hoje é só meio período. Jantar e lá em casa hoje rapazinho. - Diz ficando de pé, eu também e vamos até a porta da delegacia. — E ver se coloca um gelo nesse pescoço Gab.

— Está bem, até mais tarde dindo. - como havia um ponto de táxis bem à frente não chamei Uber e vou direto para a casa do meu padrinho pegar umas coisas minhas e para Henry...

My Secret Love (O Poder da Máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora