— Levian você não quis fazer o trabalho em dupla, tirou nota baixa na prova, sua nota está no vermelho e ainda quer recuperação? — disse a professora séria.
A garota de cor de paçoca olhou com ódio para professora de inglês, um suspiro contido saiu dos lábios pintados de preto pode, lançando um sorriso doente a velha senhora.
— A senhora não deixou eu fazer o trabalho sozinha. — disse a garota num tão acusatório.
— O trabalho era em grupo Levian...
— Mas eu queria fazer sozinha, odeio trabalhar em grupo.
— Na minha aula os alunos trabalham em equipe, são unidos e amigo um dos outros.
— A senhora não tem o direito de fazer seus alunos serem amigos, isso tudo é uma palhaçada. — irritou-se Levian.
— Posso sim sou a professora, Levian você é tão sozinha, sempre pelos cantos lendo, solitária, isso não faz bem...
— Não pode me obrigar a me misturar. — quase rugiu a garota.
— Os próximos trabalhos serão em grupo novamente, junte-se a eles ou ficará com notas baixa. — decretou a mulher.
Levian encarou a professora com puro ódio, o contorno de seus olhos tremiam de raiva, as narinas dilatando pelo esforço de respirar, sua raiva a estava sufocando. A garota pegou pegou o pesado apagador de madeira da professora e meteu na cabeça da mesma, batendo na têmpora da mulher a fazendo desmaiar.
Apesar de magra Levian arrastou a professora com uma certa dificuldade pelo corredor, a levando para o banheiro masculino. O corredor estava estranhamente deserto e escuro, embora ouvia-se barulho atrás de algumas salas ainda em aula, a turma de Leviana à muito tinha se dispersado. Desajeitada jogou a velha mulher sentada no vaso, e com a calma de um monge abriu a mochila pegando um rolo de fita isolante, embalando a mulher com um sorriso de demônio no lindo rosto juvenil.
A garota acordou a professora com um tapa, a mulher desnorteada piscou várias vezes tentando entender.
— Vou te matar rápido, estou com pressa, agradeça que estou atrasada para alimentar Satã.Com a ponta fina da caneta azul ela enfiou no peito da mulher, se deliciando com a dor da outra, puxou do cabelo uma fita preta e passou pelo pescoço da sua vitima.
— Agora vamos ver quem vai ter que trabalhar em grupo, há e manda um abraço para meu pai.
E apertou o laço, fazendo sua velha professora sufocar, se debatendo impotente, os olhos girando nas orbitas, a boca babando...
— Levian você me ouviu?
A menina olhava com ódio para professora sentada a mesa, e não morta como em seus devaneios.
Droga pensou a garota.
— Não vou me juntar a ninguém, nasci sozinha, vivo sozinha, vou morrer sozinha, e não vai ser um trabalho de escola que vai mudar isso. — disse Levian batendo a porta com força.