VII

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Nota: (1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.
(2) Contém relação Homem x Homem, Lemon (sexo explícito entre os personagens) e Mpreg (gravidez masculina), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.
(3) Essa é uma história UA – Universo Alternativo – ou seja, ocorre numa realidade paralela e inexistente na qual TUDO pode acontecer.
(4) ATENÇÃO: este capítulo contém menção a relacionamento abusivo, se você for sensível a esta temática, não leia.

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O Salão do Trono, onde Grindelwald se reunia com Lucius e Draco, demonstrava a magnificência do palácio de Durmstrang, exibindo seu estilo sóbrio com as paredes em pedras escuras, um lustre de ouro maciço pendendo do teto, o trono estofado adornado de pedras preciosas e a mesa com as cadeiras em puro carvalho real, na qual estavam acomodados os dois Malfoy, observando alguns documentos e discutindo questões econômicas com o rei, que se encontrava em seu trono na cabeceira da mesa.

- Tenho certeza de que esses feudos são exatamente como eu espero, majestade.

- São magníficos, duque Malfoy, mas seria melhor se o senhor e seu filho acompanhassem suas produções durante algum tempo, não acha?

- Mas não podemos... – murmurou Draco, o rumo daquela conversa não lhe estava agradando.

- Ora, não se preocupe com isso – o rei interrompeu com um sorriso – os senhores podem permanecer na corte o tempo que quiserem.

- Não!

- Draco... – seu pai o encarou severamente.

- Digo, perdoe-nos, majestade, mas seria inapropriado.

- É uma pena – suspirou – Eu estava pensando em financiar algumas produções para que os senhores se acostumassem. Poderia até dar um ou outro incentivo como este, futuramente. O que acha duque Malfoy?

Os olhos de Lucius, é claro, viam apenas cifrões.

Obviamente não desperdiçaria aquela oportunidade de ganhar mais.

- É claro que nós aceitamos, majestade – se apressou a responder – Seria uma honra aceitar tamanha generosidade.

- Mas...

- Silêncio, Draco! – murmurou com a voz gélida.

- Talvez o senhor deva conversar com o seu filho, duque Malfoy, ele não parece compartilhar de seus pensamentos.

- Não se preocupe, majestade, meu filho estará de acordo com o que eu disser.

O olhar que Lucius lançava a Draco, naquele momento, deixava claro que se seu filho abrisse a boca para protestar, acabaria se arrependendo profundamente. E ainda que respeitasse seu pai como ninguém, sabendo que ganharia uma surra – com aquela bengala de prata – que o deixaria na cama por semanas, se ousasse contrariá-lo ou arruinar um de seus negócios, os pensamentos de Draco estavam centrados em Harry e no maldito conde Riddle, e no verdadeiro perigo que aquela repentina mudança para a corte poderia significar. Assim, ignorou o taxativo olhar de seu pai e se dirigiu respeitosamente ao rei:

- Como o meu pai disse, majestade, seria uma honra aceitar tal convite – começou com polidez e frieza – mas meu esposo insiste em criar nossos filhos longe da corte e eu concordo com ele, não creio que seja uma boa idéia mudá-los de ambiente de maneira tão abrupta...

- Ora, se o problema é esse eu posso resolvê-lo facilmente!

Aquele radiante sorriso de Grindelwald não agradou nem um pouco ao jovem Malfoy, mas tranqüilizou infinitamente o patriarca, que já estava prestes a calar a boca de seu filho a golpes de bengala.

Lágrimas de um Príncipe Onde histórias criam vida. Descubra agora