O Menino Dos Sonhos

Capítulo 15

Aviso:

Antes de começarem a ler eu venho avisa para preparem o coração pois esse capitulo é o mais perfeito da fanfic até agora e quero ver discordarem, depois de lerem voltem aqui para me dizer oque acharem dele e não esqueçam de votar.

[PRAIA | domingo, 16 de fevereiro de 2020 | 07:00]

Eu e Noah passamos a noite inteira sentados na areia conversando sobre assuntos banais, brincando e rindo, estávamos tão concentrados um no outro que nem percebemos o tempo passar e o sol começar a nascer dando a deus para a lua e a noite. Se um dia, nós dois saíssemos para um encontro, não teríamos se quer um assunto, pois em nossa longa conversa esgotamos todos os tópicos que as pessoas costumam ter em um primeiro encontro, e um segundo encontro, e um terceiro encontro, e em todos os encontros, na realidade eu até já vi ele sem camisa — quando ele resolveu que seria uma boa ideia entra às quatro da manhã sem roupa blusa na água que estava congelando.

Noah e eu estamos sentados lado a lado na areia fofa da praia perto do carro dele, sobre meus ombros esta a jaqueta de Noah pois no meio da noite havia reclamado de frio e ele retirou a jaqueta e colocou sobre mim, nossos olhos estão no horizonte observando juntos a beleza do nascer do sol em silencio já que todo assunto que tínhamos morreu durante a noite em que passamos ali.

O silêncio não era cômodo e nem constrangedor, pelo contrário era tranquilo e relaxante. Parece clichê — ata, como se toda a história também não fosse —, mas naquele momento percebi que não importa se estamos em silêncio ou conversando, oque importa é o Noah esta ali ao meu lado e se ele estiver lá vai ser tudo perfeito.

Encosto minha cabeça no ombro de Noah enquanto me mantenho olhando para a paisagem, estava tudo calmo e tranquilo.

— É lindo. — Falo baixo para não ferir o delicioso silêncio que havia tomado conta de toda a praia.

— É mesmo. — Noah fala no mesmo tom de voz que eu. — Só que você é mais. — Ele fala quase em um sussurro.

Talvez ele tivesse falado tão baixo para que eu não escutasse, mas como estávamos próximos eu ouvi e isso fez minhas bochechas corarem e eu ficar envergonhada.

Não sei oque me dá, mas tenho uma vontade embora de ir embora. Talvez estivesse fugindo de tentar ficar mais apaixonada do que já estava porque não quero meu coração partido novamente.

— Acho que já esta na hora da gente ir. — Falo me levantando de uma vez só e passando a mão na minha roupa ara tira a areia.

— Porque Shiv? — Ele ergueu a cabeça me olhando e eu sorri.

— Já esta tarde Noah.

— Você quis dizer cedo né. — Ele fala brincalhão.

Dou uma risada piada sem graça do Noah.

— Palhaço, o circo não sabe oque está perdendo. — Falo com um sorriso no rosto e estendo a mão para ele se levanta. — Vamos logo Urrea.

Ele segurou a minha mão e eu o puxei fazendo ele se levantar, soltei a mão dele e comecei a andar na frente em direção ao carro.

— Mais por quê? Está tão bom aqui, por que ir embora? — Ouvi seus passos me seguindo e parei esperando ele me alcançar e então voltei a andar.

— Porque se Lamar acorda e eu não estiver em casa, vou ouvir até Jesus volta aqui e me arrebatar e isso vai demorar. — Falei olhando para Noah que olhava para mim, ele da uma risada do que eu falo.

— Nem um pouco exagerada, imagina. — Ele diz brincalhão e ri.

Eu balanço a cabeça negativamente e ele abre um grande sorriso.

Ao subimos o pequeno morro que tinha até o estacionamento onde o carro estava eu me aproximo na direção do lado passageiro do carro e percebo que Noah não vai pro lado do motorista pelo contrario se aproxima de mim com um sorriso bobo em seus lábios, olho para ele sem entender a proximidade e começo a andar para trás na intenção de me afastar dele, mas ele continua a se aproximar.

