Cap 17- Meu

93 10 3
                                    

*Matheus on*

Estamos dentro do carro indo em direção ao local que o Gustavo disse que estava, pensei que fosse no meio do nada, mas eu uma praça bem movimentada.

- Gente isso tá muito estranho, tipo ele sequestrou a Mary e marca em um lugar público- a Aline fala.

- Verdade, vai desconfiar se eu entregar o dinheiro pra ele.

[...]

Estamos na praça faz meia hora e nada do Gustavo.

Um homem passa por nós e deixa cair um papel.

- Ei cara um papel teu caiu- Thomas levanta pega o papel e grita o homem.

Thomas olha o papel e faz uma cara de assustado.

-O que foi Thom?- Aline olha preucupada.

- É pra dona Angelica- Thomas entrega o papel a ela.

- Vocês são muito burros, essa é a praça mais movimentada da cidade. Eu estou em um lugar completamente diferente. Vocês nunca vai achar a Mary, eu tenho dinheiro suficiente pra sair do país e viver feliz com minha garota. Adeus- ela lê a carta.

- Que filho da pu...- Aline é interrompida.

- Olha a boca-Thomas fala.

- O que vamos fazer agora?- finalmente abro a boca.

- Podemos seguir o cara, ele deve está indo para onde o Gustavo está- Aline fala.

*Mary on*

No dia seguinte...

Eu não aguento mais ficar nesse lugar horrível ainda mais com a Gizele.

- Onde que você compra essas roupas?- Ela começa a me perturbar.

- Meu Deus você não cansa não? Precisamos sair daqui e você para pra ficar tentando me rebaixar- olho pra ela.

- Pela primeira vez concordo com você- ela revira os olhos.

- Você sabe onde estamos? As entradas saídas, quantos homens?- pergunto tudo de vez.

- Olha estamos no meio do mato, são duas entradas pois estamos em uma casa abandonada, uma na frente cheia de segurança e outra na dos fundos tem um porão vazio, acho que são uns 30 homens aqui- ela fala.

- Nossa que facilidade pra gravar as coisas- falo.

-Minha mãe me obrigou a gravar todos os lugares que eu vou, ela fala que isso ativa a memória e blá blá blá- ela revira os olhos.

- Bom, eles devem ter turnos, ninguém é de ferro pra ficar o dia todo em um lugar só sem fazer nada.

- Verdade-ela vem até mim- temos que pensar em alguma coisa- ela faz cara pensativa e seu celular toca.

- Meu Deus abaixa esse som- ela abaixa-por que não disse que estava com celular?- reclamo.

- Tem vezes que eu esqueci disso, mas não vai adiantar nada, o sinal daqui é péssimo-reclama.

- Mesmo assim, eu posso colocar a minha conta do Instagram no seu celular?-pergunto.

- Pode sim, toma- ela me entrega o celular- vou ficar na porta caso alguém aparece e aviso você-ela levanta e vai em direção à porta.

Entro no instagram, coloco minha conta e entro no direct.

*Direct on*

Eu:Matheus

Matheus: Mary?? Meu Deus onde vc , estamos preocupados.

Eu: estou no meio do mato, uma casa abandonada, vou deixar a localização do celular da Gizele ligado pra vc rastrear.

Matheus: Beleza, mas não entendi, vc com a Gizele?

Eu: sim, o Nicholas prendeu nos duas.

Matheus: O QUE?? O NICHOLAS?PENSEI QUE FOSSE O GUSTAVO.

Eu: acontece q ele são a mesma pessoa, eu tenho que ir, é perigoso usar celular.

Matheus: Mary eu vou te tirar dai.

*Direct off*

-Pronto-falo entregando o celular a Gizele.

- com quem você falou?- ela sai da porta e senta do meu lado.

-Falei com o Matheus, deixei sua localização ligada, assim ele vem até aqui- ela assente.

De repente um vento muito frio entra pela janela e ela abraça os próprios braços.

- Tá com frio?- olho pra ela.

-Um pouco- ela fala batendo os dentes.

- Olha isso pode ser um pouco estranho... Mas posso lhe dar um abraço, eu também estou com frio.

- Bom, acho que sim né-ele sorri sem graça e me abraça.

A porta e aberta com brutalidade e nos assustamos.

- Que lindo- entra batendo palmas- viraram amiguinhas?- Nicholas entra.

- Olha estamos com frio, você bem que poderia trazer um lençol, e comida também-falo seca.

- Que nada, vocês que lutem aí hahahaha- ele debocha.

- O que você vai ganhar com isso? Ficar com uma pessoa que não gosta de você, isso não vai dar em nada-Gizele olha pra ele e depois pra mim.

- Olha cala a boca, Mary meu amor- ele chega perto e eu chego pra trás- a Gizele me pagou pra matar você, ela disse você era de uma gangue inimiga-ele sorri.

-Mentira!- grito- ela não é tão baixa assim, né Gizele?- pergunto pra ela.

Ela fica calada olhando pra baixo.

-Gizele isso é verdade? Por que?- olho indignada pra ela.

- Eu estava com raiva de você, agora que estamos aqui, eu percebi que você não é tão ruim.

- Bom meu trabalho aqui acabou-Nicholas levanta e anda até a porta.

Mas ele para quando ouve o celular de Gizele toca.

- De quem é esse celular?- ele vira pra trás bravo.

- Meu-falo e Gizele me olha sem entender.

- Não, mentira é meu, tenho como provar-Gizele fala logo após.

- Agora você vai pagar-ele pega Gizele pelo braço e puxa ela pra fora.

- Não!- grito e levanto indo até a porta.

Continua...

Ela não é mais a mesmaOnde histórias criam vida. Descubra agora