O último ano

20|Você parece gostar muito dela

HELENA (P.O.V)

Nos chegamos no hospital á alguns minutos, os médicos ja tiraram a minha mãe da ambulância e a levaram até a cama do hospital. Quando já estávamos no quarto, um médico chegou.

- Bom, nós vamos ter que fazer alguns exames. - O médico fala com uma prancheta na mão.

- Está bem! Meu pai já deve estar chegando. - Eu Falo.

- Assim que ele chegar, nós começamos.

Depois de uns 15 minutos meu pai chega, dá um abraço forte em mim e na Júlia e um aperto de mão no Felipe.
Os exames estavam demorando muito, eu estava morrendo de sono então eu sentei em uma poltrona do quarto, Felipe sentou do meu lado, eu encostei a cabeça em seu ombro e acabei dormindo.

FELIPE (P.O.V)

A Lena dormiu em meu ombro, e eu encostei a minha cabeça na dela e dormi também. Alguns minutos depois eu acordo, olho meu celular, tem várias mensagens do meu pai, vejo que já está tarde então precisei ir embora, desencostei lentamente a cabeça da Lena e a coloquei na poltrona, para não acordá-la.

- André eu preciso ir embora tá? Se precisar de algo pode me chamar. - Falei pondo minha mão no ombro do pai da Lena.

- Não se preocupe, ficará tudo bem. Obrigada por toda ajuda com a Lena, você parece gostar bastante dela... - Ele fala.

- Sim, eu gosto, e faria de tudo para ajudá-la e também ao senhor.

- Você é um bom menino, obrigada mesmo.

- Não precisa agradecer, avisa pra Lena que eu precisei ir, por favor?

- Aviso sim! - Depois de ele dizer isso eu assenti, e voltei até a poltrona da Lena, dei um beijo na testa da mesma e fui para casa.

HELENA (P.O.V)
—20:55–

- Terminamos! - O médico entra no quarto me acordando.

- E aí doutor? Ela está bem? O que houve? - Meu pai pergunta se levantando.

- Nós fizemos todos os exames necessários nela, a nuca é um lugar muito perigoso, dependendo da pancada, podemos até perder os movimentos do ombro para baixo, mas, não foi nada muito grave, ela teve uma leve batida, que a deixou inconsciente, mas os exames não resultaram em nada, está tudo bem! Ela provavelmente acordará nessa noite, na madrugada, algum de vocês terá que ficar acordado ao lado dela para, que quando isso acontecer, precisará chamar uma enfermeira.

- Ai que bom! Graças a Deus! Obrigada!-Meu pai fala.

- Eu fico acordada pode deixar.- Falei.

- Não, Lena, eu fico, você está o dia inteiro aqui. - Meu pai fala mas eu o interrompo.

- E você o dia inteiro no trabalho, pai tudo bem. - Falei.

Nós agradecemos o médico e o mesmo saiu.

- Pai, eu to com fome. - Júlia fala.

- Também, to morrendo. - Falei com a mão na barriga.

- Vou procurar algum restaurante aqui perto. - Meu pai fala e sai do hospital.

[...]

- Mãe? Mãe eu tô aqui. - Falei baixo ao ver minha mãe abrindo os olhos.

Eu tinha cochilado várias vezes enquanto assistia séries, até que as 2:35 da manhã mais ou menos ela acorda.
Ela estava entubada, então não podia falar, fizeram curativos na nuca dela e deram remédios.
Eu chamei a enfermeira e ela chegou após alguns minutos.

[...]

- Ei ei ei, deixa eu te ajudar, a senhora tem que ficar de repouso mãe. - Falei vendo minha mãe levantar da cama, na qual a mesma precisava ficar de repouso por uma semana.

Nós chegamos do hospital hoje de manhã, hoje é quinta e são 14:00, ela só ficou na cama o dia inteiro, deram as instruções para minha mãe não fazer nenhum tipo de esforço ou exercício, mas ela não parava quieta um segundo, e isso podia afetar a sua recuperação.

- Eu só ia pegar o controle filha. - Ela falou se sentando na cama de novo.

- Eu posso pegar para você, a senhora sabe que cada vez que se se levantar sem necessidade é mais um dia de repouso.

- Eu sei filha. - Ela fala com um tom de deboche.

Ela não aguenta ficar parada, a pior coisa pra ela de não poder se movimentar é não sair para caminhar nos bairros, ela faz isso quase todo dia...

Eu não fui para escola hoje, quando acordei resolvi avisar ao Felipe, o mesmo falou que iria passar aqui mais tarde para ver como eu estou.

Continua...

Desculpa pelo capítulo pequenoo, amanhã vou tentar escrever um maior.