Capítulo Um

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Já era sexta-feira de novo, eu estava com um pouco de medo pois hoje, como em todas as outras sextas, teria aula de história, e minha última aula era história, isso me deixava ansioso, eu queria muito faltar aquela aula, mas não podia, me recusaria a prejudicar minhas notas por mera vergonha de vê-lo.

O dia pareceu passar mais devagar do que o normal, como se o mundo quisesse piorar minha ansiedade. Quando a aula de Kurenai-sensei terminou, ela saiu da sala e Obito entrou calmamente no local, quando o vi meu coração disparou e as palmas das minhas mãos começaram a suar, respirio fundo e tento me acalmar, o moreno largou suas coisas na mesa e ficou em frente a turma

- Como vocês devem ter percebido, sou novo aqui, meu nome é Obito Uchiha, serei seu novo professor de história -

Sakura, que sentava atrás de mim, entrega-me um pequeno papel, abro o papel, e nele dizia:

"nossa, ele é muito bonito Kashi" na letra da rosada e também estava escrito:

"a sakura está certa"  escrito com a, terrível, letra de Naruto, que sentava ao meu lado

"Eu sei, ele é lindo, mas é nosso sensei" respondo e entrego novamente para a Haruno

Rimos baixinho, o Uzumaki, que também avia lido o bilhete, entrega-me, novamente, mas não dizia mais nada então somente guardo no bolso.

[...]

Depois da aula, quando eu estava saindo da sala, depois de todos, pois sempre demoro para arrumar minhas coisas, ouso Obito chamar por mim, vou em direção ao moreno que sorri para mim

- E aí, quer continuar as aulas de violão? - ele indaga sorrindo

- Bom, se ainda for de graça eu aceito - digo entre risos

- Claro, que tal toda a sextas? -

- Eu nunca tenho da pra fazer na sexta mesmo -

- Ah e, me entrega - diz esticando a mão em minha direção

- Entregar o quê? - indago confuso

- O bilhete que você, aquele loirinho e a rosada trocaram durante a aula - responde ríspido

- Não sei do que você esta falando - digo me fazendo de desentendido

- Kakashi - fala me persoadindo

- Por favor, não -

- Você tem que me entregar, já que eu sou seu sensei -

eu põem a mão no bolso e entrego o papel a ele

- Eu vou indo -

Ele segura meu braço - Vai ficar aqui até eu terminar de ler -

O moreno lê o bilhete rapidamente, quando termina ele ri baixinho e eu sinto minha bochecha queimarem, obiviamente, estava corado

- Bom, acho que vou cobrar uma taxa pelas aulas de violão -

- Que taxa? -

- Um desses por aula - ele aproxima-se um pouco mais de mim

- um des.. -

Antes que eu pudesse terminar a frase, sou interrompido por ele, que põem a mão na minha nuca e me beija, o moreno abre a boca, me indusindo a abrir também, quando dou-lhe a chance, ele invade minha boca, com a língua, explorando cada canto possível. Ele se aproxima mais, subindo a mão, que estava na minha nuca, até meus cabelos, puxando um pouco, aprofundando mais o beijo e a outra mão ele põem na minha cintura, segurando firmemente. Depois de um tempo, nos separamos, ofegantes

- A-aceito os t-termos - digo e ele ri anasalado

- Começamos semana que vem? -

- Pode ser  -

- Que tal na minha casa, depois da aula? -

- É claro.... Agora eu tenho que ir -

Nos despedimos e saio de lá a passos largos, eu não consegui acreditar que avia beijando um dos meus senseis, e para piorar avia ficado duro com o beijo, agredeci muito por ele não ter percebido. Nós somos professor e aluno, o que torna moralmente errado, mas foi tão bom e que aluno de ensino médio já não ficou com um professor, certo? isso já tornou-se comum, certo? E se isso não passar de apenas beijos, não tem nada de mal.

[...]

Vou para a casa de Naruto, e logo quando chego, sou recebido por Kushina-san que me abraça e, como sempre, bate na minha cabeça, me xingando por ter demorando tanto para chegar. Eu digo para ele que passei em casa e acabei me distraindo, obviamente estava mentindo, mas tento disfarçar o máximo possível.

Almoçamos, e o loiro, Uzumaki, passa o almoço inteiro olhando para mim, como se soubesse que eu avia mentindo para a ruiva.

Naruto e eu vamos para o quarto do mesmo, eu me sento na cama e ele facha a porta, e começa o interrogatório

- Onde você realmente estava? -

-Bom eu... -

Ele me interrompe - estava com o Obito-sensei, não é... vocês transaram não transaram?

- O quê, não, a gente não transou -

- Há, então adimite que estava com ele - exclama o loiro, apontando o dedo para meu rosto

Eu bato no dedo do Uzumaki, tirando do meu rosto e digo

- Sim, eu estava com ele e... A gente se beijou - a última parte pronuncio mais baixo

- Vocês o que? -

- Nos beijando - digo olhando para baixo

- Vamos conta pra Sakura - fala com os olhos brilhando, ele amava fofocar com a Haruno, principalmente se fosse sobre a minha vida

[...]

Depois de contar o ocorrido para a rosada, que pediu cada mínimo detalhe do beijo, vou para casa e fasso alguns trabalhos, que já estava acumulado, mas mesmo ocupando minha mente com trabalhos, não conseguia parar de pensar em Obito, naquele beijo e, principalmente, em que daqui uma semana teria aula com ele, completamente sozinho com ele. Eu estava com um pouco de medo da ideias de ficar completamente sozinho com o Uchiha, e se as coisas saírem do controle, se passarmos de beijos,  e se eu transar com ele, seria errado fazer sexo com um dos meus professores, mesmo que algumas das pessoas que eu conheço tenham feito para passar nas devidas matérias.

E em meio a esses surtos, com as coisas que estão acontecendo, pego no sono.

𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪

O Garoto do Violão - ObikakaOnde histórias criam vida. Descubra agora