CAP 15

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Alejandro Herrera

Eu estava no céu a coisa mais incrível da minha vida estava acontecendo em meio aquele turbilhão de altos e baixos, mas o melhor de tudo isso foi saber que eu teria uma parte minha para sempre com Eva e isso não poderia ser mudado.

Eu senti uma frustração incomum por achar que ela estava esperando um filho de outra pessoa. Uma coisa inominável estava instalado dentro de mim um misto de sentimentos que foi dissipado assim que ela começou a falar sobre o bebê eu eu senti que tinha algo ali.

Não precisou ela verbalizar que o filho era meu para que eu soubesse e ficasse exultante com a notícia.. Eu tinha muita coisa pra falar do pai dela, das coisas que ela ouvia de como eu tinha sido um babaca idiota, mas naquele momento eu só queria que o mundo parasse pra saber que eu iria ter um filho com Eva e que ela nunca mais iria fugir de mim pois agora as coisas iria mudar.

Meus olhos parecia uma cachoeira de tanatas lágrimas que descia no mix de emoções que havia virado aquele meio tempo. Pedi que Eva me falasse mais do bebê e sobre ela também me sentei pra ouvir tudo o que ela tinha a dizer mas a cena a seguir foi a pior da minha vida. Ver Eva levar a mão a barriga e começar a cair foi a dor mais agonizante que eu já senti, não sei como fui parar ao seu lado a segurando antes que ela viesse a bater a cabeça ou até mesmo a barriga no chão.

—Eva - chamei o seu nome como se ela fosse escutar, ela estava branca procurei por algum arranhão ou sangue qualquer coisa mas ela estava intacta. —Hernan... Alma —gritei por socorro eu só queria que aquela parte fosse um pesadelo.

—Minha virgem de Guadalupe.. O que você fez com ela? —Alma questionou ao ver a cena, eu a segurei nos braços já a ponto de levá-la ao médico mais próximo

—Alma por favor.. Alejandro não fez nada

—Ela ia me falar da gravidez e dela e de repente desmaio... Se eu não a seguro não sei o que teria acontecido

—Vai ficar tudo bem, Eva é forte vamos levá-lo a clínica que ela tem costume de ir

—Claro vamos.. Vamos —Alma falou - não eu não posso ir eu também tenho filhos

—Tudo bem minha irmã eu acho o lugar.. Fique com os meninos

—Hernan —Sem paciência chamei precisando que alguém abrisse a porta da casa e do carro

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Os minutos que se passaram até Hernan achar o lugar foram intermináveis eu a todo o caminho segure Eva em meus braços e toquei a sua barriga com o meu filho, se não fosse as emoçãos a flor da pele eu poderia dizer que eu até senti ele se mexer.

Quando Hernan estacionou o carro e abriu a porta eu sai em disparado até a recepção e logo estava sendo encaminhada para atendimento, por mais que tentassem me deixar de fora mão foi possível. A médica vendo que não iria conseguir me deixar de fora parou de tentar o azar.

—Está tudo bem, foi só uma queda de pressão isso se dá por fortes emoção, aborrecimento, tristeza, alegria, medo. Kaleo quem vai poder dizer melhor ja que é ele que acompanha a Senhorita Mendez —a médica franzina e de cabelos amarelados falou... Kaleo de novo aquele nome, claro que tinha que ser o filho da mãe. —Ela está despertando.. As fases dos desmaios e enjoos já passou então tudo isso só foi pelas emoções mesmo e só evitar algo que posso prejudicá-los como esforços e etc..

Aquela notícia me acalmou mais o fato de estar preste a encontrar o tal Kaleo me deixava ansioso e louco por aquilo.

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