Dentro da caixa de aço que denominamos como elevador, novamente me lembro de John C. Maxell.
No livro, "Vencendo com as pessoas", ele retrata a metáfora do elevador, ela basicamente se constitui da seguinte forma:
Nossos relacionamentos com as pessoas, são comparáveis com um indivíduo que, ao entra no elevador, em um determinado andar, apertar o botão que estabelece se irá descer ou subir.
Assim somos nós, o botão de subir e descer, são como a escolhas de elevar ou rebaixar alguém em nosso convívio, elogiamos, ou criticamos, confiamos, ou desconfiamos, ajudamos, ou abandonamos.
Fico pensando quantas vezes eu apertei o botão de descer, quando na verdade, deveria ser o botão de subir.
Depois de um certo tempo, se torna um perverso hábito, acabamos vivendo no automático, nos tornando indivíduos mesquinhos e julgadores de tudo e todos.
Quando o elevador se abre, saiu rapidamente em direção a saída, não me importo de passar por cristiano, nosso porteiro, sem lhe dar meu tradicional olá, Como normalmente faria.
A questão é que, hoje não é um dia rotineiro, habitual, comum, ramerrameiro, desconfio que não haverá mais dias assim.
Olho para para cima, avisto um céu cinza e nebuloso, até Deus parece está triste que fará os céus chorarem, espero que não tenha trovões, se tiver, saberei que o Todo Poderoso está bastante bravo, eu entendo, também estou brava comigo.
Em apenas alguns passos, chego ao meu destino, o antigo playground do parque.
Apesar de haver vários brinquedos naquele espaço, alguns até enferrujados, podendo ocasionar tétano em alguém, o meu olhar se prende apenas em um brinquedo, o balanço.
Me aproximo e toco nas correntes, fazendo um leve barulho, me sento e fico alí, imóvel, estática.
Inerte fisicamente, mas dentro do meu ser, viajo entre o passado e o presente nas minhas recordações, em que o balanço foi meu fiel telespectador.
Um balanço de histórias, aventuras, confissões, segredos, e acredite se quiser, já foi palco de épicas batalhas.
Sorrio diante desses feitos memoráveis que o ilustre balanço teve a honra de presenciar.
No entanto, meu sorriso some em um piscar de olhos, assim que minha mente é assombrada pela assustadora reminiscência.
Não há ninguém no outro balanço, estou sozinha, solitária, há apenas a ausência, ausência de alguém, ausência de...
Nota da Autora
Oi pessoas mais especiais do universo!❤️❤️❤️
Como prometido, eu voltei, está aqui uma prévia do que vem por aí.
Espero de todo coração que essa história venha nos ajudar e nos edificar.
Saibam que vocês, meus queridos leitores, estão em minhas orações diárias.
Um forte abraço, fiquem com Deus.
Nos vemos!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O que ɑs pɑlɑvrɑs nα̃o disserɑm
SpiritualePara Hannah, uma jovem que tem um palíndromo como nome, gosta de palavras foi algo natural, sem esforço, ou pressão dos adultos. Familiarizada com conceitos dos mais variados termos, ela não vacilaria se alguém lhe perguntasse o significado de quais...