Angeline Baldwin trabalha como assassina particular de um mafioso italiano, desde que se encontrou sem opções para salvar a vida de sua família devido a um erro cometido por seu pai. Agora ela se vê de frente a um dos maiores desafios que já preciso...
Verifique se já leu o capítulo anterior, pois decidi fazer atualização dupla num só dia!
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Última vítima
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❝Do tipo de doida que pega a arma de um policial. Ela é veneno, mas saborosa. Sim, as pessoas dizem: Corra, não ande por aí, porque ela é doce, mas uma psicopata. Meio psicopata.❞ – Ava Max (Sweet But Psycho)
Toronto, Ontário – Canadá. Justin Drew Bieber
— Espero que não tenham me feito vir aqui por nada. — me pronuncio ao entrar na sala onde todos os outros estão reunidos, e como esperado, todas as cabeças se movem na minha direção.
Ignoro completamente o italiano que chega a ajeitar a postura quando me ouve falar, então sento na única cadeira desocupada, não me esforçando para fingir alguma calma que seja, pois realmente não preciso disso. Minha indiferença com ele é até útil para os meus planos, porque se ele me vê calmo em sua frente, com toda a certeza vai pensar que não faço a menor ideia que ele mandou a vadia para me matar.
E é aí que ele se fode, porque diferente dele, eu nunca ajo por impulso. Mesmo quando estou um passo a frente.
Já se passou quase uma semana e a Angeline ainda não encontrou muitas informações sobre o paradeiro dos documentos que podem me ajudar a manter o Ricci completamente aos meus pés, então em breve eu vou precisar apressá-la, nem que seja na base da ameaça.
— São assuntos sobre os negócios em comum que temos aqui no Canadá, Bieber. — Esteban, o mexicano, começa. — A presença do líder da máfia canadense é indispensável, não acha?
Eu nem faço questão de o olhar, porque meus olhos focam no homem a minha frente.
— Se a reunião é para falarmos sobre os negócios em comum que temos no meu país, não entendo o porquê do Ricci estar aqui. — o velho se remexe desconfortável na cadeira quando todo mundo o encara.
— Você não pode quebrar o acordo que fiz com seu pai, Justin.
Apesar de criar acordos com outras máfias pelo mundo, ainda assim não somos o que costumam chamar de aliados, pois querendo ou não eles continuamos sendo nossos rivais e podem querer nos passar para trás a qualquer momento. Assim como o Ricci quis fazer, tentando se beneficiar às minhas custas. Nossos acordos de paz servem para não sairmos confrontando uns aos outros o tempo todo, pois seria uma verdadeira bagunça, e para mantermos os negócios em "equilíbrio", nada além disso.
— Bieber. — o corrijo. — E você fez um acordo com meu pai, não comigo. Sendo assim, eu tenho a certeza que posso fazer o que eu quiser desde que eu fiquei a frente dos negócios no lugar dele, inclusive quebrar um acordo que só beneficiava você no meu próprio território.
