CAP 3

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Alejandro Herrera

Meus dedos tremiam ao empurrar as portas da casa, desta vez não era por causa da bebida ou a falta dela. A minha tremedeira tinha outro motivo, e eu o estava indo de encontro a ele.

Minha mãe se levantou assustada ao me ver passar como um furacão. Conrado se colocou de pé do mesmo modo, o único que não se deu ao trabalho foi a escória que ali se encontrava.

—Querido, não estava lhe esperando —estreitei os meus olhos, minha mãe estava assustada demais, não sabia os seus motivos, mas alguma coisa não me era bem vista ali

—Eu sei que não —falei mas os meus olhos ainda estavam queimado a cara de pau de Juan, ele bebia o que quer que seja com uma calma era o único que mantinha uma cara despreocupa.

—Se soubesse que viria teria bem dispensado as visitas —fala

—Mas foi por uma delas que vim —falo

—Se deu a esse trabalho sobrinho —bufo —anda largado a empresa assim por pouca coisa? —a pergunta cheia de impróprio do meu tio só me fez querer rir

—Concordo que é por pouca coisa, uma porcaria, um rato.. Escória —os olhos de Juan encontram com o meu, vejo o ódio passar pelos seus olhos, ele sabe bem que é dele que estou falando. Me olha segurando a sua falsa pose.

—Do que está falando querido?

—Não se meta com as coisas da empresa Juan, você não sabe o que está fazendo. Não sabe nem organizar a própria vida —falo me aproximado desfazendo dos braços de minha mãe

—Eu só estou cuidando do que você não está fazendo —fala como se estivesse com a razão

—VOCÊ NÃO ME PROVOQUE —grito ao perder a paciência com a cara sonsa dele —eu sei bem o que está tentado fazer — os pedidos de calma vinha da minha mãe, enquanto meu tio tentava se por entre nós

—Do que o meu filho está falando Juan? - ao invés de reponder ele sorri

—Tia, eu só estou cuidando das coisas. Do nosso patrimônio, ele vai perder tudo por causa de uma qualquer —perco a paciência avançando sobre ele e o segurando pela camisa

—Você não sabe de nada - rosno o empurrando no sofá, ele ri ao cair sentado. Meu eu tio me segura pelo meio me impedindo de prosseguir —Não ouse eu acabo com você Juan

—Alejandro o que há com com você filho? Por Deus isso é..  É verdade? - não olho a minha mãe quando ela pergunta visivelmente decepcionada, eu que deveria estar decepcionado não ela.

—Pelo que estamos vendo meu filho não está mentindo Matilde, Alejandro irá destruir tudo por uma qualquer que  não tem nem classe —olho o meu tio me sentindo em um triângulo de ódio, onde Eva é a culpada de algo, sendo que o verdadeiro culpado é outro, e esse deve estar soltando fogos por dentro.

—A minha vida pessoal não lhes diz respeito —brado farto disso tudo  —Você —passando pelo meu tio pego Juan novamente, o idiota não se dá o trabalho de se defender, bancar o bom moço na frente dos é a especialidade dele. —Não sabe a guerra que irá causar - o jogo novamente, ele ostenta um sorriso cínico, uma falsa confusão lhe passa aos olhos

—Alejandro.. Você está parecendo um selvagem... Um.. Um —ela procura as palavras me tirando do sério.

—Um morto de fome, um sem classe? .. Que eu saiba mamãe isso eu herdei de você —viro o meu rosto com o tapa que pega bem em cheio, Matilde tinha vergonha de muitas coisas, mas a sua origem parece ser a que mais pesa para ela.

—Não aceito que fale assim Alejandro. Na minha casa o que está havendo com você?

—Vamos deixá-los a sós Juan —meu tio fala arrastando o filho, não sei qual o plano de Juan mas meu tio não está inocente disso e temo que minha mãe me dê essa decepção também. Os olhos de Matilde ainda estão em mim assim que eles se vão, se olhar decepcionado não me afeta dessa vez, ela não vai me manipular com a sua decepção e com seu preconceito.

—Estou esperando sua desculpa Alejandro —fala com um tom já impaciente.

—Dessa vez não. E eu só quero dizer uma coisa mãe, se tiver a ver com o que o Juan está planejando esqueça que tem um filho, isso inclui esquecer o dinheiro que mantém seus gastos —ela não precisa nem me responder, só suas feições já mostra o que eu desconfio.

—Você está fora de si, e quer saber talvez Juan esteja mais preparado que você —gargalho com gosto, eu nunca ouvi tanto porcaria juntas e da minha próprio mãe.

—Claro.. Não lhe de um ano, quer saber eu deveria deixar Juan assumir - ela arregala os olhos — Aí sim eu quero ver como todos se manterão depois que ele falir tudo.. Quer saber eu só vou fazer mais um projeto e depois disso eu dou meu voto a ele —ela engole em seco

—Não... Não pode fazer isso, é a empresa do seu pai, não pode - está nervosa

—Não eram isso que estavam descutidno antes que eu chegasse, não acha que eu vou perder tudo, logo eu que alavanquei o que já funcionava bem —ela senta mas pálida do que o normal

—Não era isso filho... Não era, me desculpa Alejandro.. Não faça nada que se arrependa depois —me viro saidno dali deixando uma Matilde que geralmente é altiva cabisbaixa e pensativa.

***

Até fiquei com pena dele agora, está em um ninho de cobras e o pior que é na própria família 💔😥

O próximo é de Eva, com novidades nadas boas para Alejandro

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