Amarras - VHope

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Taehyung sentiu uma descarga elétrica percorrendo seu corpo da cabeça aos pés, ativando toda sua capacidade mental diante da fala de Hoseok. Parecia que seu cérebro só precisava ouvir aquela permissão para que tudo ao seu redor se conectasse.

Com um movimento brusco, afastou-se e pegou os dois roupões derrubados no chão. A faixa usada na cintura de um deles foi removida com força. Hoseok o esperava com um sorriso curioso que imediatamente se transformou em cúmplice ao abaixar os braços, ainda mantendo-os unidos. Ele havia entendido imediatamente a ideia dele e com prazer viu seus pulsos sendo amarrados. O próprio toque firme do tecido macio contra sua pele lhe causava certo prazer, e estar completamente rendido ia aumentando a excitação ainda mais.

Taehyung puxou os braços amarrados por cima da cabeça de Hoseok e com o restante do tecido, prendeu os pulsos do outro na cabeceira da cama. O corpo de Hoseok sempre o atraíra, mas vê-lo inteiramente entregue a seu controle era ainda mais excitante para Taehyung. Os dois compartilhavam sorrisos maliciosos e Hoseok tremia em antecipação ao que viria a seguir.

Taehyung arrancou a faixa do outro roupão.

-Você gosta de olhar, não gosta?

Hoseok apenas sacudiu a cabeça confirmando que sim, gostava de olhar. Em especial, gostava de olhar Taehyung se masturbando para ele, gostava de vê-lo pelo espelho durante o sexo e gostava de ver cada uma das reações do outro ao que ele fazia.

-Mas hoje você vai só sentir.

Taehyung cuidadosamente vendou os olhos de Hoseok, beijando-o nos lábios ao ver que mesmo tendo pedido antes por aquilo, agora ele estava um pouco apreensivo, com o corpo tenso.

-Não se preocupe. Eu vou cuidar de você, hyung. Você só vai sentir coisas que gosta.

Hoseok sentia que Taehyung tinha se afastado dele, e depois, pelo modo como o colchão afundava no espaço entre suas pernas, sabia que ele estava ali novamente. Primeiro as mãos dele seguraram atrás de seus joelhos, flexionando-os e afastando-os. Hoseok sentia-se vulnerável mas era exatamente aquela sensação que o deixava mais excitado. Em seguida, ouviu sons de líquido e das palmas de Taehyung se esfregando uma na outra.

A mão quente envolveu seu pênis, e o massageou de baixo para cima. O óleo aquecido fazia a pele de Taehyung deslizar contra a sua tão confortavelmente que seus músculos tensos se soltaram imediatamente e ele prendeu um gemido quando finalmente os dedos de Taehyung envolveram a glande.

-Eu não quero que você segure nada, hyung. Pode gemer e gritar bem alto. É uma ordem.

Hoseok relaxou os lábios e a garganta, deixando que todos os sons escapassem por ali livremente.

-Obediente. - Taehyung elogiou - Está merecendo uma recompensa! Acho que você vai gostar.

A mão de Taehyung deslizou pelos testículos, passou pelo períneo deixando um rastro oleoso por onde passava e chegou à entrada do ânus. Um dedo entrou ali sem cerimônia e Hoseok se abriu mais para ele, sentindo um arrepio que percorria todo seu corpo. Taehyung manteve o movimento lento mas constane e Hoseok sentiu a sutil sensação de mais óleo escorrendo por ali. Dessa vez o líquido estava um pouco mais frio, mas em maior quantidade, tanto que logo sentiu-o escorrendo em sua virilha e entre as nádegas, e enquanto Taehyung o estimulava num ritmo mais constante, ele não conseguia distinguir exatamente onde mais havia óleo ou em que direção ele escorria. Por mais sutil que fosse, aquilo tudo o atiçava ainda mais. Taehyung tirou o dedo de dentro do outro e logo as mãos dele estavam novamente atrás dos joelhos de Hoseok, erguendo suas pernas. E em seguida o mais velho sentiu a inconfundível e nova sensação de Taehyung duro e quente esfregando-se nele em meio à pele escorregadia entre suas pernas. O corpo de Taehyung ia se aproximando do dele e logo o tronco dos dois estava próximo. Sem usar as mãos, Taehyung ia se conduzindo, a glande ia deslizando pelo períneo, entre as nádegas e ocasionalmente encontrando a entrada onde queria entrar. Hoseok se retraía ao sentir aquele encaixe assustadoramente perfeito e confortável, mas Taehyung retirava-se e voltava a mover o quadril lentamente, deixando-se estimular ao mesmo tempo que estimulava o outro.