Cap. 62

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Pov Josh 

Olhei para o endereço e no mesmo momento reconheci a casa coberta por um tecido floral.

- Tem certeza que é aqui? - Miguel olhava para a janela, vi uma lágrima escorrer por sua bochecha até chegar em seu ombro.

- Sim. - Eu não entendia porque ele insistiu que fossemos procurar Any naquela casa, mas decidi seguir seus conselhos. - Foi aqui que mataram Eleanor. - E foi quando eu compreendi.

Pri: Vamos entrar. - E foi a voz da Priscila que me leveou de volta para o mundo .

mãe: Espera. - ela abriu o porta-luvas e tirou uma arma calibre 32, meus olhos se arregalaram.

-Onde você achou isso? - Ela riu e limpou a arma com o tecido do vestido.

Mãe:  Acha que conseguiria se livrar de Dimitri sem mata-lo? Não seja tão ingênuo, agora podemos entrar. - Ainda chocado sai do carro, acompanhado por mais três pessoas, no momento em que chegamos na porta uma sensação horripilante me atingiu. Mãos tocaram meus ombros e me fizeram olhar para trás, era Miguel.

Miguel: Você precisa ser forte. - Assenti, sentindo lágrimas se formarem em meus olhos.

- E se ela já estiver... - Minha voz morreu na última palavra.

Seus braços passaram ao meu redor, no primeiro momento me assustei mas quando seus braços me apertaram relaxei.

Miguel: Ela vai estar bem, mas agora Any precisa da nossa ajuda. - Ele sussurrou em meu ouvido e logo depois me soltou. -Agora abra a porta.

Minhas mãos tocaram a maçaneta gélida e todo o meu corpo pareceu também congelar, movimentar a mão para a direita pareceu a coisa mais difícil que fiz em toda a minha vida.
Ele estava sentado no sofá floral que por muitas noites foi ocupado por mim e por Any. Na sua mão esquerda estava uma arma e na direita um punhal, o mesmo que matou minha irmã e estava destinado a matar minha filha.

Dimitri: Que bom que já chegaram, confesso que demorou um pouco mais do que o esperado mas agora podemos começar o show. - Ele sorriu e girou a arma em seu dedão.

- Onde está Any? - Minha voz vigorou sobre as outras, coberta de cólera.

Dimitri: A garotinha, bem ela não está aqui. - Ele soltou uma gargalhada e se aproximou ficando tão próximo que eu era capaz de senti sua respiração, seu olhar era frio de uma maneira doentia. - Tenho que confessar que ela tem um corpo, deliciosa. - Ele sussurrou em meu ouvido.

Dei um soco em seu rosto e o empurrei, fazendo o cair e bater suas costas contra a mesa de vidro que se espatifou no chão.

- Seu maldito! Nunca mais ouse tocar na minha mulher. - Minha mão estalou em contado com sua pele e foi quando ele apontou a arma em minha direção, me afastei sentindo minha respiração falhar.

Dimitri: Agora está com medo? - A arma encostou em minha barriga, senti todo o meu corpo gelar, o pavor corroendo minhas células.

Úrsula: Largue meu filho. - Minha mãe gritou, suas mãos trêmulas apontavam a arma na direção de Dimitri, ele riu, sua arma na direção de Dimitri, ele riu, sua risada sarcástica ecoando pela sala.

Dimitri: Atira! Vamos Úrsula ! - Lágrimas caiam do rosto da minha mãe, suas mãos tremiam de maneira espantosa.

Dimitri: Está no seu sangue, não é mesmo? Seu pai matou sua mãe, não é? Agora ele foi preso pelo Parlamento de Fiscalização Real, você nunca conseguiu perdoa-lo. Vamos atire em mim como ele atirou nela. - As lágrimas se intensificaram, ela caiu de joelhos a arma caindo próxima a seus pés. Priscila se agachou e a abraçou.

Grávida de um príncipe - beauany ( concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora