Behind the scenes ( hiatus)

Cuatro

Uma dor enorme tomava conta do meu corpo, abro devagar os olhos e vejo a claridade da luz matinal, entre tantas lagrimas eu havia dormido e esse foi provavelmente um dos meus piores sonos.

Me levanto calmamente para pegar uma aspirina, teria um dia longo pela frente e não queria ter que lidar com a dor física, pego o comprimido e o engulo a seco, passo as mãos em meu rosto subindo ao cabelo tentando tirar o cansaço do meu corpo, então como não obtive sucesso resolvo tomar um banho.

O barulho do chuveiro era forte o que fazia eu não escutar nenhum ruído vindo da rua ou de qualquer outro lugar de minha casa, eu tirava minhas roupas lentamente enquanto a água esquentava, completamente nua vejo o vapor começar a ser formado no box e entro no mesmo.

A água morna deslizava pelo meu corpo, era como se eu pudesse sentir gota por gota percorrendo cada centímetro de mim, uma sensação de calmaria logo chegou, por um momento eu pude esquecer de tudo, era como se todos os problemas estivessem sendo lavados com aquela água.

Após alguns minutos aproveitando aquele sentimento maravilhoso, senti o mundo voltar a girar e tudo tomar seu rumo novamente, então terminei meu banho rapidamente e desliguei o chuveiro me enrolando na toalha.

Como teria gravação hoje não tinha muita coisa que eu poderia fazer com minha aparência e minhas roupas, já que tudo seria feito no estúdio, vestí um conjunto de moletom por conta do frio e sequei um pouco do meu cabelo.

Peguei meu celular para checar a hora e para minha surpresa eu estava mais do que adiantada, fui até a minha cozinha e peguei uma maçã, minha vontade de comer era zero mas também não poderia passar fome.

Sentei no sofá da sala e fiquei rolando pelas redes sociais, eu sempre gostei de stalkear meus fans, o carinho que eles me entregam melhora até meu pior dia.

Abri algumas dms do Instagram, alguns fans me mandavam textinhos que me enchiam de amor, gostaria de ser capaz de retribuir todo esse amor que eles tem por mim.

Resolvo gravar alguns stories antes do trabalho para não ficar sumida das redes sociais, postando um desses stories escuto as unhas da Bala raspando no chão enquanto ela andava até mim, acaricio seu pelo e falo com ela, eu sei que falar com um animal parece uma coisa de louco mas a Bala é a minha lobinha e ela consegue me alegrar dia a dia.

Dou as últimas mordidas na maçã e me levanto, Bala vem atrás de mim, suponho que ela esteja com fome então pego sua ração e a coloco no pote a qual ela come rapidamente, checo o horário mais um vez em meu celular e vejo que já estava na hora de ir, me despeço de
Bala e pego meu carro, durante o trajeto acendo um cigarro que fumo até chegar ao estúdio.

Logo que chego ao locar entro e me deparo com todos os meus companheiros de trabalho e dou bom dia aos mesmos, então me puxaram para arrumar meu visual.

A peruca morena estava colocada e estavam fazendo minha maquiagem e quando Pedro entrou na sala, respiro fundo e dou Bom dia a ele também

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As gravações dessa manhã não foram muito complicadas, agora era nosso horário de almoço, normalmente eu e Pedro íamos a restaurantes para almoçar, mas hoje eu achei melhor pedir comida para entregar no estúdio, para minha surpresa ele também fez isso.

Em menos de 5 minutos minha comida chegou, fui até uma sala onde algumas pessoas costumavam almoçar, me sentei junto a eles e começamos a conversar.

Demorou pouco para Pedro se juntar a nós, ele adentrou no assunto e continuamos conversando normal, já que por mais que me machucasse, para ele não havia significado nada, então seria melhor eu tratar ele igual sempre ou ele poderia me achar idiota.

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O horário de almoço acabou e voltamos a gravar, teríamos uma cena de tiroteio agora e essas cenas necessitavam de uma grande atenção para ficar tudo perfeito.

cena on
point of view Zulema

Eu corria na esperança de encontrar um lugar para me esconder, aqueles homens me perseguiam a dias e hoje haviam me encontrado, eu não tenho a mínima ideia de quem são ou para quem trabalham.

Correr não me levaria a nada, eu iria morrer, eram muitos homens, não tinha como escapar, mas eu poderia escolher, eu poderia morrer como uma covarde, fugindo de meus problemas, ou morreria lutando por minha vida, então como eu Zulema Zahir merecia uma morte digna, carreguei minha arma e respirei fundo.

Eu estava atrás de uma grande construção de concreto, isso era uma vantagem, com minha arma em mãos olhei para todos os lados para entender a estrutura do locar que havia entrado, após analisar cada centímetro me senti pronta, pronta para encarar a morte
"eu vivi sem medo, e vou morrer sem medo também" sai de trás da estrutura e comecei a disparar, peguei os homens de surpresa conseguindo abater uma quantidade, continuei atirando e os sentia cada vez mais perto, meu coração estava acelerado, a adrenalina tinha tomado conta de meu corpo, então soltei um grito voltando a atirar.

Minhas balas estavam acabando e os homens ainda eram muitos para mim, mas eu não iria me entregar, trocávamos tiros até eu ser atingida no ombro, a força que a bala fez ao entrar em contato com meu corpo me jogou um pouco para o lado, sentei tentando estancar o sangue mas isso não adiantaria de nada, minhas esperanças eram zero, torci a boca olhando para cima, peguei a arma e ouvi um disparo, mas não esse disparo não era dos homens, estava vindo do meu lado, achei que fosse meu fim até dar de cara com Andrés, ele estava acompanhado a mais homens o que garantiu a vitória.

— Andrés de Fonollosa, o que está fazendo aqui- digo após tudo estar resolvido

– Eu salvei sua vida e você não vai dizer nem um "obrigada"? - ele me olha e eu o encaro seriamente, continuamos nos encarando por mais um tempo — Eu estava perseguindo e observando esses homens a um tempo, mal sabia que eles estavam atrás de você, acho que foi o destino - suas últimas palavras fazem eu soltar uma risada, que caralho de destino ele estava falando

— Suponho que agora te devo algo

– Na verdade não, você fez um favor atraindo esses homens para cá, mas agora acho melhor você ir embora - ele diz calmo e sério e eu apenas faço o que ele disse.

cena off
point of view Najwa

—- CORTA - o diretor disse em seu auto falante nos fazendo sair do personagem, agora eu não iria participar da cena então me levaram para outro lugar para arrumar uns pontos da maquiagem e afins

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    O dia foi longo mas finalmente a noite estava próxima, o sol estava começando a se a por quando sai do estúdio, chegando a minha casa me sentei no jardim com Bala e vi o sol desaparecer entre as montanhas, eu me sentia tão leve.

    Bala estava deitada então me deitei nela e acabei cochilando por conta do cansaço após o dia de hoje, porém um barulho irritante me acordou, era a campainha, mas quem poderia ser? até onde me lembro não estava esperando visitas, me levantei passando os dedos pelo meu cabelo que estava bagunçado e tentei tirar a grama de minha roupa, então fui atender a porta, e quem estava lá me surpreendeu.

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to tentando aumentar os capítulos pfvr tenham paciência comigo <3

- n revisei -