Capítulo 2: Segunda Pétala

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SEGUNDA PÉTALA

Seu primeiro dia após receber a noticia de estar com uma doença causada por um amor unilateral havia sido o mais miserável de sua vida. Não apenas por causa da choradeira de sua mãe e de Uraraka ou de ver Todoroki sorrindo para a namorada enquanto ele morria literalmente de amor por ele, mas sim pela mensagem que recebera após um banho longo que precisou depois de chagar em casa. A mensagem não era de ninguém mais, ninguém menos que Todoroki Shoto. O conteúdo era : "Você está bem?". Enquanto lia aquela simples pergunta um turbilhão de sentimentos o atingiu. Chegou até a digitar "Claro, eu só vou morrer da que alguns dias e a culpa é sua."

Obviamente não mandou a mensagem.

Não era culpa dele. Midoriya não podia ser simplesmente tomado pela irritação que estava sentindo. Pois não passava de uma irritação sem fundamentos e inútil que não podia jogar em cima de ninguém, principalmente dele. Mas seria mentira dizer que não sentiu pesar em digitar um simples "estou bem" em resposta.

A culpa não era de ninguém. Era nisso que queria acreditar. Mas ao decorrer dos dias ficava mais claro que a culpa era dele mesmo. Afinal era sua escolha. Foi sua escolha naquele dia em que seu coração bateu aceleradamente pela primeira vez pelo garoto. Sabia que Todoroki era inalcançável. Sabia que ele era apenas um amigo, mas ainda assim. Naquele dia...

1 ANO E MEIO ANTES

Era a primeira festa que Midoriya ia desde que começou seu ensino médio, então não era de se espantar que o garoto estivesse muito surpreso e ansioso. O lugar em questão, a casa de um colega que recentemente se aproximou, estava rasoavelmente cheio. Além do pessoal da própria sala haviam outras pessoas, que mais tarde Iida contou ser as outras salas do primeiro ano.

A música estava alta e os adolescentes dançavam animados por todos os lugares. Midoriya a princípio não soube como se sentir, ainda mais ao ver um grupo de amigos passar com cervejas na mão.

— Cerveja? Uraraka, você tinha dito que não teria bebidas! — Grita Izuku.

Não era como se não tivesse esperado uma festa livre de "problemas", mas ainda assim não se sentia confortável perto de adolescentes bêbados achando que só podiam se divertir com a ajuda do álcool.

A verdade era que Midoriya não gostava de festas em geral, desde as infantis às mais adultas.

Sim, ele era o típico adolescente clichê que odiava festas. E apesar de querer muito gostar de coisas mais sociáveis não conseguia deixar de amar ficar sozinho assistindo um filme de super-herói ou alguma nova série da Netflix.

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