Pov Josh
Olhei para o endereço e no mesmo momento reconheci a casa coberta por um tecido floral.
- Tem certeza que é aqui? - Miguel olhava para a janela, vi uma lágrima escorrer por sua bochecha até chegar em seu ombro.
- Sim. - Eu não entendia porque ele insistiu que fossemos procurar Any naquela casa, mas decidi seguir seus conselhos. - Foi aqui que mataram Eleanor. - E foi quando eu compreendi.
Pri: Vamos entrar. - E foi a voz da Priscila que me leveou de volta para o mundo .
mãe: Espera. - ela abriu o porta-luvas e tirou uma arma calibre 32, meus olhos se arregalaram.
-Onde você achou isso? - Ela riu e limpou a arma com o tecido do vestido.
Mãe: Acha que conseguiria se livrar de Dimitri sem mata-lo? Não seja tão ingênuo, agora podemos entrar. - Ainda chocado sai do carro, acompanhado por mais três pessoas, no momento em que chegamos na porta uma sensação horripilante me atingiu. Mãos tocaram meus ombros e me fizeram olhar para trás, era Miguel.
Miguel: Você precisa ser forte. - Assenti, sentindo lágrimas se formarem em meus olhos.
- E se ela já estiver... - Minha voz morreu na última palavra.
Seus braços passaram ao meu redor, no primeiro momento me assustei mas quando seus braços me apertaram relaxei.
Miguel: Ela vai estar bem, mas agora Any precisa da nossa ajuda. - Ele sussurrou em meu ouvido e logo depois me soltou. -Agora abra a porta.
Minhas mãos tocaram a maçaneta gélida e todo o meu corpo pareceu também congelar, movimentar a mão para a direita pareceu a coisa mais difícil que fiz em toda a minha vida.
Ele estava sentado no sofá floral que por muitas noites foi ocupado por mim e por Any. Na sua mão esquerda estava uma arma e na direita um punhal, o mesmo que matou minha irmã e estava destinado a matar minha filha.Dimitri: Que bom que já chegaram, confesso que demorou um pouco mais do que o esperado mas agora podemos começar o show. - Ele sorriu e girou a arma em seu dedão.
- Onde está Any? - Minha voz vigorou sobre as outras, coberta de cólera.
Dimitri: A garotinha, bem ela não está aqui. - Ele soltou uma gargalhada e se aproximou ficando tão próximo que eu era capaz de senti sua respiração, seu olhar era frio de uma maneira doentia. - Tenho que confessar que ela tem um corpo, deliciosa. - Ele sussurrou em meu ouvido.
Dei um soco em seu rosto e o empurrei, fazendo o cair e bater suas costas contra a mesa de vidro que se espatifou no chão.
- Seu maldito! Nunca mais ouse tocar na minha mulher. - Minha mão estalou em contado com sua pele e foi quando ele apontou a arma em minha direção, me afastei sentindo minha respiração falhar.
Dimitri: Agora está com medo? - A arma encostou em minha barriga, senti todo o meu corpo gelar, o pavor corroendo minhas células.
Úrsula: Largue meu filho. - Minha mãe gritou, suas mãos trêmulas apontavam a arma na direção de Dimitri, ele riu, sua arma na direção de Dimitri, ele riu, sua risada sarcástica ecoando pela sala.
Dimitri: Atira! Vamos Úrsula ! - Lágrimas caiam do rosto da minha mãe, suas mãos tremiam de maneira espantosa.
Dimitri: Está no seu sangue, não é mesmo? Seu pai matou sua mãe, não é? Agora ele foi preso pelo Parlamento de Fiscalização Real, você nunca conseguiu perdoa-lo. Vamos atire em mim como ele atirou nela. - As lágrimas se intensificaram, ela caiu de joelhos a arma caindo próxima a seus pés. Priscila se agachou e a abraçou.