Polo

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A fuga.
Eu já meio solitário já não aguentava mais buscar relações frias, porém nunca dava certo quando eu encontrava a pessoa certa. Com polo não foi diferente.
Todos os dias eu pegava o mesmo ônibus, fazia o mesmo percurso para o trabalho. Certa vez eu estava em casa mexendo naqueles apps de relacionamentos quando me deparo com um carinha e começamos a conversar, o nome dele era Polo. Depois fui deixando ele de lado por conta da correria.
Mas um dia no ônibus que eu costumava pegar eu o encontrei, ascendeu uma chama de novo. Ele não me reconheceu e eu? Bem eu não sabia o que dizer ou fazer ou como fazer, estava perdido. Após muito tempo sem conversar ou ficar com alguém, eu já estava sem saco para ficar com joguinhos. Chamei ele na rede social e disse quem eu era. Depois nos vimos no ônibus novamente, chamei ele pro meu lado e todos os dias passamos a conversar, eu guardava o canto dele no ônibus, como se dissesse " eu me importo com você".
Demorou um pouco para darmos o primeiro beijo, a gente estava numa roda de amigos dele, tomando vinho e ouvindo um bom reggae. Mas aí fui percebendo que eu era só um troféu em meio aos outros, ele realmente gostava de um cara, eu não sabia nem o dizer. Aos poucos fui me afastando, não queria fazer parte de um projetinho de ciúmes, queria algo real. Eu deixei de vê-lo, mesmo não querendo, chorei pela 17ª vez...

Paixões sólidas. Amores líquidos.Onde histórias criam vida. Descubra agora