6* Não peça desculpas

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Sexo e uma opção valida quando nenhum dos lados está disposto a ceder, gostava de pensar que era uma boa forma de utilizar suas frustrações a favor de si pelo menos uma vez, de relaxar independendo do que nos acomete, estar em sicronia com nosso parceiro ao ponto de esquecer os problemas.

Mas por Deus.

Porque enquanto montava em Marcos só conseguia manter minha cabeça no contrato da próxima reunião?.

Meu namorado estava abaixo de mim, seus olhos levemente fechados e respiração ofegante, ele fazia um bico e soprava o ar com força, mordendo os lábios quando estava prestes a gemer.

Marcos em todos nossos anos de namoro jamais gemeu ou soltou um palavrão sequer, com excessão a uma vez enquanto transamos na sala e um comercial do BK apareceu, sim, SEUS OLHOS ESTAVAM NA TV, E ele gemeu quando a imagem de um Wopper dominou a tela.

Foco Melissa, tenha um orgasmo.

Voltei a observar meu namorado, seus cachos grudados na pele suada da testa e mãos firmes em minha cintura, a sensação não era avassaladora mas ainda tinha o comichão, aproveitei que seus olhos estavam fechados para tirar minha mão de seu ombro e levar ao meu clitóris.

Não tinha muita experiência com penetração, e dificilmente chegava ao pico com apenas um estímulo.

. - Porra.... Soltei finalmente entrando no clima, gostava da forma que me tocava, minha mão parecia perfeita enquanto circulava meu ponto muito bem lubrificado, fechando os dedos com força e contraindo. - Isso... Continua. As palavras eram mais para mim que para Marcos, mas foram motivacionais para que ele intensificasse seus movimentos. - Caralho... Isso.. por favor.. por favor... Inclinei a cabeça para trás, estava chegando ao limite, podia sentir meu ventre se contorcer a cada novo toque ou aperto em meu clitóris, meus dedos escorregavam estimulando ainda mais meu ventre, em um lupe de sentir prazer e aumentar o tornando continuo ao ponte de...

. - Amor. A voz de Marcos era rouca, abaixei minha cabeça, notando seus olhos abertos, os movimentos tinham cessado e sequer havia notado. - Me deixe fazer isso, tudo bem?. Pediu tirando minha mão e a colocando de volta em seu ombro, parecia focado preso em seu próprio prazer e disposto a compartilhar o mínimo.

. - Me desculpe. Respondi me deitando sob seu corpo e beijando seu pescoço, Marcos voltou com as mãos em meu quadril agora com mais força, aproveitei a posição para esfregar meu clitóris em seu ventre, me dando prazer além do comichão em senti-lo dentro de mim, ele não poderia reclamar com isso. - Me desculpe... Eu gosto de você... Gosto de você. Suspirei o fazendo aumentar o ritmo, me sentia inchada, as pausas causavam certa decepção em meu peito, me fazendo voltar para o momento e me desprender do clima que havia criado.

Ele estava quase lá, conseguia sentir, seu rosto estava vermelho e ele fazia uma careta séria, segurando e prolongando o prazer.

. - Eu te amo. Soltou com força ao gozar dentro de mim.

Mantive meu corpo parado, minha cabeça não raciocinava direito e meu orgasmo ou qualquer sensação que tentei por tanto tempo sentir havia sumido, o quarto estava em silêncio e sabia o que tinha que fazer em seguida.

E essa vai para todas as fanfics que um dia li, agradeço a mocinha virgem pelas expressões a seguir.

. - Ohh Marcos... Isso foi... Foi incrível. Me joguei para o lado forçando o oxigênio a ficar em meus pulmões, eu estava em crise mas não deixaria meu namorado achar que não foi bom, havia sido aceitável. - Caralho querido...

. - Tudo por você. Marcos respondeu me puxando para ser a conchinha menor. - Sobre o que aconteceu... Eu.. estava esperando o momento certa para dizer... Eu quero que saiba que independente dos nossos problemas, não vou embora.

Justa CausaOnde histórias criam vida. Descubra agora