Angeline Baldwin trabalha como assassina particular de um mafioso italiano, desde que se encontrou sem opções para salvar a vida de sua família devido a um erro cometido por seu pai. Agora ela se vê de frente a um dos maiores desafios que já preciso...
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Toronto, Ontário – Canadá. Angeline Rhode Baldwin
Duas semanas depois
— Você mandou matar o Lucca? — entro na sala de forma repentina ao ouvir a conversa do Bieber com um de seus funcionários, recebendo um olhar nada amigável por parte dele.
Não que eu fique com pena, porque os filhos do Dom Ricci são todos tão podres quanto o pai, mas Lucca já teve uma atitude admirável comigo que me deixou bastante surpresa, meses atrás. No fundo eu acho que ele era o único que não se sentia completamente confortável em saber que o seu destino era herdar uma máfia inteira, mas por influência dos irmãos e do próprio pai, ele acabou entrando de cabeça nesse mundo sujo também.
— Algum problema com isso? — Bieber dispensa o funcionário apenas erguendo dois dedos e apontando em direção a porta.
— Não. — e realmente não tenho nenhum problema com isso, mas ainda estou surpresa que ele tenha conseguido matar justo Lucca, o filho caçula.
— O que quer? — ele pergunta e eu lembro do motivo que me trouxe até aqui.
— Eu consegui encontrar os papéis! — o sorriso volta para meu rosto e eu não consigo escondê-lo.
— Tem certeza?
— Descobri que meu pai tem um cofre na Alemanha, o mesmo que é de uma das empresas mais seguras do mundo. — começo a explicar, percebendo que o homem a minha frente está bem atento no que eu falo. — A última vez que ele visitou o cofre foi dois dias antes de morrer, ele provavelmente já sabia que os italianos tinham descoberto sobre as informações que ele coletou, então tentou os esconder pois já tinha certeza que iam atrás dele.
— Como conseguiu encontrar isso tão rápido? Alguém como você demoraria muito mais para saber de tudo, ainda mais sendo informações confidenciais do cliente de uma das empresas mais seguras do mundo. — ele cruza os braços quando repete parte do que eu acabei de falar, totalmente desconfiado.
— Bem... Digamos que eu tive uma ajudinha do Chaz. — sou cautelosa ao falar isso, porque se ele não mandou Charles me ajudar antes, é porque com toda a certeza não queria que isso acontecesse.
— Está usando a porra dos meus funcionários em algo que você deveria fazer? — essas últimas semanas me fez conhecer um pouquinho mais o Bieber, e sei que nesse momento ele não está realmente irritado, mas sim querendo me deixar nervosa.
Ele gosta de parecer intimidante e é por isso que eu já não o levo mais tão a sério quanto antes.
— Não procure problemas onde não tem. Você queria os papéis, não? — rolo os olhos e passo o pendrive com as informações que consegui, para ele, porque a partir de agora ele quem vai lidar com tudo. — Quando poderei ir embora?
