Ally, segundo dia na cidade.

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O meu pai olhou para ele e disse: A minha cor não tem nada que ver com isso, acredito que tenho capacidades de ser muito melhor que tu, fica com a maldita mesa e esse teu ego racista, que um dia te arrependas. Eu chorei presenciando a situação e confesso que estava com medo de passar por isso novamente, voltamos à casa e comemos ali mesmo, horas depois vi meninas a se divertirem a frente de casa num largo e decidi ir ter com elas.
 A princípio fiquei só a observá-las na insegurança de não ser bem recebida, havia um baloiço no jardim e foi onde me sentei e fingia que estava a ler mas na verdade tentava analisar se elas eram simpáticas ou arrogantes, não conseguia reter tanta informação então acabei por ler o livro mesmo, enquanto lia entrei na história e já não prestava atenção em nada a meu redor, eu gosto muito de ler, amo livros e quando me apego a um eu meio que me apago do mundo, não presto atenção a nada ao meu redor, dou atenção máxima ao livro que estou a ler, mas vi um par de tênis a frente de mim, parecia um rapaz parado a observar-me, no momento fiquei com medo e não quis levantar a cabeça mas depois levantei para saber o que era e...

A cor do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora