Ele vai morrer

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Oie gente, vocês foram bem relutantes na ideia de matar um personagem que vocês gostam, então Connor vai viver mais um tempo, sim eu ia matar ele, eu sei que ele vai embora, mas tinha pensado em matar ele antes

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Abro os olhos e vejo que estou em um lugar que não é meu apartamento, olho para os lado e vejo o Marcel na poltrona e  um cobertor em cima de mim, que fofo, mas porque ele dormiu na poltrona

Me levanto devagar para não acordar ele e saio, vou para o meu apartamento, limpo toda a sujeira dos pratos com cuidado para não me cortar de novo, e vou tomar um banho, quando eu saio pego o meu celular e vejo que estou 20 minutos atrasada

- Mas que droga - digo pra mim mesma, coloco a roupa, pego minhas coisas e saio correndo para o elevador , que parece demorar um século até chegar na garagem

Corro para o carro e dou a partida, chego no hospital e entro pelo PS, assim que passo pelas portas vejo April conversando com um médico que eu não reconheço, me aproximo deles e escuto 

- Essa doutora Blood sempre se atrasa? Eu já vi sobre ela no jornal deve ser mais uma garota mimada que tem tudo o quer de mão beijada - ele diz e eu ergo a sobrancelha e April desvia o olhar dele pra mim - Ela está atrás de mim não é? - ele pergunta e ela concorda e ele se vira e vejo que é o Marcel 

- Caramba Marcel, achei que tínhamos nos dado bem ontem - digo e April me olha com uma pergunta estampada na cara - Não April não dormi com ele, e não precisa colocar isso no seu grupo de fofoca - digo

- Você é a doutora Blood? - pergunta o Marcel 

- Sim, mas ninguém me chama assim, todo mundo me chama de TC, só uma pessoa me chama assim - digo 

- Doutora Blood - fala Peter aparecendo do meu lado

- Só ele me chama assim - digo - Promotor, veio me acusar de algo? já digo que não fui eu e eu tenho um alibe 

- Ela estava comigo a noite toda, muito bêbada  para constar - fala o Marcel de imediato 

- Não vim te prender, Connor disse pra eu voltar e ver como está a cicatrização dos pontos - ele diz 

- Muito bem, pode entrar naquele leito - digo apontando para um vazio - e tirar a camisa, eu já vou, até mais tarde Marcel - digo 

- Mandona como sempre - fala o Peter me fazendo rir, vou até a sala dos médicos, guardo minhas coisas, me troco e vou atender o Peter.

- Vamos ver isso - digo colocando as luvas 

- Seu noivo sabe que dormiu com outro homem? - ele pergunta 

- Não sou mais noiva e não dormimos juntos, ele é meu vizinho - digo - Sua cicatrização está muito boa, já pode voltar ao trabalho, só evita tomar outro tiro ou uma facada, como está a investigação? - pergunto 

- Estamos investigando, temos alguns suspeitos, acho que vou precisar que você deponha, tudo bem por você? - ele pergunta 

- Tudo bem - digo 

- TC, quero que veja uma coisa - fala o Marcel aparecendo 

- Até a próxima promotor - digo saindo, acompanho Marcel até a sala dos médicos e lá encontro Connor 

- TC, ainda bem que veio, olha isso - ele diz me entregando uma chapa, coloco contra a luz e vejo uma massa em volta do coração 

- É um belo tumor - digo 

No ritmo de ChicagoOnde histórias criam vida. Descubra agora