Capítulo 3

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-Eu gostaria de conversar a sós,se for possível.-August pediu.

-Mas é claro,venha comigo!!

Enquanto isso...

Olavo fugia com o elixir para esconder no reino de Frederick.Ao chegar na altura do Vale das Águas,perto de um riacho ele ouviu passos. Se escondeu atrás de uma árvore e esperou. Homens de preto e cinza circulavam o local e se movimentavam silenciosamente. No mesmo instante,Olavo descobriu que esses homens não eram ninguém menos,que os capangas de Melchior.

Assustado e tentando manter extremo silêncio,Olavo fugiu para a Floresta Escondida,que se localizava atrás de enormes pedras.

Ele passou dias lá,acampando para poder fugir,e tinha que sempre se mudar de canto. Para ficar mais dificil de ser encontrado.

Lá para o terceiro dia,ele resolveu voltar e começou sua volta. Em certas partes do percursso ele via sangue e ossos. Um tremor lhe atingia as pernas,porém ele continuava. No final da tarde ele finalmente chegou no reino.

****

Frederick os dirigiu à uma saleta um pouco menor e pediu que August se sentasse no sofá,a medida que o mesmo se sentava.

-E então, qual assunto de grande importância August?- perguntou ansioso

-Bom,indo direto ao ponto. Eu gostaria de pegar o elixir,que Olavo deixou aqui e pedir que concedesse-nos alguns dias de hospedagem.

-Ah,claro. Temos vários quartos,fique a vontade. E quanto ao elixir... ele não está comigo.

-Como não? Olavo me disse que havia trazido para cá.

-Não,não. Ele deve ter se enganado.

-Oh céus,e agora?! Minha filha vai morrer sem o elixir. - August falou amargurado.

-Acho que posso dar um jeito... Diavana! Diavana!!- Frederick gritou

-Sim senhor- uma mulher pequena e ruiva apareceu,com vestes brancas e simples. O rosto com marcas feitas pelo tempo e um sorriso gentil.

-Me traga um pouco de chá de margaridas roxas. - Diavana assentiu e se foi.

Minutos se passaram e a mesma mulher trouxe uma pequena garrafa cinza escuro,que continha o liquido dentro.

-Leve isso e dê para sua filha beber. Quanto à hospedagem,creio que elas já estão bem acomodadas junto com o rapaz que veio com vocês.

-Obrigada Frederick,darei sim a ela. Porém creio que ela terá que tomar o elixir ainda assim.- falou lembrando da maldição de Melchior sobre a garota.

-Humm,verei o que posso fazer. Qualquer coisa você será avisado.

August assentiu e saiu. Se dirigiu para o quarto em que Maddie estava ,com a ajuda de uma criada. Entrou e sua filha estava quase desfalecida na cama e sua mulher chorava baixinho no canto.

Ela o olhou e disse:

- Conseguiu algo?

-O elixir não querida,mas ele me deu chá de margaridas roxas-August mostrou a pequena garrafa.

- Como você acha que isso nos ajudará August?- Livilly gritou

-Não sei,o que nos resta é tentar.

Ele foi para perto da menina e levantou sua cabeça. Madd bebeu aos poucos mas nada adiantou. Começaram a ficar desesperados até que alguém abre a porta do quarto em desespero.

Era Olavo,e ele trazia consigo o elixir.

-Como ? O que houve ? Por que você não deixou o elixir aqui?- August perguntou embaraçado.

-Desculpe alteza,é que Melchior me encontrou a caminho daqui e eu tive que desviar para a floresta,passei esses dias por lá.

-Ah,entendo. Me dê isto,vamos tentar fazer Madd beber.

August levantou novamente o corpo desfalecido da filha e a incitou a beber. Após alguns minutos a cor voltou para o seu corpo e lábios. A medida que ela ia ganhando novamente vida,foi abrindo os olhos,que ficaram brancos e depois voltaram ao tom violeta.

Maddie sorriu fraco e tentou falar,entretanto nenhum som era ouvido. Resolveram deixa-la descansar e mais tarde voltariam para vê-la.

Após alguns minutos e muitas tentativas ela sentou. Viu a garrafa do elixir na escrivaninha ao lado da cama,pegou e examinou. Tinha um pouco ainda,ela levou a boca e bebeu. Um tremor percorreu seu corpo e um calor lhe atingiu.

A garota resolveu ir tomar banho,se levantou lentamente,se despiu e entrou no chuveiro. Depois de se lavar ela encheu a banheira e entrou. Ficou relaxando por algum tempo. Saiu da banheira,se enxugou e vestiu uma roupa qualquer. Se sentou em uma cadeira perto de uma varandinha do quarto e ficou sentindo uma brisa suave no rosto.

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⏰ Última atualização: Jan 04, 2015 ⏰

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