LUCY

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- Deixe o envelope sobre a mesinha de cabeceira. - apontei para o móvel onde apenas um abajur iluminava o quarto. - Quer ajuda para retirar seu paletó?

Mendonza Filho deu-me um sorriso de adoração balançando afirmativamente a cabeça enquanto depositava o envelope sobre o móvel. O homem não era de se jogar fora, estava em boa forma, e aparentava ter acabado de entrar na meia-idade.

- Vire-se para que eu possa retirá-lo. - Aproximei por trás e levei minhas mãos ao colarinho descendo a peça de roupa lentamente por seus braços e costas. Depositei a vestimenta no espaldar de uma cadeira e aproveitei para deixar ali também meu penhoar, com temática oriental, ficando apenas com a minúscula camisola transparente e um lingerie menor ainda.

Enquanto observava ele retirou os calçados, desabotoou a camisa e desafivelou o cinto. E eu, prontamente, o ajudei a se livrar de todas as peças deixando apenas a cueca box preta de uma marca bem famosa.

- Deite-se na cama que farei uma massagem para aliviar seu dia de estresse no escritório. - Com um olhar que demonstrou impaciência, imediatamente, Mendonza Filho desviou seus olhos vagando pelo quarto. - Calma, temos praticamente a noite toda para que desfrute no que realmente gosta.

Enquanto ele se dirigiu à cama e acomodou de bruços - entre os lençóis de cetim no tom vinho - eu fui até minha penteadeira para buscar o óleo de massagem.

Sentei sobre seus quadris e apliquei uma boa quantidade do óleo perfumado nas mãos pousando-as sobre o ombro visivelmente tenso.

- Conte! Como foi seu dia?

Ele soltou um gemido longo de satisfação e permaneceu em silêncio por algum tempo, desfrutando o prazer do óleo aquecido pelas minhas mãos.

Enquanto relaxa eu miro nosso reflexo no espelho, que toma toda a parede conjugada ao closet e banheiro, soltando um suave sorriso de satisfação.

- Um trabalho interminável de carimbar documentos, despachar processos e liberar despesas da repartição. Nada de novo desde a última vez que nos despedimos.

- Sua vida não pode ser tão monótona assim. - Digo enquanto deslizo lentamente as mãos até a base da sua coluna numa constante carícia relaxante.

- Ah, é sim Lucy, mas o altíssimo salário compensa todas as frustrações. E aguardar nossos encontros alivia todo o restante.

- Vire-se de frente. - Aguardo que se mova e encaixo nossos quadris ainda cobertos pelas peças íntimas. Aplico mais óleo nas mãos e retomo o processo desde o pescoço, acariciando seu peitoral e delineando o abdômen bem cuidado.

- Definitivamente nossos encontros aliviam todo o resto! - Novamente meu olhar vai em direção ao espelho. Apreciando muito mais que nossos corpos refletidos ali.

Em um golpe certeiro ele me retira de cima de seus quadris e joga sobre a cama, invertendo nossas posições.

Num único puxão certeiro, enquanto nos olhamos fixamente, retira minha camisola pela cabeça e abaixa abocanhando um dos meus seios fartos. Começa a trabalhar o bico intumescido com a língua, no ritmo que ele sabe que me levará à loucura e, enquanto isso, a mão sova meu outro seio alucinadamente.

O jogo de intercalar mãos e lábios se estende por um tempo sem fim, numa tortura prazerosa, e, quando se cansa desta brincadeira desce distribuindo beijos molhados até minha vulva, que nesse momento está totalmente alagada.

Antes, dirige um olhar faminto à minha boceta.

- Posso?

- Deve!

PECADOS - Contos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora