Cadelinhas!

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Pov Rafaella.

Sai da turma acompanhada de Manu, devido a ser branquinha, o local onde o idiota do Prior segurou, está muito roxo. O diretor veio analisar o local do meu braço juntamente com os pais do Prior. Creio que devem ter ido aonde Gizelly também.

_ Vai prestar queixa?- perguntou Manu, sobre o ocorrido.

_ Não vou deixar isso por aqui mesmo na escola. Ele já teve o que mereceu.

_ Minha prima é perfeita!- disse Manu batendo palmas. - Prior vai passar uns dois dias com a cara amassada.

_ E a Gi, com a cabeça inchada. - suspirei.- achei fofo e super admirei ela fazer aquilo por mim, mas também foi perigoso.

_ Ah Titchela é muito protetora Rafa, vai acontecer sempre isso. Quando ela ver que alguém que ela ama está em perigo, ela vai partir pra defender e proteger. - Manu observou se estávamos sozinha. - A Gi, presenciou várias vezes o pai dela, agredir a tia Márcia.

Levantei rapidamente a cabeça para observar cada palavra da Manu

_ Elas duas sofreram muito. Ela via sua mãe apanhar, as vezes tentou segurar o pai dela pra não deixar tocar em sua mãe. Mas ele era mais forte, afinal ela era uma criança. Por isso ela partiu pra agressão. Disse que nunca mais homem nenhum bateria em uma mulher em sua frente. - contava Manu.

_ Eu... Eu não sabia !

_ Tô te contando uma parte, um dia ela te contara tudo.

Gizelly saia da escola se aproximando do banco em que estávamos sentadas.

Pyong, Sammy e Igor se aproximaram juntos.

_Vamos pra casa?- perguntou Manu.

_ Vou esperar as meninas pra ir para o treino- falou Gizelly..

_ Negativo, tsc tsc tsc, a senhorita e eu iremos para casa. Vou cuidar de você, vamos limpar esse curativo e desabafa-lo. - disse segurando sua mão, com a voz autoritária.

_ Sim senhora patroa!

_ Alguém só é valente com os outros, mas quando a mulher fala, fica igual aqueles cachorrinhos amedrontados. - disse Bia que acabou de chegar.

_ Quem ver a Bia falando assim, mal sabe que ela morre de medo da Mari. - disse Manu, nós fazendo rir.

_ Eu? Não tenho medo da Mari! - disse Bianca estufando o peito.

_ Ah que bom saber Bianca Andrade. - disse Mari colocando as mãos na cintura olhando seria para Bia.

_ Brincadeira amor, sabe que você manda e eu obedeço. - Bia correu abraçando a namorada.

Gargal hamos com aquela cena das duas.

_ Ouviram os latidos?- disse Sammy.

_ Cadelinhas demais !- falou Pyong

Nos despedimos dos nossos amigos.

Gizelly chamou Pyong e Manu para almoçarem conosco e depois estudarmos.

Seguimos em direção a casa da Gizelly, confesso que estou um pouco nervosa. Nunca fiquei longe assim dos meus pais e muito menos fiquei na casa de namorado com a sogra. Mas serão só 4 dias, aonde vou poder ficar praticamente grudada com a minha Gi, e isso sim me deixa bem animada.

Íamos escutando a minha playlist, afinal não é muito diferente da dela.

Pov Gizelly.

Eu sei que a Rafa está nervosa, eu também estou. Afinal, nunca trouxe namoradas pra ficarem vários dias na minha casa e junto com a minha mãe. Quando namorei a Marcela, ela vinha algumas vezes, mas sempre quando a minha mãe não estava.

Ouvíamos suas músicas no carro. Confesso que esse carro já tem uns toques dela. Ela me deu um chaveiro, colocou algumas coisas dela no porta luva. Tem roupas de educação física junto das minhas no porta mala e alguns livros.

Chegamos em casa, notei que o carro da minha mãe estava aqui.

_ A mãe tá em casa! - falei soltando o sinto.

_ Ela deve tá afim de conversar pelo que rolou hoje.- disse a Rafa soltando o sinto e segurando meu rosto. - Você se encrencou pra me defender.- me deu um selinho.

_Faria de novo! Aquele idiota teve o que mereceu. - me beijou novamente._Vamos entrar.

Descemos do carro, entramos em casa e caminhei em direção a cozinha, aonde ouvia algumas vozes.

Luck veio correndo em nossa direção, Rafa o pegou no colo e enchemos o mesmo de carinho.

_ Oi mãe! Oi dona Maria!- caminhei até o balcão da cozinha.

_ Ah! Oi filha, oi Rafa!- minha mãe veio em nossa direção.

_ Oi tia Márcia! Oi dona Maria! - Rafa cumprimentou as mais velhas.

_ Não deveria tá POP'S BK mãe? - perguntei.

_ Deveria sim, se minha filha não tivesse virado o Anderson Silva e acertado um garoto na escola.- Ironizou.

_Ele mereceu! - resmuguei

_ Filha eu sei que o que ele fez foi errado, machucar a Rafa e agredir verbalmente foi o cúmulo, mas você poderia ter sido agredida com mais gravidade por aquele garoto.

_ Eu confesso que fiquei com medo!- disse Rafa me olhando.

_ Eu sei, me desculpem, no momento eu não pensei, eu agir, ele tava apertando a minha namorada mãe! Lembrei do....- senti um nó na garganta.- ... Do papai.

_ Oh filha! - minha mãe me abraçou. - Eu sei que é difícil. De alguma forma estou orgulhosa de você ter enfrentado aquele moleque. Mas espero que não aconteça, se ele provocar, ameaçar ou machucar alguns seu vocês, avisem a alguém responsável. Eu tenho um pouco de receio daquele garoto e os companheiros deles. Tenho medo dele machucar você filha e qualquer um dos que estão próximo a ti. As duas prometem pra mim?!

_ Prometemos!- falamos juntas

_ Bom subam, tomem um banho e venham almoçar, Ah e Rafa, já falei com seus pais, sua mãe disse pra você ligar.

_ Certo tia Márcia! - falou minha namorada.

_ Mãe vai almoçar com a gente? Manu e Py estão vindo.

_ Desculpem meus amores, mas tenho que voltar ao serviço! Vamos dona Maria, lhe deixo em casa.- disse minha mãe nos abraçando e logo pegando as chaves do carro, virou-se novamente em nossa direção- e juízo vocês duas viu.

Gargalhei, virei para a Rafa que sorria tímida.

_ Vamos, vou te mostrar teu quarto!

Subimos a escada, mostrei o quarto e o banheiro, minha mãe já tinha colocado as malas dela no quarto.

_ Sinta-se a vontade amor!- falei abraçando a mesma encaixando meu rosto na curva do seu pescoço, sentido seu cheiro maravilhoso.

_ Obrigada amor! - me apertou entre seus braços.- Vamos tomar um banho e esperar a Manu e o Py.

_Sim, vamos!

Levantei o rosto, lhe roubei um selinho.

Ela sorriu.

Segurou em minha cintura e eu coloquei os braços envolta da sua nuca. Começamos a nos beijar. O clima tava calmo. Nossos corpos se colaram, suas mãos apertavam a minha cintura enquanto as minhas acariciava sua nuca, passei a minha unha, senti ela arfar, apertando me mais em seu corpo.

Os meus desejos ficam mais ardentes por Rafaella, tenho vontade de sentir seu gosto por completo, seu corpo rendido ao meu.

Enfiei a mão direita por dentro da blusa de Rafa. Senti seu corpo todo arrepiar.

A sua língua dançava em minha boca, me fazendo apaixonar mais ainda em seu beijo, nos afastavamos apenas para buscar o ar. O clima estava começando a esquentar.

"Ding dong" -

"Ding dong".

A campainha tocava insistentemente.

_Droga!- exclamei







Pra sempre meu amor!(GiRafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora