Angeline Baldwin trabalha como assassina particular de um mafioso italiano, desde que se encontrou sem opções para salvar a vida de sua família devido a um erro cometido por seu pai. Agora ela se vê de frente a um dos maiores desafios que já preciso...
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❝Nós não lidamos muito bem com pessoas de fora, eles dizem que os recém-chegados têm um certo cheiro. Sim, eu confio em traumas, sem mencionar que eles dizem que podem sentir o cheiro de suas intenções. Você está adorando a aberração sentada ao seu lado, você terá algumas pessoas estranhas sentadas ao seu lado, você vai pensar: Como eu cheguei até aqui, sentado ao seu lado?❞ – Twenty One Pilots (Heathens)
Toronto, Ontário – Canadá. Angeline Rhode Baldwin
— Fala de uma vez quem te mandou aqui. — seu aperto em meu pescoço se torna mais leve e eu me forço a puxar o ar para os meus pulmões, quase engasgando com a ação.
Seu corpo permanece em cima de mim, mas pelo menos não tenho mais sua mão me sufocando.
O que eu vou fazer?
Se eu não der as respostas que esse homem quer, ele com toda a certeza vai me matar, mas se eu contar, sei que vou morrer da mesma forma; se não é pelas mãos dele, é pelas mãos de Giorgio, a pior parte é saber que até minha família não vai ter um fim tão diferente do meu. No entanto, se eu abrir o jogo... talvez Justin Bieber pense duas vezes antes de acabar com a minha vida e eu tenha alguma chance de salvar elas da ira do meu chefe.
Mas quem quero enganar? Eu fui mandada aqui para o matar, e se ele não estivesse um passo a frente, eu teria feito. Ele não vai me dar uma oportunidade.
— Vá se foder. — digo e aproveito a oportunidade para socar seu rosto com o máximo de força que consigo, o surpreendendo e não dando algum tempo para ele processar bem o que acabei de fazer, pois o empurro com tudo para o lado e uso meu corpo para mantê-lo em baixo de mim.
Tento não deixar o cansaço me dominar a medida que o mantenho imobilizado, querendo tomar a arma de sua mão, mas Justin se recupera com muita facilidade e empurra meu corpo para trás com brutalidade, o que me faz cair da cama, literalmente de costas no chão.
Gemo com a dor, no entanto não dou o braço a torcer e chuto seu membro com força quando ele se aproxima de mim, mas quando vejo que ele faz apenas uma careta e não se rende, percebo que ele tem certa tolerância a dor. Merda. Em poucos segundos seu corpo está por cima do meu de novo, então respiro fundo e desisto de tentar lutar, pois sei que já não tenho mais saída.
— Giorgio. — consigo dizer, me esforçando para não engasgar com as próprias palavras. — Foi ele quem me mandou aqui.
