Capítulo 3

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Thiago

(...)

Thiago: É isso rapa... - suspirei. - Quero uma mulher Dahora e com postura. - Completei.

Bruno: Mano, tu deveria ta aproveitando a vida e ficar com várias, em vez, de ficar pensando numa só...

Thiago: Prá quê de várias se só uma irá me fazer feliz? - perguntei arqueando a sobrancelha.

Bruno: Vai saber... - falou seco.

Quando se ama, não existe motivo pra se procurar um outro alguém.

O ignorei e dei um gole na minha cerveja.

(...)

Bruno: Aí...- falou mudando de assunto. - Bora pra água? Mó quente.

Thiago: Vou com você não, Otário. - fingi drama.

Bruno: Mama meu pau, seu corno!! - apertou a sua sunga.

Thiago: Bora então, SEU palhaço.-falei entre as risadas.

Bruno: Demoró.- disse se levantando em seguida.

A gente nadou e falou com algumas gatinhas que passavam por lá também.

Bruno: Nossa, senhora. -falou malicioso. - Olha aquela gatinha ruiva lá no fundo, rapa.- me deu um tapa de leve no ombro.

Thiago: Ish. - falei irônico. - Já vai atrás né. - perguntei rindo.

Bruno: Lógico né, pai. - disse observando a mesma.

Thiago: Não perde tempo hein. - ri mais ainda.

Bruno: Quem perde tempo é relógio parado. - Disse.

Victor: Vai lá então, seu gado. -dei um tapa na sua bunda de grilo.

Bruno: Ain.- fingiu dor fazendo biquinho.

Bruno foi correndo e eu fiquei só nas cervejas mesmo o observando.

Bruno

Eu sou assim, vivo mesmo atrás de mulher. A minha vida era essa...só divertimento e festa.
Se sei a diferença de viver e existir? Não. Mas de certeza que tenho vivido.

Conheço o Thiago desde os meus 14 anos de idade. A gente era e é aventureiro pakas. Ele é o inteligente e eu o burro. Dupla imparável.

Vivo com minha mãe e meu pai e a minha irmã mais nova, Alice. Sempre fomos nós. A minha mãe morreu no meu parto e ,por isso,  muitas vezes me sinto culpado pelo mesmo. É um assunto que não gosto de tocar e o único que sabe disso é o Thiago, o meu mano, meu parça, meu cúmplice.

Fui correndo na mina e ver se conseguia alguma coisa.

Bruno: Fala aí ruivinha.- lancei um sorriso de canto.

Desconhecida: Oshi. - falou com desdém. - Quem é você?- perguntou.

Bruno: O grande amor da sua vida.- disse.

Desconhecida: Eu hein. -desviou o seu olhar.

Bruno: Para de frescura rapa, a carne aqui é dura. - abri os braços.

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