Meu corpo bate contra o carro e ele se aproxima mais fazendo com que meu corpo fique preso entre o carro e seu corpo, o sorriso não some de seus lábios, ele esta próximo de mais que consigo sentir sua respiração quente sobre meu rosto. Ele é mais alto tanto que para poder olhar em seus olhos tenho que ficar com a cabeça pouco erguida, mas por mais que tente manter meu olhar sobre seus lindos olhos verdes eles tendem a descer para seus lábios e as lembranças do beijo em seu quarto voltam a minha mente fazendo eu querer beija-lo novamente e por mais forte a vontade seja eu tento resisto bravamente.

— Já te disseram que é uma péssima mentirosa, Shiv? — Ele diz baixo quase em um sussurro para que apenas eu ouvisse mesmo com a praia toda estando completamente vazia.

Eu não respondo, não porque eu não queria mais porque eu não conseguia.

Minha respiração estava falha e meus batimentos acelerados, essa aproximação do Noah não me fazia bem.

Essa aproximação me fazia querer beija-lo, sentir os sabores e macieis de seus lábios.

Isso que ele esta fazendo comigo devia ser tortura.

Eu queria ter força para empurra-lo para longe e volta me sentir eu mesma, mas perto dele eu era a boba Shivani que sonha em viver um romance clichê.

Noah se aproxima mais fazendo seus lábios quase se encostar aos meus quando ele abaixa levemente a cabeça.

— Esqueceu como se fala pequena? — Ele fala contra meus lábios.

Sua mão vai de encontro ao rosto aonde ele com o dedão faz carinho em minha bochecha fazendo um fechar os olhos por um estante, ele afasta um fio de cabelo do meu rosto colocando ele atrás da minha orelha.

Sua mão desce do meu rosto para minha nuca aonde ele passa os dedos delicadamente fazendo carinho e aquela região se arrepia com o toque fazendo eu da uma risadinha baixa.

Eu não tinha coragem para abrir os olhos, estava sendo incrível ver como os simples toque de Noah tinham efeito sobre meu simples corpo humano.

Sua outra mão vai do meu ombro e desce por todo meu braço em toques delicados até chegar em minha mão aonde ele segura por um tempo.

Seus lábios vão em direção a minha bochecha deixando um beijo ali oque me faz suspira.

A mão dele desce até minha cintura e ele puxa em sua direção fazendo nossos corpos colarem.

Eu estava completamente imóvel de olhos fechados apenas aproveitando aquelas sensações que até a poucos segundos eram desconhecidos por mim.

Noah me tinha completamente entregue aos seus toques sem ao menos me beijar.

Então seus lábios roçam no meu fazendo eu abri um pequeno sorriso.

Então para a minha felicidade ele para com toda aquela tortura de beijo na bochecha e toques e finalmente junta nossos lábios iniciando um beijo calmo e delicado.

O gosto de menta da bala que ele havia comentado a alguns minutos invadem a minha boca quando ele pede passagem pela língua e eu libero, nossas línguas se encontram começando uma dança sincronizada.

Minha mão vai em direção ao seu cabelo bagunçando ele e matando a minha grande vontade de fazer isso desde que o vi.

Ele aperta minha cintura de leve na intenção de grudar mais nossos corpos mais isso já não era mais possível.

Para meu azar todo humano precisa de oxigênio e isso incluiu eu e Noah então quando o ar nos falta o Noah encerra o beijo e gruda nossas testas, sua mão volta acariciar novamente a minha bochecha.

Eu estava ofegante com o coração disparado, um sorriso bobo se encontrava em meu rosto, abro um pouco meu olho apenas para poder ver que isso não era um sonho e pude ver ele com um sorriso enorme nos lábios de olhos fechados tentando controlar a respiração.