worst two months of my life

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Donna estava saindo do prédio do escritório quando o viu parado. Ele estava com seu típico terno e havia uma mala de mão ao lado de seu corpo. Seu coração começou a acelerar e suas mãos temerem.

Ela postaria o vídeo. Ele estava lá e ela postaria tudo.

Ela caminhou lentamente até ele e não pode deixar de nota o nervosismo dele. As olheiras, as próprias mãos trêmulas e como estava mais magro.

Durante os dez passos que deu até ele, ficou pensando em como dizer que ele não poderia estar ali, que ela não poderia ter mais contato com ele.

Sem pensar duas vezes ele a puxou para o peito e a abraçou tão forte mostrando o quanto sentia sua falta. Ela não negou. Não soltou, não saiu, não conseguia, estava com tanta saudade que não conseguia.

As mãos dela deram volta na cintura dele e ela enterrou a cabeça em seu pescoço.

"Don, me perdoe. Eu não sabia, eu não sabia o que ela tinha feito,mas já dei um jeito. Me desculpe por isso. Me desculpe por tudo" ele sussurrava no ouvido dela e na mesma hora ela sentiu seu coração se tranquilizando.

Ele já sabia de tudo e tinha resolvido. Ele tinha resolvido, ela podia voltar a falar com ele.

Ela o apertou mais forte e eles se mantiveram ali por mais alguns minutos.
Quando se separaram ele levou a mão até a bochecha dela e acariciou com os dedos.

Ela não estava acostumada com essa aproximação, nenhum deles estava,mas gostaram.

"Me perdoe" ele olhou no fundo dos olhos dela e ela pode ver o quão culpado ele se sentia.

"Eu não estou com raiva de você, você não pediu por isso" ela sorriu fraco.

Não estava com raiva dele pela ameaça de sua ex namorada. Poderia sentir raiva por ele não ficar com ela, por ter preferido a terapeuta, dizer coisas que a deixavam se questionando sobre o que ele sentia. Era amor ou apenas amizade. Não admitir seus sentimentos e agir como um idiota na maior parte do tempo. Mas pela ameaça ela não sentia raiva dele.

"Foi, foi sim. Esses foram os piores dois meses da minha vida. Eu senti muito a sua falta, mais do que você possa imaginar."

"Eu também, senti muita. "

"Tem algumas coisas que eu preciso te dizer" ele soou mais nervoso do que o esperado "eu vou arrumar um hotel para ficar depois podemos jantar juntos?"

Ele retirou a mão do rosto dela deixou pairando sobre o corpo. Ela não queria que ele se desvencilhasse dela, mas não reclamou, eles precisavam conversar.

Ela não sabia o que ele queria exatamente, se finalmente ele tinha caído em si ou só queria se desculpar, então era melhor evitarem toques enquanto ela não sabia o que ele queria.

Esperava que ele finalmente caísse em si, mas sabia que poderia não acontecer, afinal de contas. Era Harvey.

"Você não reservou um hotel?" Ela riu da desorganização dele.

"Não, fiz tudo na pressa" ele coçou a nuca e riu

"Vamos lá, você pode ficar comigo" ela o viu hesitar e lhe mostrou um sorriso dizendo silenciosamente que estava tudo bem.

Ela tinha um quarto de hóspede na casa dela e não custava nada.

"Aonde você mora? Quer que eu chame um táxi? "

"Não, só são a duas quadras daqui" ela indicou o caminho com a mão.

Antes de saírem caminhando eles escutaram alguém a chamando e correndo até eles.

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