Dusk Till Dawn - barnes

Raspberry

"Bella, você está aí? Está me ouvindo? "

"Você bateu a cabeça quando era criança? Esse plano é loucura"

"Loucura suficiente para funcionar? " Olivia questionou esperançosamente.

"Não, só loucura. Você realmente vai tentar roubar um arquivo no meio de um baile cercado de políticos e espiões? "

Para Bella, o plano de sua irmã mais nova parecia mirabolante, e em toda a honestidade, Liv também tinhas suas dúvidas após anos trabalhando com a parte logística e não física das missões.

"O acordo com o Nick era: a liberdade do Barnes por todas as informações da Hydra. O acordo era interrogá-lo sobre seu passado, mas eu não posso fazer isso, Bella... É cruel e desleal."

"Então, você quer as informações do arquivo para poupar o seu exterminador do passado. Seu chefe parece ser um pé no saco."

"Ex-chefe. Ele está tentando destruir a organização terrorista que tentou matá-lo. Ei, meu exterminador do quê?

"Vamos revisar, quem tentou matar ele mesmo?"

"Hydra...Bucky...Mas esse não é o ponto."

"Na verdade, é sim. Ele começou tudo isso, deixe que ele termine. Nossa família sabe as consequências disso, você não pode proteger todo o mundo."

"Eu posso tentar."

 Salva (ou não) pelo gongo, um alerta piscava no celular da comandante. 

"Bella, preciso ir. je t'aime"

"Liv...não faça nada estúpido."

"Você sabe que essa frase causa o efeito contrário. É que nem proibir alguém de comer um bolo, o bolo parece mil vezes mais delicioso." 

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Olivia e Bucky se surpreenderam ao verem um ao outro no elevador, já que, cotidianamente, só se viam pela manhã.

Haviam criado uma rotina doméstica; ela sabia como ele tomava seu café -com creme, sem açúcar- e ele achava graça -em segredo- da obsessão que ela tinha em tomar chá na mesma xicara amarela todo santo dia. As vezes, comentavam sobre como a aquele Outono era mais frio que o anterior ou sobre como as cores das folhas estavam mudando de cor. Por um longo tempo, James pensou que não seria capaz de ter uma interação humana normal nunca mais e talvez por isso, ao contrário da maioria das pessoas, não se incomodava com a introversão da garota. Em vez disso, estimava aqueles momentos de conforto. Ela parecia entende-lo, e ele gostava disso nela.

Apesar dos cafés e de todo o zelo, eram cautelosos ao redor um do outro. O soldado temia que Olivia se lembrasse de seus pecados e Olivia tinha medo de que ele a enxergasse do mesmo modo que ela se via.

"Então...para aonde você vai?" Pela primeira vez, ele quebrou a quietude.

"Você sabe, eu não deveria responder, para variar as coisas." Ela brincou, não podendo esconder um sorriso levado.

"Justo." Ele concordou.

"Para aonde você vai?" A agente virou a questão.

"Para o inferno, provavelmente."

Um segundo de silêncio. Ela congelou, sem saber como reagir, foi então que em uma tentativa desesperada de um armistício, perguntou:

"O que você vai-"

"Alguma coisa." Ele a interrompeu pela primeira vez.

" Você já-"

" De vez em quando." Logo, pela segunda.