Cap 36- Sala das câmeras

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Já faz três horas que as meninas foram sequestradas, a polícia está em aeroportos e pedágios a procura delas.
   Estou simplesmente desesperada, não comi nada, não dormi, apenas penso em uma forma de acabar com a mulher que fez isso.

Minha mãe e meus amigos estão super preocupados comigo, eu não consigo expressar nada, fico seria na cama olhando para o nada.
   As vezes eu penso como seria minha vida se o Matheus não tivesse se mudado, eu continuaria chata e ignorante, ele fez com que eu me tornasse uma pessoa diferente e de coração mais puro. Antes eu não acreditava no amor e nem em final feliz, pra mim era tudo um golpe da nossa mente para fazer com que esquessecemos as coisas ruins que acontecem e tentar ser feliz ao lado de outra pessoa.
   Não são as outras pessoas que vão me fazer feliz, e sim eu, as outras pessoas só vão fazer parte dessa felicidade. Matheus fez com que esse pensamento mudasse, eu acreditei no amor e mudei meu jeito de ver como ele transforma a vida das pessoas.

Eu espero de coração que você encontre sua felicidade.

- Amor come alguma coisa- ele fala pela milésima vez.

- Eu já disse que não estou com fome, eu quero sair daqui e fazer justiça com minhas próprias mãos- aperto minhas mãos de raiva.

- Pra fazer justiça com as próprias mãos precisa estar com boas energias, tanto energias corporais como mentais- ele coloca uma bandeja se comida na minha frente- não deixa a raiva te consumir e alimentar suas energias, coma e as guarde.

- Oxente virou psicólogo foi?

- Essa vibe bate do nada- ele fala.

Alguém abre a porta com tudo, aparece Aline com o Biel.

- MAMÃE!!!- ele grita e vem até mim.

Ele fica dando pulinhos do lado da cama pra tentar subir.

- Deixa eu te ajudar-Matehus carrega ele e coloca em cima da cama.

- Bigadu pai, como ocê tá mamãe?- ele me abraça- cadê as plincesa?

- Eu tô bem meu amor, elas...- não consigo falar.

- Biel uma mulher muito má levou elas pra longe, mas a patrulha canina está procurando- Matheus fala.

- Amiga vai dar tudo certo viu, aquela caçamba de lixo vai ver- ela me abraça e depois faz pose de karatê.

Um médico entra no quarto com uma pasta e para na frente da minha cama.

- A senhorita está liberada- ele fala e eu levanto com tudo- devagar você teve gêmeas hoje.

- E elas foram sequestradas- vou para p banheiro e troco de roupa.

- E elas foram sequestradas- vou para p banheiro e troco de roupa

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- Vamos- saio do quarto e eles vem atrás de mim.

- Amiga calma- Aline vem correndo com o Biel.

- Não dá pra ter calma, só vou ficar quando minhas filhas estiverem em meus braços- ligo o carro e dou partida.

[...]

Chego em casa e deixo as coisas das meninas lá. A Aline vai cuidar do Biel enquanto eu procuro.

- Beleza temos que ver as câmeras de segurança do hospital- falo.

- Eu duvido muito que eles permitam- Matheus fala.

- Se minha mãe bater lá eles deixam- me levanto, pego a chave do carro e olho pra Matheus-vau ficar aí?

- Não,vamos- ele levanta e me segue.

[...]

Estamos de novo no hospital, mas dessa vez minha mãe veio junto.

- Eles vão ter que deixar você ver as imagens- minha mãe fala com sangue nos olhos.

- Verdade-falo e paro na frente de uma enfermeira-onde fica a sala das câmeras.

-Você tem permissão?- ela me olha debochada.

- Eu não ligo, minhas filhas sumiram e vocês t que fazer alguma coisa- falo brava.

- Sim querida eu não ligo pra isso não- ela coloca as mãos na cintura e Matehus para do meu lado.

- O que tá acontecendo?- ele fala, pensei que ele estivesse prestando atenção. Esse homem é todo distraído.

- Ah essa garota está sendo super má comigo, eu não fiz nada- muda o tom de voz e se faz de vítima- me ajuda, tira ela daqui.

- A Globo tá de perdendo- debocho.

- Amor não perde tempo com ela não, vamos perguntar para alguém que seja mais educado- ele olha pra mim e a enfermeira faz cara de raiva, faltou sair fumaça dos ouvidos.

- Que garota abusada- falo andando, olho para o lado e vejo uma porta escrito sala das câmeras. Olho pra Matheus e ele entende na hora.
   Abro a porta e os caras de lá olham pra mim.

- Não pode entrar aqui- um dos homens não me deixa passar.

- Olha eu não ligo, minhas filhas sumiram e eu preciso ver as imagens- Empurro ele.

- Não mesmo- um deles ri sarcástico.

- Acho melhor obedecerem, ou então eu fecho esse hospital- minha mãe fala.

- Não precisa exagerar- falo.

- Vão deixar ela ver as imagens ou não?- coloca as mãos na cintura.

Eles assentem e colocam as imagens, preto atenção em tudo, tudo mesmo.
   Percebo que o carro dela foi pra direita e...

- Para- falo- aumenta aqui- aponto.

- É a placa-minha mãe fala.

- Onde tem papel aqui?- procuro e na mesma acho- A placa é xxx xxx.

- Ótimo, vamos para a delegacia- minha mãe fala saindo.

-Obrigada- falo para os caras e saio.

Continua...

Ela não é mais a mesmaOnde histórias criam vida. Descubra agora