Uma dupla!( bônus 3)

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1° ao 2° mês.

Havia se passado 1 mês do nosso casamento, Rafaella caminhava pro seu segundo mês de gravidez. As vezes os enjôos apareciam, tive que trocar de perfume, porque ela simplesmente enjoou ele, pra não vê-la colocar nosso bebê pela boca ou ela não querer mais ficar próxima de mim troquei de perfume, quando estou em casa nem uso perfume. Notava que seu humor as vezes se alternava mas nada demais. Já fizemos todos os exames, a saúde de Rafaella está perfeita. Algumas recomendações da nossa obstetra, sobre alimentação. Mas nada preocupante.

3° ao 4° mês..

As alterações de humor de Rafaella estavam maiores, já perdi as contas das vezes que dormir no sofá ou no quarto de hóspedes por brigas dela sem sentido algum. As vezes a pego chorando reclamando dos hormônios. Seu ciúme redobrou. Hoje estávamos indo fazer a ultrassom, quem sabe hoje também já saberíamos o sexo do bebê.

_ Vida se for menino, você escolhe o nome e menina eu escolho o nome!- dizia minha esposa quando íamos a caminho do hospital.

_ Certo, mas podemos dar palpites no caso se não gostarmos ?

_Pode ser!- deu de ombro.

Chegamos ao consultório, fomos direcionadas ao consultório, logo depois estavamos na sala de ultrassom.

A médica passou o gel na barriga de Rafaella e passava o aparelho, eu não entendi muito pra mim era só uma mancha quando a doutora começou a nos explicar.

_Olha a cabeça, as per...- ela parou de falar.

_ Aconteceu algo doutora? - perguntei, minha esposa logo segurou minha mão, com o olhar preocupado.

_ Bom tenho novidades!- apontou para a tela.- Olhem aqui, são dois bebês.

Nesse momento meus olhos arregalados, mostravam o quão surpresa estava, minha esposa estava do mesmo jeito mais logo começou a sorrir.

_ Vamos ouvir as batidas do coração deles.

Assim que ela botou o aparelho, duas batidas surgiam como músicas nos nossos ouvidos, elas batiam em sincronismo. Eu e minha esposa nos desmachavamos em lágrimas e sorrisos.

_ Já podemos saber o sexo?- perguntei

_ Essa aqui?!- apontava para a tela- é uma mocinha e aquele que não para de se mexer, é um rapazinho.

Rafa sorria toda boba olhando para a tela do computador.

_ Vamos ter uma dupla amor!- beijei sua testa.- nossos gêmeos.

No caminho observava o sorriso imenso da minha esposa. Ela tava a cada dia mais linda.

_ Vida, me deu uma vontade de comer quiabo do jeito que você sabe fazer com chocolate por cima.- me dizia com os olhinhos brilhando e pedintes.

_ Amor! Nossa.... Quando chegar faço tá?- ela me deu um beijo na bochecha.

Rafaella tinha uns desejos estranhos, complicado as vezes de achar. Já havia saído várias vezes de madrugada, as vezes ia parar do outro lado da cidade só pra comprar algo que ela desejou.

Quando chegamos em casa, fui em direção a cozinha não podia esperar. Rafaella ligava prós nossos amigos e família marcando um almoço no sábado aqui em casa. Meus sogros e minha mãe com o tio Henry virão passar o fim de semana conosco. Aproveitaremos e contaremos a novidade a todos.

_ Amor!?- chegou na cozinha apressada.

_ Oi vida.

_ já terminou aí?

Pra sempre meu amor!(GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora