sᴄʜᴏᴏʟ ғᴏʀ ʜɪᴅᴅᴇɴ ᴄʀᴇᴀᴛᴜʀᴇs ᴏғ ɢᴏᴏᴅ ᴀɴᴅ ᴇᴠɪʟ

001

Castiel estava ansioso.

Ele havia acabado de receber sua carta de admissão na escola para criaturas sobrenaturais. Ele havia ficado feliz que conhecia um lugar novo, mais anjos como ele, criaturas diferentes...

Mas seus pais não pareciam tão alegres assim.

Ele estava sentado em sua cama enquanto sua mãe penteava delicadamente suas penas e seu pai o olhava preocupado. Ele também podia sentir a tensão de sua mãe atrás de si.

-Qual é, vocês me olham como se eu estivesse indo para o abate - revira os olhos.

- Como podemos saber de que lá não é o próprio abatedouro? - sua mãe pergunta.

- Mãe! - Castiel se vira para a mesma enquanto ela se senta ao seu lado.

Seu pai pigarreia.

- O que sua mãe quis dizer é que escolas são sempre um perigo. Ainda mais esta escola que só contém criaturas com poderes reais e sobrenaturais.

- Mas pai, eu sou imortal, não sou? Então qual o problema? - Castiel pergunta docemente com um sorriso.

Seus pais se entreolham preocupados.

- Filho, você é imortal para os mais fracos que existem, como os humanos por exemplo. Os humanos jamais poderão te ferir, você está acima deles. Mas... Há sempre criaturas maléficas, que nasceram para fazer o mal, deve evitar essas criaturas. Nós temos o poder da salvação e do bem, eles têm o poder da destruição e do mal. Somos opostos - seu pai diz olhando seus olhos.

- Que criaturas são essas, pai?

- Demônios, filho. Eles geralmente tem a mesma força que nós, com algumas habilidades extras... Mas há os que são mais poderosos.

- Como eu identifico um? - pergunta Cas curioso e um pouco amedrontado.

- Demônios são sombrios e sarcásticos. Eles geralmente estão sempre com um sorriso no rosto, adoram roupas escuras e seus olhos são negros. Você saberá quando ver. Fique longe de demônios, Castiel. Eles são traiçoeiros, não ache que pode ser amigo de um deles, estará pedindo para morrer, filho - sua mãe lhe diz.

Castiel fica calado por um momento, pensando no que sua mãe disse.

-Mas e se existir um demônio... Sabe, bom? - ele pergunta hesitante.

Ângela olhou para Chuck preocupada.

-Chuck, não podemos deixar ele sem estudar mesmo? Ou colocar ele em uma escola para anjos sei lá...

-Querida, não existe outra escola para seres sobrenaturais, essa é a única, virão seres do mundo inteiro para essa escola - ele suspira - E além do mais, eu confio no meu filho - ele olha amoroso para Castiel.

Castiel retribui o sorriso do seu pai.

-Obrigado pai, não irei decepcionar - o moreno deu um sorriso confiante ao pai.

Chuck bagunçou os cabelos do menor dando um sorriso.

-Mas... Mãe, pai... - o moreno parecia nervoso - M-Minhas asas... Os outros anjos vão...

-Castiel! - Ângela o repreendeu e pegou nas mãos do filho, as apertando e olhando para os olhos azuis do mesmo - Filho, ninguém vai falar mal das suas asas, elas são lindas! - sua mãe fala com um sorriso.

-São as asas mais lindas que nós já vimos, e o melhor é que elas são únicas, filho. Se algum anjo fizer algum comentário maldoso sobre suas asas, eles estarão com inveja, filho. Você apenas... Nasceu com a sorte de ter asas negras. - seu pai dizia.