Henry

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A cura.
Como eu disse antes, Henry sempre foi bem mais próximo, mas eu não tinha certeza do que ele queria, até porque ele namorava uma amiga minha, e eu sempre o respeitei.
A gente costumava sair juntos, sempre, todo momento, eu ia e ele ia, éramos carne e unha. Muitos amigos achavam que tínhamos algo, até que eu queria, mas sei lá.
Uma vez fomos para um evento, tínhamos altas fotos, bebemos, curtimos. Eu já estava meio fora de si, e ele um pouco também, a praia estava lotada, então fomos para uma parte mais desértica. Onde ficou somente eu, ele e a lua. Foi aí que eu me dei conta de que eu estava apaixonado por ele, eu o beijei.
Sabe aquele elo de amizade forte, a gente tinha, mas também tinha algo a mais. O problema é que ele namorava, e acho que por um momento eu estraguei aquele elo ou não.
Breno meu outro "amigo" que eu já tinha deixado em stand-by. Começou a seguir Henry nas redes sociais, daí que caiu a ficha de que eu só podia ter um amigo. Decidi abandoná-lo, definidamente, Breno que uma vez beijou meu ex, não iria arriscar de novo.
Eu depositei minha amizade em Henry, foi aí que ele também depositou em mim. Logo após o término com Evelina, sua agora então ex, ficamos mais próximos.
Nós dois fazíamos uma bela dupla, dissertávamos inveja, saímos por aí, aquele elo nunca nos abandonou. A gente se envolveu de tal maneira que nem eu sabia se era amizade ou relacionamento. Mas ele achou que estava me sufocando, e disse que eu já não estava sendo mais eu, ele disse que sentia falta das minhas piadas, das fotos no meio da rua bêbado , do estresse insuportável que eu sou quando quero. A gente tinha tudo pra dar certo, mas nosso elo de empatia era mais forte, eu precisava ser mais eu, ele precisava ser menos meu...

Paixões sólidas. Amores líquidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora