A culpa é toda sua, carolina...- I

40 2 25
                                    

-Alô, quem fala? - pergunta Carolina. 

×× Aqui é o delegado responsável pela investigação, sua mãe foi detida agora pouco. ××

_Carolina aproveitou que clarinha estava em casa, pegou o carro e foi para delegacia. Alguns jornalistas esperavam ao lado de fora, carol foi escoltada por alguns polícias até a sala de interrogação.

-Sente-se por favor - pediu o delegado.

Ela sentou-se na cadeira, de frente para sua mãe. 

-Não acredito que você teve coragem…- engoliu seco.

-Não fiz nada, isso é injusto como pode fazer isso com a sua própria mãe?  - tentando se fazer de vítima. 

-Mãe? Como ousa? Você me obrigou a casar com ele, me usou todo esse tempo!! - mudou seu semblante. 

-Eu sou a ruim? Carolina, porquê você não conta pra gaby, que as meninas não são filhas dela? Vai carolzinha, medo né? - debochou.

-Do quê, você está falando? - mirando-a.

-Nada!!- sorriu de lado.

-FALA - gritou.

-Eu tenho os meus contatos, você inventou toda aquela história de uma segunda gravidez, apenas para enganar ela, pois quando você foi para clínica, você já tava grávida de um dos seus amantes- levantou-se.

-MENTIROSA- bateu com os punhos na mesa.

-Mentirosa, eu?Tenho como provar aliás, adoraria provar um pouco da sua namoradinha- carol iria partir para cima dela, mas o delegado interviu.

×× Calma, não vale a pena se alterar ×× tentando acalmá-la.

_Ela saiu dali, antes que perdesse completamente o juízo, sua mãe foi longe demais, ela contou tudo, inclusive dos seus "desejos" por gaby, deixando a filha horrorizada,  a cada palavra que saia da boca dela, carolina chorava, se sentindo culpada por tudo. No caminho de volta pra casa, ela ligou para clarinha, avisando que iria passar na praia, antes de ir, queria ficar um pouco sozinha, refletir sobre tais acontecimentos. Ficou parada alguns minutos, depois, caminhou até uma pedra grande e alta, sentou-se por lá, olhando para o mar, chorou muito, desejando que tudo aquilo fosse um pesadelo, um dos piores que tinha "visto", se encolheu um pouco mais, pois estava frio, ela tinha saído com uma blusinha solta e um short, ela tinha certeza, que não voltaria hoje para casa. Em meio às lágrimas, percebeu alguns rapazes se aproximando, ela tentou se esconder, mas eles foram atrás dela para roubar os seus pertences.

-Me solta, por favor -

××Calma gatinha, não é nada demais- tentou beijá-la.

-SOCORROOOO- Gritou, quando um deles rasgou a sua blusa. Com muito esforço, ela conseguiu se soltar, e saiu correndo, até um shopping que ficava a duas quadras dali, se abrigou lá dentro, os seguranças perceberam a movimentação estranha, e foram socorrê-la.

××Moça, você está bem?- perguntou, entregando sua farda, pois ela estava com a parte de cima, descoberta.

-Eu fui assaltada, e tentaram me violar- segurou o choro.

-Você lembra do número de algum familiar seu?- ele digitou os números que ela falou.

Ele teria ligado para clarinha, a mesma veio toda apavorada e acompanhou-a até a delegacia, novamente. Nesse momento gaby liga para ela, antes de sair, ela acordou a morena, avisando que iria sair, pois carol tinha sido assaltada, ela queria vir, mas clarinha não deixou, seria perigoso, não dava pra confiar, mesmo com sua mãe presa junto, com alguns dos seus capangas, outros ainda vagavam por aí. As irmãs, passaram a noite na delegacia, clarinha não queria falar com a mãe, mesmo ela insistindo, a loira tava muito magoada com a matriarca da família!! Um dos seus advogados, tentou negociar o alvará de soltura, mas foi negado pela juíza, que tava de plantão, já o outro, tentou subornar o delegado e foi preso, por tentativa de suborno.

-Mana, não terá sido ela?- perguntou 

-Ela não desceria tão baixo!- falou Carolina. 

-Depois de hoje, acho que ela é capaz de tudo, de verdade não dá pra confiar nela! - suspirou. 

-Se eu não tivesse corrido- abraçou-a chorando. - E a gaby? Ela ficou sozinha? .

-Não, deixei alguns seguranças na porta de casa, e ao redor dela, ninguém vai machucar ela, prometo!- beijou a nuca da menor, abrigando-a em seus braços. 

-Tomara, sou capaz de tudo para protegê-la, queria ter feito isso antes, e pensar que a nossa mãe tentou…- mordeu o lábio inferior segurando o choro.

Clarinha fez carinho nela, até ela dormir em seus braços, ela dormia de um jeito tão fofo, no decorrer do sono, ela tremeu algumas vezes, pelo medo!! Não dá pra esquecer o que ela falou, "E se eu, não estivesse corrido", ela gritou e ninguém fez nada.

----------------------------------
Beijoooookas fuiii😍❤

🍃Uma Noite Apenas 🍃Onde histórias criam vida. Descubra agora