Um tempo atrás eu fui colocada em um grupo de whats app, e sim está certo, eu fui colocada, um dia eu abri o what app e o grupo estava lá. Cheia de pessoas que fazem a mesmo coisa que faço.
Ate ai tudo bem, né. É bom estar cercada de pessoas que estão na mesma vibe que você, ajuda a construir network, ter com quem desabafar e dividir as dores do cotidiano. Porém ele começou a ser um excelente incitador de raiva, o que é bom.
Pois para se conhecer tem que saber o que te deixa feliz, o que te deixa triste. Preciso saber meus pontos de esplendor e os de melhoria, conhecer meus limites para so e somente só – se eu quiser é claro – supera-los.
E é sobre isso que estou a fim de discutir neste post... Quem sabe me torno uma pessoa melhor depois que por tudo para fora. E de todo coração desejo que você que está lendo se torne a melhor versão de você. Ah, mas é a melhor versão que você pode ter HOJE, pois amanhã a sua melhor versão pode ser outra totalmente diferente.
Estamos sempre em evolução. E os perfeitos não moram na terra.
MAS VOLTANDO A MINHA INFERIORIDADE...
Uns tempos atrás, eu já havia silenciado o grupo, mesmo por que se eu abrir minha boca para falar qualquer coisa. Serei apedrejada que nem o Judas. E para mim Judas foi apedrejado e não enforcado, mas isso é história para outro textão.
Já que se você ler o currículo, bio, perfil, capivara de qualquer integrante do grupo e não precisa ser o mais ortodoxo, pode ser qualquer um e se pegar o meu. Vai descobrir que eu sou o Judas, ovelha negra, o herege do grupo.
E está tudo bem, cada qual com seu igual, tá tudo bem. Podemos divergir na igualdade. Nem todo chefe de cozinha odeia micro-ondas. Conquanto o que me levou a escrever não foi nem os chefes de cozinha e nem os adeptos de micro-ondas.
Mais o esforço de alguns chefes de cozinhas em criticar os micro-ondas. Nada contra eu também tenho os meus desgostos e inquietações. Uma delas me fez escrever hoje. O problema também não é o mimimi dos contras e dos a favores, mas o tempo perdido ao faze-lo.
A minha inquietação está em como interpreto a publicação. Quando vejo alguma publicação, fico comparando a minha "vida" com a da pessoa. E compreendo que comparação é algo ruim, mas eu fico imaginando quanto tempo a pessoa perdeu até o post que a deixou bravinha brotar na time line dela.
O tempo que ela perdeu e a instabilidade corporal causada pela raiva desprendida para fazer a publicação e sim entrar em contato com bastante "bereba" envolvida, já que em nenhum post se vê a pessoa se questionando.
"Por que isso me atinge?"
"Por que me sinto assim?"
E o tempo que ela perdeu envolvendo, distribuindo, comentando e concordando com amigos na postagem.
Ai você me pergunta, ta Nina o que lhe atinge nisso. E eu te respondo...
É ter 3298435000 para desenvolver, ler, assistir, compreender, priorizar, fazer e assimilar.... E ser agraciada por esse tipo de postagem maravilhosa em meu "tempo de folga" de pessoas que estimava ser cultas, bem resolvidas, com inteligência emocional elevadíssima. Se mostrando com a manha de uma criancinha após ser negado um doce é muito para mim.
E depois de tudo isso preciso rever minha autoestima e compreender que nem tudo que parece ser realmente é.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O céu é azul, o amor é lindo....
AdventureO que são sketches? Capa de Título de José Roberto Marques