Depois de anos na América, por causa de alguns problemas, você decidiu voltar para Birmingham, sua cidade natal, o lugar onde você deixou seus amigos e familiares.
Quando saiu do trem, você viu três rostos familiares na plataforma. Eram os irmãos Shelby.
Você havia sido criada junto com os Shelby depois de ser abandonada nas ruas de Small Heath com apenas 7 anos, mas isso não te impediu de ir embora na primeira oportunidade que teve.
- Grande S/n! - Arthur grita e você sorri.
- Arthur! você tá mais feio do que antes. - Você o abraça.
Arthur sempre foi como um irmão mais velho para você, os dois sempre teve uma ótima relação.
- Uau S/n, tá bonita. Muito bonita. - John te olha dos pés a cabeça e você apenas sorri para ele.
- Você também, uau... - Você brinca e John lança seu sorriso mais encantador.
Seu olhar encontrou a pessoas que você menos queria ver, vulgo Thomas Shelby. Provavelmente ele estaria bravo com você por ter ido embora sem avisar para ninguém além de Ada e Polly.
Você e Tommy tiveram "algo" durante muitos anos, você realmente gostava dele, por isso não avisou que iria embora. Ele iria conseguir fazer você mudar de idéia.
- Oi Tommy. - Você sorri de leve tentando ser educada, mas Thomas apenas acena com a cabeça e acende um cigarro.
-S/n - Ele fala baixo
Thomas Shelby, um homem frio e calculista.
- Eai vadia - Uma voz feminina veio de trás de você, que logo virou para encontrar suas melhores amigas.
- Puta merda! - Você abre um grande sorriso e abraça as duas.
- Senti saudades de você - Ada fala quando vocês se afastam.
- Eu também, mamãe do ano. Como vai meu afilhado?
- Ansioso pra conhecer a madrinha.
- Como foi na América? - Polly pergunta e você sorri.
- Foi... uma experiência muito esquisita na verdade.
[...]
Ao chegar em sua antiga casa, o seu companheiro de viagem te recebeu de uma forma calorosa. Ele havia vindo em um vagão separado do seu, já que animais não podem ficar junto com humanos.
- Hey, amigão - Você se abaixa e faz carinho no pelo macio do cachorro. - Espero mesmo que você não tenha feito suas necessidades no trem, tá mocinho?
O cachorro se afasta e vai para outro cômodo cambaleando. Cachorros são tão esquisitos.
Você subiu para seu quarto e largou sua mala encima da cama, você não trouxe muita coisa, deixou a maioria de seus pertences em Los Angeles, já que saiu as presas. Em seguida, foi para frente do espelho que estava pendurado em sua parede e tirou sua blusa.
Seu ferimentos de bala já havia cicatrizado, mas ainda doía as vezes.
- Como você entrou? - Você perguntou quando notou a presença de alguém pelo espelho e colocou sua blusa novamente.
- Eu tenho a cópia da chave - Thomas responde - Por que você voltou?
- Senti saudades - Você mente e se senta em sua cama.
- Não sentiu não. Você tem sangue mais frio que um lagarto - Tommy acende um cigarro e escora na porta - Arrumou problemas com criminosos de novo S/n?
- Não - Você mente novamente e cruza os braços.
- Não mente para mim - Tommy fala calmamente - Eu conheço seu corpo e sei que essa cicatriz não estava aí quando você foi embora.
- O que eu fiz não é da sua conta.
- Se isso coloca minha família em risco, é da minha conta sim.
- Relaxa Tommy, não vai acontecer nada com ninguém. Eu já cuidei disso. - Você se levanta e se aproxima dele.
- Por isso você pintou e cortou o cabelo. Além de ter engordado - Ele fala te oferecendo um cigarro.
- Eu tô muito gorda? - pergunta ao homem depois de acender seu cigarro.
- Não. - Ele olha diretamente para você - Está procurando um marido, S/n?
- E o que isso te a ver?
- Você foi embora do nada e voltou do nada, quase irreconhecível, como se estivesse fugindo. O que você fez? - Ele pergunta e você suspira.
- Estava trabalhando para a polícia, eu entregava criminosos pra ganhar dinheiro. Mas uma gangue descobriu que eu era informante, fui sequestrada, levei um tiro, os polícias apareceram e mataram todo mundo e eu fiquei viva por um acaso do destino. - Você resume tudo e fala rapidamente como se isso acontecesse todo dia - Então não se preocupe, estão todos mortos, ninguém vai vir atrás de mim ou colocar os Shelby em risco.
- E por que voltou?
- Senti saudades - Você zomba e Thomas ri como resposta.
- Porra S/n, não vou mais deixar você sair sozinha.
- Vai se fuder Tommy.
Uma risada abafada enche o quarto e você fica um tanto confusa.
- Muitas pessoas me falam pra fazer isso. Talvez eu devesse mesmo.
- Pois é, devia mesmo. - Você resmunga e se ajoelha no chão, para ficar da altura do seu cachorro que entrou no cômodo.
- Um cachorro - Tommy ri de leve, ele não acreditava que você era responsável o suficiente para cuidar de alguém, muito menos um cachorro.
- Gosta de cachorros Tommy?
- Eu gosto de cavalos.
- ... - Você raciocina por um tempo e volta a perguntar - E cachorros?
Tommy te ignora e você se levanta.
- Afinal, o que aconteceu enquanto eu estive fora?
- muita coisa.
- Ah... uau. Obrigada por esclarecer. - Você fica um tempo em silêncio mas logo volta a falar - Tommy, eu sinto muito por ter ido embora sem te contar nada...
- É, claro que sente. - Thomas responde desviando o olhar.
- Qual é o seu problema? Você veio até minha casa apenas para me tratar mal?
- Exatamente, garota esperta - O homem sorri e você revira os olhos. - Mas eu também vim te chamar para uma reunião de família.
- Não.
- Não?
- Eu não sou da família - Você dá de ombros e cruza os braços.
- Mas vai ser. S/n Shelby soa bem. O que acha?
- Para eu ser uma Shelby, eu deveria me casar com um de vocês ou nascer denovo. - Thomas ergue uma sobrancelha como resposta - Espera, eu vou casar com um de vocês? Mas seus irmãos são casados e Finn é muito novo... ah não, espera eu e você... eu e você?
- Vamos logo, estamos atrasados.
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Mais lerda que S/n só eu
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O Gigante Livro dos Imagines • Pedidos Fechados
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