thinking about her

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Harvey estava enfurecido e excitado. Como ela pode beijar ele sabendo que estava com Paula? Como ela poderia ter o beijando e se afastado tão rapidamente?

Pera.

Não poderia pensar dessa maneira, seria tão sujo quanto tudo que repudiava, mas não conseguia evitar deixar de sentir a boca dela na sua e seu pau tremendo na hora.

Maldita Donna. Maldita mulher gostosa com aqueles vestidos que o deixam louco. Maldita boca perfeita com aquele sorriso safado e que sempre sabe o que dizer. Malditos peitos perfeitos que saltavam do vestido. Malditas pernas longas que ele morreria para tocar novamente e tê-las agarradas ao seu quadril enquanto ele mentia fundo.

Todos esses pensamentos estavam o consumindo mas era tão errado. Tão errado. Ele estava com a Paula, era para estar pensando nela dessa forma, não na maldita ruiva gostosa que não abandonava sua cabeça e fazia seu pau levantar tão supreendentemente rapidamente.

Quando se deu conta ele estava puxando a calça de moletom para baixo e alisando seu membro.

Não só aquele beijou voltou a sua mente, mas todos da primeira vez.

Ele manteve os olhos fechados enquanto sua mão o tocava com maestria.

Aquela boca pressionando a dele. Aquela boca no morango. Aquela boca no pau dele.

Sua mão deslizou da ponta até a base.

Aquelas curvas naqueles vestidos. Aquelas curvas nas mãos dele.

E de volta, da ponta até a base.

Aqueles olhos safados. Aquela atitude de mulher que sabe o que falar e fazer.

Seus movimentos eram urgentes.

Aquele decote exposto. A boca dele enfiada naquele decote.

Ele aumentou a velocidade e a pressão.

O vestido vermelho  no chão do quarto e ela pelada em sua cama.

Ele gemia mais alto do que imaginava.

Sua boca chupando aqueles seios enormes. Sua boca descendo pelo corpo dela.

Ele arfava e seu corpo tremia e suava.

Seu pau a fodendo com força. Suas mãos puxando aqueles cabelos ruivos.

Ele sentiu que estava perto.

Ela gemendo seu nome. Seu pau enterrando mais fundo e forte.

Mais rápido.

Mais fundo.

Mais forte.

Ele colocou a mãos sobre a ereção evitando que sua ejaculação sujasse o banheiro e logo foi se limpar.

Sabia que era errado pensar em outra enquanto estava com Paula, mas não se sentia nenhum pouco culpado. Não naquele momento.

Não demorou muito tempo até escutar a voz de sua namorado ecoando pelo quarto.

Sem delongas ela tirou a roupa e subiu em cima dele.

"Sentiu saudades?" Não, ele não tinha sentido, mas precisava acreditar que sim, que era ela. A mulher da sua vida.

"Muitas" Ele se sentou com as costas apoiada na cabeceira da cama e ela o beijou. Definitivamente não era aquela boca que ele queria, mas ele precisava acreditar que sim.

Ela o entendia tão bem quanto a Donna, era bonita, te ajudava, ele podia desabafar, podia confiar nela, ela tinha que ser o amor de sua vida. Não podia arriscar com Donna. Não podia perder a Donna mais do que ele já estava perdendo.

Talvez ele deixou transparecer mais do que deveria que não era aquela boca que ele queria. E no fundo começou a se sentir culpado, ele havia traído ela.

Paula notou a diferença e parou. "O que tem de errado?"

"Não é nada" ele sorriu sem graça tentando tranquiliza-la. Seus dedos tocaram a bochecha dela  e depois desceram para as coxas nuas.

"Você sabe que pode me contar o que quiser" ela observou as expressões dele, ele estava escondendo alguma coisa e ela sabia. "Algo a ver com a Donna?" Sabia que ele tinha sentimentos pela ruiva mas sabia que ele poderia esquecê-la se ficasse com ela. Paula achava que a relação deles era completamente de dependência e que talvez não fosse amor. Achava errado o poder que Donna tinha sobre ele e estava disposta a fazer de tudo para o ter por completo. Todo seu.

Harvey engoliu seco e piscou muitas vezes antes de falar. "Não, ela não trabalha mais pra mim, esqueceu?"

"Harvey, só me diga o que tem de errado." Ele estava péssimo vendo a tristeza nos olhos dela. Toda vez que o nome de Donna era mencionado ela ficava assim e imaginar que eles tinham se beijado estava o deixando culpado. Agora ele estava se sentindo culpado. Talvez fosse melhor contar outra hora.

"Eu só tive um dia cheio, você pode só me abraçar? "  Paula deitou ao lado dele e o puxou. Amava quando ele dizia que só precisava dela ou sentir ela. Sentia que ele estava deixando Donna para lá.
Harvey apenas sentia que ela merecia mais do que um traidor mas era egoísta demais para terminar e medroso demais para ir atrás de Donna.

Seus dedos acariciaram os cabelos loiros imaginando se fossem os ruivos que estivessem ali.

Ok Harvey já chega. Ele dizia a si mesmo. Já chega de pensar nela, sua namorada está deitada nua em sua cama e você pensando em outra, não é justo.

Paula estava ali, ela era boa, sentia que poderia ter algo real com ela, sentia que podia perder seus medos, ela estava ali. Estava ali para ele. Estava ali tirando seus receios, ela merecia mais do que isso. Merecia ser amada por ser a Paula. Não apenas imaginar Donna e sua boca naquele morango e seus seios naqueles vestido e suas pernas e sua bunda rebolando. Ele estava duro de novo e precisava se convencer de que era por conta de sua namorado deitada pelada ao sei lado.

Ele visualizou os seios redondos subindo e descendo e apertou. Virou ela de costas para a cama e a beijou.

"Eu achei que você estivesse cansado" ela riu com os lábios no dele

"É meio difícil resistir a você pelada" e mais mentiras, seu pau estava duro porque estava imaginando os seios de Donna.

Naquele noite ele fez amor com ela pensando e outra e quando terminou se sentiu mais culpado do que antes. Ela gozou fortemente gritando seu nome e ele se segurando para não chamar o de outra mulher. Mas mesmo assim ele estava crente que Paula era o amor de sua vida.


No dia seguinte ele deixou Paula adormecida e foi para empresa, chegando lá, assim que cruzou o corredor ele colidiu com alguém.

Seu olhos se encontraram por alguns segundo e ela respirou fundo fazendo seu peito subir e descer em um movimento que atraiu os olhos dele.

Merda Harvey, se controla. Ela apenas saiu e o deixou ali parado sem dizer nada.

Depois que eles brigaram,por contado beijo, não se falaram mais. Fazia apenas dois dias mas a falta que um fazia parado outro era imensa. Ele sentia  seu coração se apertar toda vez que estavam juntos em um ambiente mas não trocavam uma palavra, toda vez que fingiam ser dois desconhecidos quando se cruzavam ou quando via ela gargalhando sobre algo que alguém disse, como ele queria que ela estivesse gargalhando sobre algo que ele disse.

Ele já havia a perdoado mesmo que ela não soubesse mas também não sabia como voltar a se aproximar. Sempre foi tudo tão natural com ela e agora parecia que os dois estavam descendo em um tobogã seco.







nota: ainda tem muita coisa pela frente!
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