LEIAM AS NOTAS FINAIS, DEPOIS DE LEREM O CAPÍTULO ;)
— Eles vão vir, Mari...
— Eles quem?
Perguntei em um tom preocupado mas, com ela não respondendo perguntei de novo.
— Eles quem, Manu? — coloquei minha mão na face, ainda molhada, dela e fui fazendo carinho ali. A abracei porque senti que ela precisava disso.— O I-igor... — me assustei quando ela falou esse nome e voltei a encará-la, percebendo minha cara de preocupação e confusão ela continuou. — Eu sonhei que ele voltava e me sequestrava. Mari, eu estou muito assustada. — Manu confessou em meio à soluços.
— Manu, olha para mim. — toquei em seu queixo para que ela me encarasse — Foi só um pesadelo, ok? Não se preocupe, estou aqui do seu lado e não vou sair. — voltei a abraçá-la, tentando passar toda minha segurança por meio dele.
— Mas, foi tão real, estou com medo... e, tinha alguém com...
— Não vai acontecer nada, tá? Fica tranquila! Foi só um sonho. E por que ele voltaria sendo que está sendo mais procurado que "agulha no palheiro"? — ela soltou uma gargalhada e pude me sentir melhor, porém não entendi o motivo da risada.
— Eu te amo. — ela disse depois de cessando as gargalhadas.
— Eu também, muito. — olhei no fundo de seus olhos — agora vem, vamos dormir, não são nem cinco da manhã ainda, Manoela. — fingi um tom de raiva.
— Desculp..
— É só brincadeira, tá? O que acontecer com você, estarei aqui, pode me acordar a qualquer hora.
Ela assentiu e virou-se de costas para que eu fizesse a conchinha. Fui fazendo cafuné em seus cabelos até sua respiração ficar leve.
Confesso para vocês, que não consegui dormir mais depois de tudo que aconteceu, era um misto de confusão e insegurança, que eu queria ficar ali, atenta, para protegê-la de tudo e todos. E se eu não estivesse ali com ela? Não gosto nem de pensar o que teria acontecido. E, sem sombra de dúvidas, fiquei com medo do que ela me contou, mas era impossível ele retornar, né?P.O.V. IGOR
Depois de fugir daquela casa, às pressas, tive que me certificar que ninguém iria me encontrar. E por enquanto, estou conseguindo. O que era muito óbvio, porque esses policiais brasileiros não prestam para nada, sorte a minha.
Ando pelas ruas disfarçado, ninguém suspeita. Sempre que tenho um tempo vou até perto do apartamento da Manoela e fico vigiando-a. Nada fora do comum do que aquela mocreia fazia, o que se tornava bem fácil de eu realizar meus planos. Mas, uma certa madrugada, eu senti algo fora do padrão. Um carro diferente do meu olhar, estacionava ali... quando tentei olhar pelo vidro escuro vi a garota lá dentro com... Mariana? Me aproximei entre as árvores sem ser percebido e tive a confirmação de quem estava lá e o que elas faziam lá dentro: se beijavam.
O nojo se tornava presente em mim e me segurei para não vomitar.Eu fiquei possesso aquele dia e tive que sustentar minha raiva para não fazer algo ali mesmo. Eu estava ciente da vida de minha ex pelas redes sociais, mas nada indicava que ela estava namorando com a cópia feminina do Arnold Schwarzenegger.
Ainda bem que não fiz nada aquele dia, uma ideia mirabolante tinha surgido na minha cabeça. E hoje, eu estava indo começá-la. Toquei na campainha esperando alguém atender.
Logo veio a empregada, tremi um pouco pensando que ela me reconheceria, mas aquela velhota não saberia quanto era um mais um.— Quero falar com seu patrão — antes de eu terminar avisto ele descendo as escadas. Quando ele me avista, sinto que seu olhar foi de medo. Ele se aproximou e falou que a velha poderia sair.
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Acaso {RiNu}
Fanfictionacaso.: //substantivo masculino// ocorrência, acontecimento casual, incerto ou IMPREVISÍVEL; casualidade, eventualidade. o diferente causa incertezas, as incertezas criam inseguranças, o que é melhor que curar as inseguranças? não sei! apenas o acas...