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●Quartos●

Em frações de segundos, Manoela pula para fora do carro, já estacionado na grama da chácara alugada. Segurando as alças da mochila nas costa, a pequena mulher se aproximava da Rafaella saltitando, animada. Seu corpo é abraçado fortemente pelos braços da mineira, que sorria feito boba. Beijando o topo da cabeça, as duas reviram os olhos com as provocações da amiga Gizelly, que saia do outro carro e indo correndo para dentro da enorme casa. Correndo atrás da amiga que estava elétrica, Manoela subia correndo para o andar de cima. O motivo? Queria o quarto mais reservado para ter um momento com a namorada, não assumida ainda.

- Manoela?? - colocando a mão no coração pelo susto, a paulista se vira e sorri para a mulher que tanto amava, parada na porta sorrindo. - Esse é o nosso quarto?? 

- Sim... ou eles ainda vão dividir os quartos? - pergunta e logo uma careta surge em seu rosto, com a confirmação da mulher mais alta - A Bruna e Gabi podem trazer um colchão e dormir aqui no quarto, no chão com o colchão que rima com chão e dormirem aqui no....

- Chega!! Deixa a mochila ai na cama, Dora e vamos descer. Eles vão dividir os quartos agora! 

Revirando os olhos dramaticamente, a pequena deixa a mochila na cama e se aproxima da mais alto. Passando seus pequenos braços em volta da cintura da namorada e lhe acompanhando até a sala.
Sentindo seu rosto esquentar de vergonha por todos os seus amigos olharem para as duas, Manoela solta seus braços da cintura da namorada e corre para o sofá. Se jogando em cima da carioca, que grita irritada.

- Começou a patifaria - Rafaella solta indo em direção da namorada. Sentando no espaço deixado pela paulista, ela se senta colocando as pernas de Manoela em cima das suas coxas

- Olha o trisal no chamego - Bruna provocava enquando observava Bianca sentada na ponta do sofá, Manoela com a cabeça em seu colo e Rafaella fazendo carinho na coxa exposta da pequena mulher.

As três mulheres que dividiam o sofá, reviram os olhos ao mesmo tempo. Como uma ação de costume, Manoela levanta a mão mostrando o dedo do meio para a melhor amiga, que dava risada no outro sofá.

- Gente, silêncio. - o coreano pede, enquanto passava pela porta da casa com o filho no colo dormindo - As bonitas desceram... o que vocês estavam fazendo lá no quarto??

- Nada que seja da sua conta, coreano safado - Manoela diz sorrindo para o amigo, que faz uma careta

- Então vamos dividir os quartos - Thelminha se pronuncia, fazendo todos olharem para ela. Esperando que ela continuasse - Somos treze pessoas e só tem quarto quartos. Então vamos dividir

- No meu quarto com a Rafa, pode ficar a Gabi e a Bruna...

- Ok. Gi, Marcela, Mari e Bianca... vocês ficam com o penúltimo quarto

- Pyong, Sammy e Ivy, ficam com o primeiro quarto que é maior e vocês tem filhos!! E eu fico com o segundo, porque eu mereço por ter que aguentar vocês o dia inteiro

- Nada mais justo!

[...]

Depois de ter um dia agitado, Manoela olhava para a namorada ao seu lado da cama dormindo. Sua pequena mão deslizava com delicadeza pelo rosto da mineira, que sorria enquanto dormia.
Para a pequena Manoela, aquela era a cena mais linda. Deixou uma risadinha sair pela boca, quando ouvia Bruna resmungar enquanto dormia. Pegando o celular na mesinha ao lado da cama, Manoela se via com insônia. Ficou mexendo nas redes sociais, galeria de foto e vendo suas fotos com Rafaella. Deixou um sorrisinho bobo escapar dos seus lábios. Olhando para a mulher ao lado, resolveu tomar a iniciativa e assumir um namoro que nem tinha pedido. Afinal o clipe iria lançar no dia seguinte, porque não assumir agora.
Abriu o instagram em seu celular, escolheu um print de uma chamada de vídeo e apertou o enter decidida.
Sabia que Rafaella não iria ficar irritada, já tinham conversado sobre e além do mais, tinha o clipe. E nele, admitiam o romance.

- Amor? - ouvindo a voz sonolenta da mulher ao lado, a paulista colocou o celular na mesinha e virou, ficando de frente para a futura namorada. Aproximando seu corpo, passando as mão ao redor da cintura da Rafaella. Fechou os olhos, sentindo a respiração calma da mulher. Sentia seus olhos pesaram, com o cafuné que a mais velha lhe fazia. Sua respiração foi ficando leve e seus olhos se fecharem, e ali adormeceu. No braço da amada.

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oi genteee 🤠