Essa mulher é uma cobra

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-Então Will onde eu posso esperar? - pergunto

-Vamos tomar um café, eu to precisando - ele diz 

-Tudo bem, mas você paga, eu meio que fugi do quartel, todas as minhas coisas ficaram lá - digo

-O que? - ele pergunta e eu dou de ombros - Ah vamos logo, alias de quem é essa roupa ai?

-As minhas estavam molhadas- digo dando de ombros - Vou pegar uma mesa, você pede o café - digo e vou me sentar em uma das mesas vazias logo ele volta e diz

-Olha quem eu achei - ele diz quando eu olho ele está com o Connor, qual é esse cara não faz nada o dia todo? penso comigo mesma

-Vejo que gostou do meu moletom de como você disse, de girafa - ele diz se sentando

-Eu meio que fugi do quartel, não deu tempo de trocar de roupa - digo dando de ombros, Will me entrega o meu café e ambos sentam nas cadeiras

-Por que? - pergunta o Connor

-Discuti com o Severide sobre um paciente, ele disse algo que me incomodou e eu sai da sala, Jay me trouxe para cá para ver se o menino está bem - digo

- E ele está bem? - pergunta Connor e eu respiro fundo

-TC acha que ele tem um tumor, mandamos ele para a tomo - fala o Will

- Que droga - ele diz

-TC, estão me bipando, preciso ir ver outro paciente - ele diz se levantando com relutância

-Pode ir, eu fico com ela, minha próxima cirurgia é em meia hora - fala o Connor, Will concorda e sai correndo

-Que droga ele é só uma criança, ele não fez nada para merecer isso - digo batendo na mesa

-Calma TC, você nem sabe se é isso mesmo- fala o Connor - Pode ser alguma outra coisa

-Acho difícil, ele está reclamando de muita dor de cabeça e desmaiou, foi sozinho e rápido - digo - O pai dele ficou tão aliviado quando o menino voltou

-Ei, o menino vai ficar bem, não pensa pelo lado negativo okay? - ele diz e me puxa para um abraço, antes que eu fale qualquer coisa a médica loira se aproxima de nós

- Oie Connor, oi, desculpa eu não sei o seu nome - ela diz e eu me afasto do abraço do Connor

-TC, e eu também não sei o seu - digo

- eu sou a doutora Ava Bekker - ela diz e se senta sem ser convidada, que folgada penso comigo mesma, sinto que Connor ficou tenso do meu lado

-Então TC, o que você faz? - ela pergunta, e eu acho que eu detectei um grau de superioridade vindo da parte dela e acho que Connor também sentiu

-Realmente, nunca falamos disso TC- fala o Connor

- Querem mesmo saber isso? - pergunto com um pouco de desdem

-Claro, quero saber sobre a garota que abala o grupo do hospital sem nem trabalhar aqui - fala a doutora

- Tudo bem, se você quer tanto saber, lá vai, sou médica militar e ranger - digo dando de ombros

-Isso explica tantas cicatrizes, foi assim que conheceu o Jay? - pergunto o Connor

-Conheci ele no treinamento de rangers, eu era a única mulher no meu grupo e uns caras ficavam implicando comigo, o Mouse e o Jay e mais um amigo nosso deram uma dura neles e viramos todos amigos, servimos juntos algumas vezes - digo

-Uau, e você ainda vai pra lá? - pergunta a doutora sem animação nenhuma

- As vezes eu vou, voltei de uma missão esse ano, médica em um grupo de refugiados - digo

No ritmo de ChicagoOnde histórias criam vida. Descubra agora