Você é Minha

desnutrida de sentimentos.

"Eu a quero, ela sabe. Mas ela se finge de doida."

Tinha se passado dois dias depois de ter visto Sakura pela última vez. Sai de perto dela em direção ao meu carro sem nem ao menos olhar uma última vez para ela. Eu a queria muito, só Deus sabia o quanto. Tinha sido um tormento recusar sua proposta de uma noite regada a sexo, mas eu não queria ser apenas aquele que corria atrás, que investia.

A noite estava sendo perfeita, conversar com ela era algo que acontecia naturalmente, assuntos não faltavam, e seus modos mesmo com a boca afiada mim fascinava.

Não tinha uma noite como aquela a muito tempo, e confesso que ansiava por isso novamente o mais rápido possível.

Eu havia percebido um certo interesse seu, apesar de suas ironias e seu afastamento com perguntas informais eu vi em seus olhos um desejo, e sua sugestão no fim da noite havia confirmado isso.

Eu tinha a esperança de isso não ser só momentâneo e ela tentar me procurar, já que ela tinha meu número, meu endereço e tenho certeza que o Google indicaria meu endereço de trabalho. Mas depois de dois dias esperando ansioso que isso acontecesse, tive uma grande decepção ao não ter notícias dela.

Nenhuma.

Ela estava me deixando a beira da insanidade, e ela nem foi preciso muito, apenas um sorriso seu me derruba. Desde que a conheci não parei nem por um momento de pensar e desejar... Ela.

Eu literalmente a queria, mas não sabia ao certo dizer o que sentia de verdade por ela. Eu sabia o que era o amor, já tinha chegado muito perto de ter esse sentimento contemplado na minha vida, e poderia dizer que o que eu sentia pela rosada ainda não era isso, mais diria que estava chegando muito perto. Eu investiria nela até onde fosse possível, e se possível além disso também.

Mais admito que eu estava chegando no meu limite. Pra alguns poderia dizer que eu não havia feito muito. Mais se torna algo frustante quando o outro lado não demostra nem um afeto, por mais pequeno que seja.

Mais eu era atraído como um ímã com dois lados positivos para ela.

Ela tinha uma personalidade incrivelmente forte, dona de uma beleza encantadora. Seus gostos eram refinados apesar dela gostar da espontaneidade aparantemente, sua responsabilidade era adimiravel devido levar uma empresa em ascendia mundialmente.

Ela tinha atributos variados e eu a queria. Em um sofá, em uma cama em uma parede e principalmente em minha vida.

(...)

Mais um dia se passava e eu estava mal humorado, meu temperamento esses dias não estava dos melhores e meus amigos percebendo isso nem tentava chegar perto caso não fosse importante.

Precisava trabalhar, e pra meu conforto e bem estar mental, era o único momento que eu não tinha muito tempo para pensar nela. A nova linha de carros estava em planejamento e em confecção das primeiras unidades, seria um lançamento esperando depois de dois anos sem um diferencial extravagante e a parceria com os Haruno com certeza era o inovador e inesperado.

Ainda não tinha feito uma reunião com a galattes jóias sobre, já que era bem repentino a nossa união e nem sabia como andava as coisas nas empresas Haruno. Tinha em mente de mandar alguém pessoalmente lá pra resolver algumas pendências iniciais. A vontade era grande de ir eu mesmo lá só pra ter a desculpa de vê-la novamente, mas talvez, só talvez a vergonha na cara de só eu correr atrás e investir nela tivesse fazendo efeito no momento.

(...)

Os dias estavam seguindo. Confesso que o desejo de vê-la estava esmagador, mas pra minha total infelicidade e desgosto ela não havia tentando falar comigo. Eu tentava entender o que sentia, mais tinha muito medo de descobrir.

Com o desenrolar dos dias, o projeto estava sendo finalizado. Os acordos estavam sendo fechados e pra isso Neji havia ficado responsável, o que me deixava impossibilitado de vê Sakura pessoalmente.

As noitadas com os meninos estavam ficando mais dificies de acontecer, tanto pelo trabalho como pela falta de interesse. E a vida estava ficando mais monótona.

Estava ficando ansioso com a possibilidade dela me ligar ou mandar mensagem, e mesmo que aquela vozinha no fundo de minha mente dissesse que isso jamais aconteceria eu não deixava de ter esperanças quando uma notificação aparecia na barra do meu celular.

e nesse jogo a voz da minha mente ganhou.

Estava sentindo falta de algo ultimamente, mais não fazia ideia do que era.Será que tem como sentir falta de algo que nem se sabe o que é? Pois nesse momento, deitando em minha cama no meu apartamento, era o que eu tentava entender.

Me sentia doente... febril... Mais os exames dos hospitais diziam o contrário. Talvez eu esteja desfiando por algo que eu queira pra minha vida mais que talvez não seja para me.

Eu diria que tudo isso é culpa de Sakura, mas o único culpado sou eu por nutrir sentimentos por alguém que demostra não ligar pra isso.

Doi? Claro que sim.

Eu a queria. Só Deus sabe como a quero. Mais quando um não quer dois não fazem. E deixaria assim até que por algum milagre ela me procure.

ou...

Que eu a esqueça.

Meus amores que acompanham essa fic, mil desculpas por demorar tanto a postar e principalmente por ser capítulo não ser de grandes coisas e muito curto. Mais foi difícil encaixar uma sequência depois do último capítulo. Desculpa qualquer erro. ❤️❤️❤️