17|Talvez eu goste dela

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                    FELIPE (P.O.V)

- 6 reais cada. - A moça fala.

- Lena escolhe uma. - Falei apontando para as pulseiras.

- Mas não precisa Fê. - Ela fala.

- Mas eu quero, pode escolher. - Falei pondo minhas mãos em suas costas.

- Tem certeza? Não quero atrapalhar! - Ela fala olhando pra mim.

- Você não me atrapalha. - Falei e sorri.

- Tá! Pode ser essa. - Ela fala pegando uma na mão.

- Ok vou comprar uma também. - Falei e escolhi uma. - Toma aqui. - Falei dando o dinheiro para a moça.

- Obrigada Fe. - Lena fala e nós saímos da barraca. - Põe pra mim? - Ela fala se referindo a pulseira.

- Claro! - Eu falo pegando a pulseira de sua mão e colocando em seu pulso. - Põe pra mim também? - Perguntei com a minha na mão.

- Sim! - Ela fala colocando no meu braço.

- Valeu! - Falei e ela sorriu.

- Mas então... Porque você não corrigiu a moça falando que não somos namorados? - Ela pergunta olhando pra mim.

Sabe porque eu não deixei a Lena corrigir a moça? Porque eu gosto de passar tempo com ela, ela me faz bem, feliz, e eu quero ficar abraçando ela o tempo inteiro, o abraço dela é uma coisa inexplicável, o sorriso dela me conforta, estar com ela é o que eu mais quero, e, eu tenho certeza que namorar com ela não é uma coisa ruim! Então o que custa deixar alguns acreditarem que somos namorados! Talvez eu goste dela, só não sei como falar. Será que eu falo pra ela? Acho que não, tá muito cedo pra isso e eu não tenho certeza, tenho medo de ela não sentir o mesmo.

- Ah, eu não vejo problema em algumas pessoas acharem que nós namoramos! E é óbvio que não seria ruim namorar você então não queria que você falasse. Você achou ruim? - Perguntei olhando pra ela.

- Não claro que não. Só achei estranho, mas tudo bem. - Ela fala.

- Ta bom! - Eu falo e abraço a mesma.

Depois de alguns minutos andando chegamos no prédio e subimos até o 4 andar, entramos no apartamento.

                HELENA (P.O.V)
Oi povo! Quanto tempo kkkkk

Bom confesso que achei estranho quando o Fê deixou a mulher acreditar que somos namorados, mas depois que ele falou que não seria ruim ser meu namorado eu confesso que fiquei feliz com aquilo, hoje o dia com ele foi ótimo, nos divertimos muito e eu sinto que cada dia ele me faz mais feliz. Eu gosto e cada vez quero passar mais tempo com ele. Talvez o que meu pai perguntou pra mim no almoço hoje, pode ser respondido com um sim!

Nós entramos no ap dele e o pai dele estava sentado na mesa trabalhando.

- Oi pai! A Lena ta aqui! - O Felipe fala fechando a porta.

- Oi! - O pai dele fala se levantando da mesa. - Ouvi muito falar de você Lena. - Ele fala estendendo sua mão para que eu apertasse.

- Espero que tenham sido coisas boas! - Falei apertando a mão dele.

- E foram! - Ele fala.

- Ok pai vamos lá pro quarto, onde estão os curativos. - Felipe pergunta.

- Estão no armário do banheiro, mas alguém se machucou? - Ele pergunta.

- Fui tentar ensinar a Lena a surfar hoje, ela caiu e a prancha bateu em seu braço, saiu sangue. - Felipe fala indo para o banheiro.

- Posso ver? - O pai de Felipe fala depois que o mesmo saiu.

- Claro! - Tirei o pano que tinha enrolado no meu braço e mostrei para ele.

- Nossa! Ainda tá sangrando! Tem que tomar cuidado para não infeccionar! - Ele fala.

- Ah, o senhor é médico? Parece ter experiência com isso! - Perguntei.

- Sim eu sou! Ah e pode me chamar de Marcelo.- Ele fala.

- Ah claro. - Falei.

- AAAAAA ME AJUDAAAA! - Ouço o Felipe gritar.

- Ai meu deus o que aconteceu? - Gritei e eu e o Marcelo fomos em direção ao banheiro.

- Meu Deus Felipe você tá bem? - Perguntei abaixando pois o Felipe estava caído no chão.

- Não! - Ele fala.

- O que aconteceu? - Perguntei estendendo minha mão para ajudar ele a levantar.

- Eu fui pegar o caixa de curativos e escorreguei, e bati a cabeça na pia. - Ele fala pegando na minha mão e se levantando com a mão na testa, aonde tinha batido.

- Ai meu braço! - Falei pois tinha encostado meu braço na parede quando ajudei ele a levantar.

- É, vejo que eu que vou ter que fazer curativos em vocês dois! - André fala.

- Não precisa pai, nós cuidamos disso, pode voltar a trabalhar.- Felipe fala e pega a caixa de curativos.

- Ok! - André fala e volta para a sala.

Fomos para o quarto do Felipe e sentamos em sua cama. Ele pegou as coisas e começou a fazer o meu curativo.

- Ei, hoje foi muito bom! Eu gosto de passar tempo com você sabia? - Ele falou limpando meu machucado.

- Eu também gosto. - Falei olhando pra ele.

Ele terminou de limpar meu machucado e fez um curativo.

- Agora vamos pro seu né. - Falei pegando as coisas para limpar e inclinando para limpar a testa dele.

Quando eu parei de limpar por um segundo olho pro Felipe e o mesmo está olhando pra mim. Ele olha pra minha boca, põe seu dedo no meu queixo e...

Continua...

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