Medo de temer

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amarras invisíveis
ironicamente me cegam

topor desconexo
a espera do susto, como em filme de terror

acordes melancólicos e sons de aleta vibram

recuamos...
ora, não há monstro algum?
ou seria ele a própria espera?

imaginação fértil, de criança sensível
vemos a erupção do vulcão
registros da grande devastação
cenário de humilhação

tudo a partir da vista da pequena chama de oportunidade

a vela segue derretendo
junto com a motivação,
combustível do coração e do viver

talvez seja esse o poder do álcool
poção inflamável, ilusória,

que pode nos preencher

e acender.

Diário de bordoOnde histórias criam vida. Descubra agora