VIII

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Nota: (1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.
(2) Contém Homem x Homem, Lemon (sexo explícito entre os personagens) e Mpreg (gravidez masculina), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: não leia.
(3) Essa é uma história UA – Universo Alternativo – ou seja, ocorre numa realidade paralela e inexistente na qual TUDO pode acontecer.

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Duas longas semanas se passaram desde que Tom fora verificar a estadia dos Malfoy, desde o encontro do conde com Richard, e desde que Harry vira o seu maior segredo desmoronar diante de seus olhos. Cabe destacar que, desde então, Draco Malfoy, futuro duque de Slytherin e herdeiro de toda fortuna Malfoy, além de seu primo e marido, estava mais insuportável do que nunca. Apenas nos momentos em que Draco e Lucius saiam para verificar as produções dos seus feudos, Harry conseguia desfrutar de um pouco de paz e sossego na companhia de seus filhos e de suas damas de companhia, aproveitando a beleza dos arredores do palácio para esquecer um pouco dos tormentos de sua vida e dos infortúnios que, ao reconhecer o olhar decidido de Tom Riddle naquele tarde, estava certo de que ainda viriam.

- Ele não pode descobrir – murmurou, imerso em preocupação, enquanto observava seus filhos brincarem de pega-pega no jardim – seria assinar a sentença de morte da família Malfoy, de Henry, e da paz que sempre existiu entre os dois reinos.

- Não deixe as preocupações lhe afligirem, jovem príncipe.

- Minerva?

A sempre severa mulher lhe concedeu um breve sorriso. Para ela, Harry sempre seria o adorável príncipe doncel de Gryffindor que vira crescer:

- Quando se ama, não importa o que aconteça e quanto tempo leve, as coisas acabam bem.

Um olhar deprimido, porém, instalou-se na face de Harry, que se deixara recostar no colo da mulher que o vira crescer no palácio de Gryffindor e agora o acompanhava nos momentos mais difíceis de sua vida.

- Eu sempre pensei assim, mas depois de todo esse tempo, não consigo mais.

- Não diga isso, pequeno – pediu com suavidade – quando o conde Riddle esteve aqui, seus olhos brilharam cheios de vida novamente, não deixe que um nobre mimado que ainda são saiu debaixo das saias da mãe, acabe com esse brilho.

Harry não pode conter alguns risos. Era realmente inusitado ouvir a sempre correta e ríspida mulher insultar seu marido desse jeito.

- Não perca as esperanças, Harry.

- Eu...

- Não quando há pessoas dispostas a ajudá-lo – acrescentou cúmplice, o que fez o menino notar o olhar encorajador das outras duas servas que os rodeavam. Assim, com um ligeiro suspiro, ele concordou num aceno, sem conter um pequeno sorriso.

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Na manhã seguinte, um majestoso sol imperava no horizonte, momento em que Draco e Lucius saíram para visitar os feudos que deveriam ver naquele dia. O que ambos Malfoy não observaram, quando subiram em seus cavalos e seguiram à oeste, foi a sorrateira imagem do conde Riddle escondido em meio a algumas árvores que cercavam o castelo. Tom estava à espreita e quando viu seu rival e o pai deste desaparecerem pela trilha de pedra que saía dos domínios do castelo, não pensou duas vezes e se aproximou da imponente estrutura de pedras brancas.

Precisava vê-lo.

Precisava arrancar aquelas dúvidas de sua mente.

Mas acima de tudo, precisava saborear aqueles doces lábios mais uma vez.

Lágrimas de um Príncipe Onde histórias criam vida. Descubra agora