Capítulo 8

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Os dois se olhavam ofegantes pela raiva, ele principalmente. Queria bater nela como nunca quis antes e ela não demonstrava medo nenhum, porque na verdade não o tinha, estava habituada à dor, não era mais uma surra que a ía matar. Tendo em conta isto foi estranho quando em um momento se encaravam com raiva e no momento seguinte haviam se lançado um no outro. Christopher agarrou-a pelo cabelo comandando os movimentos e ela rodeou o ombros dele com os braços, as bocas em um beijo cheio de violência, de raiva e de agressividade. A mão dela foi até ao cabelo dele voltando para baixo fazendo força com as unhas e ele grunhiu antes de a apanhar no colo.

Ele levou-a para o quarto e tombaram na cama com força. Ele afastou os lábios mordendo o pescoço dela, chupando, e marcando a pele de forma agressiva e ela arfou. Sempre rejeitou os homensas com ele era diferente, ela estava com tesão, e tão alto que tapava o medo que sempre sentiu. Ele estava igual, a odiava. Odiava a forma como ela pensava ser forte, odiava a forma como ela fazia o que queria mas odiava mais ainda a forma como o corpo dele reagia ao dela e aguentar chegava a doer. Ele se afastou um pouco rasgando a frente do vestido dela, o que curiosamente não causou medo nela e invés disso abriu a camisa dele o mais rápido que conseguiu arrebentando alguns botões. Ele ergeu o corpo dela tirando o sutiã e dispensando-o. Dulce gemeu com a sensação da boca dele agressiva nos seios ao ponto de magoar. Ela só sabia o que era o orgasmo da masturbação isto era totalmente novo não por ser virgem mas sim por ser consensual. Ele apanhou um gemido dela com a boca enquanto as mãos iam subindo até à calcinha rasgando a mesma em seguida. Ela arranhava a pele dele de forma a deixar bem marcadas as costas e ele agarrava no peito dela. Tudo era feito com agressividade mas nenhum dos dois se importava. Ele se afastou um pouco pegando a camisinha e baixando um pouco as calças e voltou para a cama desviando bem o vestido e penetrando-a com um único movimento. Dulce gritou, como tudo o resto aquilo doeu, não era virgem mas também não tinha uma vida sexual. Ele se me eu, afastando ao máximo as pernas dela para entrar melhor e ganhando impulso para entrar uma segunda vez. Ela voltou a gritar e ele escondeu o rosto no pescoço dela.

Christopher: Porra—murmurou e ela enlaçou as pernas ao redor dele sentindo-o mover os quadris como se precisasse se acomodar—Você é apertada—entrou mais uma vez nela com força e ela não disse nada. Ele sabia o que fazia ela não então só se permitiu aproveitar.

Christopher parou umas duas vezes retirando dela aos poucos e voltando só para sentir como ela o apertava. Não tinha como descrever a sensação, na verdade nem ela. Dulce o sentia dentro dela, pulsando e quente e por não sentir nojo ou repulsa era algo novo mas sem dúvida maravilhoso. Quando ele voltou a repetir o ato de sair quase por completo e entrar ela não controlou o gemido de prazer depois da pontada de dor.

O gemido dela acabou com o controle dele que agarrou o quadril dela para tomar força com o rosto no pescoço dela. Nenhum dos dois dizia nada, os gemidos que se ouviam eram tudo o que precisavam e só se esforçaram para prolongando aquilo até que ela sentiu o corpo ficar tenso apertando-o ainda mais e o orgasmo veio, arrancando um grito dela e fazendo-a cravar as unhas nos ombros dele. Christopher grunhiu ao senti-la gozar e o orgasmo dela trouxe o dele que agarrou na cintura dela com força. Ele moveu o corpo mais algumas vezes e então caiu em cima dela sem forças.

Quando Christopher se recuperou do orgasmo rolou para o lado e ficaram os dois de barriga para cima a olhar o teto. Dulce viu ele a descartar a camisinha mas sem encará-lo não sabia o que queria, o que sentia nem o porquê isto se passou e ele estava igual. Os dois ficaram quietos até que ela levantou da cama, segurando o vestido rasgado e saiu do quarto. Ele não protestou, na verdade era o que queria para poder pensar mas não dava, a cama tinha o perfume dela, olhava para cima e ainda ouvia os gemidos. Não dava como negar aquilo aconteceu, e ambos adoraram.

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