Epílogo

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Zygmunt Bauman, investiga de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. Ele e sua teoria do amor líquido, faz com que nós enxergamos de fato com o que lidamos no mundo.
Não é que o amor acaba ou não exista, ele existe, ele está ali, mas ele é líquido, nossas relações são líquidas. E mesmo que não queiramos partir, nem mesmo se não partimos, não deixará de ser passageiro, assim como a vida, o amor também passa.
A gente pode está apaixonado por uma pessoa, mas não estamos amando ela. A gente pode está amando uma pessoa, mas aí se não haver atenção, carinho, aquela reciprocidade o amor se esvai. Talvez eu tenha amado muito, pecado menos, corrigindo muito, vivendo menos.
Talvez seja sobre fazer o que temos vontade de fazer. Talvez seja sobre descobri o amor nas pessoas, descobri como se faz para ser correspondido ou não. Simplesmente seja sobre não ser aceito por outros, mas por você mesmo. Quase me fizeram acreditar que eu não existia, mas eu estou aqui. É sobre se cobrar menos, é sobre aceitação. Se estou amando alguém? Estou! Estou me amando mais...

Paixões sólidas. Amores líquidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora