Uma Proposta sem Saída

Capítulo 1

*Diana, 7:27 am, Nova York*

O despertador toca e como sempre meu humor não está um dos melhores. Levanto depois de muita dificuldade, xingando as seis próximas gerações da humanidade e vou direto ao banheiro. Além de fazer minha higienes, pratico o meu ritual ensinado pela minha belíssima madrasta, em frente ao espelho:

- Mais um dia, e como sempre saiba você é linda, você é perfeita, ninguém poderá ousar dizer o contrário. Continue se amando hoje e sempre, porque o amor começa na autoaceitação, se você não se ama, como vai amar o próximo? Lembre-se o significado da perfeição existe, e você faz parte desses significados, agora saia desse banheiro e vá reinar e mostrar ao mundo seu pontecial!- depois de tomar meu banho, vou em direção ao meu closet.

- Princesa, eai, tá nervosa?- em resposta dou um grito de susto e depois de vê quem me atazana, me controlo para não expulsa-la da minha vida.

- CARALHO GAROTA- dramatizo um pouco, afinal, drama é o meu sobrenome- da próxima vez,  me ajuda a não querer te matar, idiota- brado escolhendo minha roupa do dia.

- Você não faria isso, irmãzinha- debocha- mas mudando de assunto, como tá o coração? Afinal é hoje que você vai assinar as papeladas.

- Eu tô surtando, Mia! Nunca pensei que fosse ficar tão nervosa na minha vida. Ansiedade tá a mil!- falo dando pulinhos de alegria, é hoje que meus sonhos começarão a se tornar realidade.

- Imagino, tô tão orgulhosa! Bom, se eu fosse você eu me apressava, você tem exatos 20 minutos para se arrumar e descer. Eu já vou descendo, tô morta de fome! Addio!- Mia fala saindo do quarto.

- Idiota- murmuro revirando os olhos, começando a me vestir.

- Eu ouvi isso - ela grita da sala e eu mostro o dedo pra o vento.

(...)

   Chegando no Trabalho, entro pela portaria com alguns olhares voltados a mim, uns de inveja e outros de medo, apenas um olhar era de raiva e decepção, o do meu assistente, não sei por que eu sou uma chefe ótima e generosíssima com todos, vou admitir que eu não sou a pessoa mais gentil do mundo,mas não sou tão ruim assim, mas que saber eu não me importo, que pensem o que quiser, a vida é minha se eu quiser,  desrespeitar o presidente, eu desrespeito. Mas chega desse assunto e vamos trabalhar.
   Entrei na minha sala e já fui sentando na minha cadeira, assim que me sentei e me virei, tinha uma pessoa na minha frente e adivinha quem era, era minha demônia preferida...

- Princesa Di, prescisamos urgentemente conversar, tá com tempo?- pergunta com uma cara nada boa e eu já estava estranhando, porque Clara nunca fica séria, apenas quando temos problemas.

- Oi demônia do meu coração, como você tá? Ah eu tô bem, obrigada por perguntar- debocho só para irrita-la, lembrem irritar Clara Alencar é a minha religião.

- Diana o assunto é sério, tem tempo para conversar?- foi aí que eu me preocupei, se fosse em um dia normal, Clara teria rebatido o meu deboche.

- Claro, então o que aconteceu?

- Seu pai me chamou para conversar

- E? Não tô entendendo

- Diana, teu pai...- foi interrompida por batidas na porta.

- Pode entrar- falo recebendo um olhar mortal.

- Sra. Montezzi, com licença, desculpe estar interrompendo mas o Marco ligou avisando que está lhe esperando na sala dele e quer a senhorita lá, agora.

- Diana vai lá, mas calma. Não inventa de surtar.

- Você tá me assustando, mas tudo bem. Diga a ele que eu já estou indo- falo indo para o elevador.